You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}

CAPÍTULO 44

Felicidade.

Uma palavra. Dez letras.

Se me perguntassem a alguns meses o que essa palavra significa, eu responderia com outra palavra. Boceta. Mas hoje, se me fizessem a mesma pergunta, eu responderia calmamente, sem hesitar, que para mim, felicidade é sinônimo de Josephine Living.

Observo como Jax coloca uma vagem no nariz e Jo o repreende acertando-o no braço. Ele sorri para ela, comendo a vagem em seguida. Faço uma careta de nojo, mas sorrio por fim. Jax sabe ser infantil às vezes. Blake, Ash e Ryan engatam uma conversa sobre o festival que será daqui algumas semanas, discutindo possíveis músicas e novos arranjos.

Jo segura minha perna por baixo da mesa, enquanto conversa com seu primo, um gesto automático e depois me olha com aquele sorriso estampado que tanto amo. Tudo parece no lugar. Por fim, parece que encontrei a felicidade. Jo mostrou-me isso. Tudo está tão certo. Saio das minhas divagações de maricas sobre felicidade, quando a voz de Jo enche meus ouvidos.

—... Hero disse que vamos sair amanhã cedo.

— Amanhã cedo? — Pergunto confuso.

— Sim, Hero. O dia de ação de graças, comunidade, meu pai, viagem. — Ela cita para recordar-me.

— Ah sim, certo. Isso. Vamos amanhã cedo.

Ela sorri engraçada e revira os olhos.

— Iremos logo atrás. — Ash diz.

— Perfeito! — Ela bate palmas animadas.

Ainda estou inseguro sobre o feriado. Mas Jo convenceu-me que não há nada de mais, que não há uma etiqueta para ser seguida. Que o dia de ação de graças é o momento de reunir a família. Relembrar velhos momentos e agradecer a Deus.

— Precisamos levar alguma coisa, Jo? — Blake pergunta.

— Oh não, não. Max e Matt já levaram tudo que preciso para preparar o jantar. — Ela suspira.

— Mal posso esperar para amanhã. Não é, Hero?

— O que? Ah sim, claro. Eu mal posso esperar.

Com certeza.

Uhul!

Viram como estou empolgado?

⭐

A quinta-feira amanhece com Jo ansiosa. Ainda estava escuro quando a ouvi movimentar-se pelo quarto. Aparentemente, ela não havia dormido muito na noite anterior.

Assim como eu, mas no meu caso, eu estava mais apreensivo do que ansioso. Ainda com um olho fechado, andei cambaleante até ela, que estava no closet, provavelmente, conferindo nossas malas e a peguei no colo. Ela gritou surpresa, mas não reclamou quando a levei de volta para cama.

— Não temos tempo para dormir, Hero.

Olhando no relógio na cabeceira da cama, constatei que faltava uma hora para o sol nascer e três horas para que pudéssemos encontrar com os caras e partíssemos para a comunidade.

— Temos tempo suficiente para muita coisa, amor. — Disse malicioso. Arranho minha barba por suas costelas e ela ri gostosamente.

— Não! Eu tenho cócegas aí! — Ela alerta entre risos.

— Você não quer sorri? — Pergunto malicioso. — Então a farei gritar.

Sussurro em seu ouvido quando introduzo uma mão em seu vestido, que havia levantado até a altura dos seios quando a coloquei na cama e aperto seu seio. Ela geme e eu aproveito para morder sua clavícula levemente.