Hoje acordei com uma disposição, até então, desconhecida para mim. Acordei me sentido leve e feliz, como a muito não sentia. Até músicas novas comecei a escrever. Tudo por conta do anjo loiro.
Josephine.
Quando ela beijou minha bochecha ontem, levou todo meu autocontrole para não tomar posse de sua boca e enfiar minha língua em sua goela. Agora, indo em direção a seu apartamento, penso em como será seu gosto. E prometo para mim mesmo, descobri-lo em breve.
O porteiro incompetente deixa-me entrar e eu me pergunto, ele nunca dorme? Todas as vezes que vim aqui, em vários horários diferentes, era sempre ele a estar na portaria.
Foda-se, não é como se eu me importasse com a merda de vida dele, mas no momento em que sua incompetência coloca a vida de Jo em risco, eu me importo.
Mais uma vez a ideia de chamá-la para morar comigo passa pela minha cabeça. Caralho, quantas semanas tem que a conheço? Uma!
Só a conheço há sete dias! Mas já ajo como se fosse uma vida. Na verdade, eu sinto como se fosse uma vida. Durante essa semana criamos um acervo com muitas histórias, não posso nem pensar nas que protagonizaremos em um mês.
E se em um mês não sair do campo da amizade, não me chamo Hero Fodido Fiennes Tiffin.
★
Como ontem, ao chegar ao seu apartamento sou recebido por Max, que me encara como se quisesse me matar, só que agora sua cópia malfeita, Matt, também está presente. Encaramo-nos durante uns 20 minutos, até que Jo entra na sala, em um vestido branco com um cinto rosa na cintura. Ela nos olha desconfiada.
— Não sabia que viria hoje Hero.
— Mas eu vim e virei todos os dias se assim permitir. — Digo com meu melhor sorriso. — Vamos à cafeteria? Hoje é domingo e eles fazem um café da manhã reforçado.
— Comida reforçada! — Vem até mim, agarrando minha mão. — Vamos rápido! Tchau Matt, Max.
Fala rapidamente e acho que já descobri seu ponto fraco. Comida. Após descer de seu prédio pelo elevador, seguimos na calçada até meu carro.
— Virá todos os dias é?
— Se você deixar. — Digo abrindo sua porta, ela entra e eu coloco seu cinto de segurança.
— Se eu não deixar, você virá mesmo assim.
— Exatamente. — Ela sorri com minha resposta. Rodeio o carro e entro. — Que tal irmos ao boliche hoje?
— Oba! — Dá um gritinho feliz e bate palmas.
Coloco o carro em movimento e em cinco minutos já estou manobrando o carro no estacionamento da cafeteria. Descendo, o rodeio para abrir sua porta, mas ela não espera por mim o que me deixa irritado. E pula fora dele antes que eu possa ajudá-la. Na cafeteria eu escolho a mesma mesa de sempre, puxo sua cadeira e depois me acomodo à sua frente.
— Como é que funciona essa comunidade de bruxaria que você nasceu?
— Comunidade de bruxaria? — Começa a rir. — De onde você tirou isso? — Fala entre risos.
— Eu ouvi por aí? — Pergunto mais do que afirmo.
— É uma comunidade anticapitalista, algo alternativo. Não fazemos bruxaria lá, pelo menos não que eu saiba.
— Você é alternativa? — Pergunto surpreso. Ela não parece em nada com uma.
— Não sou, mas meus pais eram, quer dizer, meu pai ainda é. — Diz triste.
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You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}
FanfictionSINOPSE O que acontece quando o cara babaca encontra o amor em uma menina inocente? Hero Fiennes Tiffin... Tatuado, musculoso e bad boy. A vida sempre foi uma cadela comigo. Tenho uma banda chamada Sin, que significa pecado, palavra que me define. G...