You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}

CAPÍTULO 56

— Oh meu Deus... você... vocês.

Ela fica sem palavras, mas observa cada detalhe da nossa decoração. Caminhando até a árvore ela toca levemente em seus galhos, depois o faz em uma bolinha vermelha que está pendurada no galho. E colocando as mãos no rosto, ela chora.

Assustado, eu corro até ela.

— Jo eu... desculpe-me. Olha, podemos mudar tudo. Eu só queria fazer uma surpresa eu não sabia... eu.

Não sei como consolá-la, parece que a cada palavra que sai da minha boca, mais lágrimas caem de seus olhos. Os caras se olham confusos, também sem saber o que fazer. Ainda chorando, ela me abraça, enterrando seu rosto em minha camisa.

Eu a pego no colo, como uma criança e sento-me no sofá.

— Shhh. — Digo, acariciando suas costas. — Está tudo bem, querida. Vamos fazer melhor, eu juro. Diga-nos como quer sua árvore de natal.

Fungando, ela tira o rosto do meu peito e me encara com o rosto vermelho marcado por lágrimas.

— Isso foi tão lindo. — Diz antes de me beijar.

Eu fico surpreso com sua reação, mas retribuo o beijo, mesmo que ainda não esteja entendendo nada. Quando ela retira seus lábios dos meus, me encara sorrindo amplamente. Olho para Blake, Ash, Ryan e Jax, que estão tão confusos quanto eu.

— Eu amei. — Ela diz.

— Você gostou? — Pergunto duvidoso. — Mas então... por que chorou?

Ela segura meu rosto com as pequenas e delicadas mãos ao dizer.

— Chorei de emoção. Isso foi... — Ela suspira — tão lindo. Eu não esperava algo assim.

Eu sorrio aliviado antes de roubar sua boca em um beijo apaixonado.

— Os meninos ajudaram-me. — Digo.

— Oh, sim? — Exclama pulando do meu colo.

E eu sinto sua falta instantaneamente, mesmo que ela esteja em pé na minha frente. Ela corre até Blake e o abraça agradecida. Eu fecho minha cara com a cena. Mas que porra...

Seguro meu impulso de puxá-la para mim, quando seus braços rodeiam a cintura do outro homem. E quero socar algo quando ela faz o mesmo com o resto da banda. Respiro fundo tentando controlar meus ciúmes que, na verdade, contém muita inveja envolvida.

Já que eu queria estar abraçando-a agora.

Por isso, que quando ela percebe minha tensão e vem até mim, me abraçando, eu me derreto e a aperto com força em meus braços, como que para grudá-la em mim. Fundi-la em minha pele.

— Hero... eu estou sem fôlego.

— Oh. — Digo ainda abraçando-a, mas agora com menos força. — Desculpe. — Peço, envergonhado.

— Tudo bem. — Ela sorri.

Eu amo esse sorriso. Eu amo tudo nela. Virando-se para Jax ela pergunta.

— Então, a música tocou duas vezes hoje? — Ela pergunta.

Ele fecha a cara em uma careta.

— Não. — Diz simplesmente. — Mas isso é porque estamos em época de natal e as pessoas só querem ouvir canções natalinas. Aposto que se gravássemos um vídeo cantando Dingo Bell Rocks, somente de cueca para causar polêmica, faria mais sucesso.

— O quê? — Jo o olha entre incrédula e divertida.

Igual a todos na sala. Observo Jax por um momento e quando vejo seus olhos brilharem como se tivesse acabado de descobrir a cura para o câncer eu entro em alerta.