CAPÍTULO 45

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Voltamos para a sala e Jo avisa que irá sair rapidamente.

— Irei chamar Max e Matt! — Diz antes de correr para fora.

Eu a observo ir, segurando o impulso de segui-la, sentindo-me só e desamparado nesse ambiente que não é o meu. Os caras acomodam-se no sofá feito de madeira, com almofadas feitas à mão. E eu permaneço parado perto da porta.

— Filho, sente-se conosco. Saia de perto da porta ou vou achar que está querendo fugir. — Bernard comenta divertido.

Se ele soubesse que está mais do que certo... Eu ando até uma cadeira e sento-me nela, com as costas rígidas, não consigo relaxar.

— Então Hero, o que faz para viver?

— Tio Bernard, ele é o vocalista da minha banda. — Jax responde por mim.

— Eu perguntei a você? — O pai de Jo o repreende.

Ao gesto negativo de Jax, eu respondo.

— Eu canto para viver. — Respondo secamente, já imaginando o julgamento que ele irá fazer.

— Você faz música? Que magnífico. — Ele diz encantado. — Irá cantar para nós, certo?

Surpreendido, eu fico sem palavras.

— Eu... eu, sim, claro, se o senhor quiser.

—Não me chame de senhor, filho. Pode me chamar de Bernard ou pai. Já que quando se casar com Jo, se tornará meu filho, certo? — Ele interroga com as sobrancelhas arqueadas. E eu vejo sobre as entrelinhas a pergunta, suas intenções são sérias com Jo? Você irá casar com ela?

— Sim. Certo. — Respondo, começando a relaxar.

— Perfeito.

Jo entra na sala acompanhada dos gêmeos que me olham com uma careta. Bernard percebe e os repreende.

— Max e Matt, eu posso sabe o que está acontecendo aqui?

— Nada, tio Bernard. — Eles respondem em uníssono.

— Vejo que conhecem meu filho Hero. — Ele indica-me com a mão.

Um nó forma em minha garganta, mas mantenho-me impassível ou eu tento, já que Jo com os olhos brilhantes vem em minha direção e senta em meu colo, me abraçando.

— Sim, o conhecemos. — Max responde.

— Seja gentil com ele, agora ele é da família.

— Sim, senhor. — Eles respondem antes de virar e entrar em uma porta, do que eu suponho ser a cozinha.

Agora percebo que estão com as mãos cheias de sacolas. Eles voltam e saem da casa, retornando em seguida com mais sacolas.

— Jo, eu acho melhor você sentar no sofá. — Eu sussurro em seu ouvido, incomodado com o olhar de seu pai sobre nós.

— Está me expulsando do seu colo? — Ela pergunta, incrédula.

— É só que... seu pai está olhando e...

— Não estamos fazendo nada demais, amor. — Ela diz suavemente. — Ele está observando como você age comigo.

— Eu ainda não acho certo.

— Mas que pudor é esse? — Ela se diverte. — Onde está Hero fodido Fiennes? — Diz meu nome imitando uma voz grossa.

— Hero fodido Fiennes está querendo passar uma boa impressão a seu sogro.

Ela levanta do meu colo com as mãos para o alto.

— Oh, tudo bem, senhor boa impressão. Está pensando que não gostaria de ver alguém agindo assim com a sua própria filha, certo?

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora