14-Minha Profecia

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Lumus!✨

Bati nas enormes portas da sala do diretor, assim que se abriram, o professor Dumbledore me aguardava, ele sorria francamente.

Dumbledore: - Boa noite senhorita..
S/n: - Boa noite.

Ele fez um gesto abrangido a sala, como pedido para que eu adentrasse.

Dumbledore: - Creio que devemos começar pelo começo..
Assenti um pouco confusa.

Dumbledore: - Bom, como prometido irei lhe, mostrar tudo, começando pela profecia.

Nos aproximamos da penseira, já era possível ver uma lembrança que rodopiava no recipiente.

Fizemos uma contagem regressiva e mergulhamos a cabeça no líquido.
Saímos do escritório, fomos parar em um quarto que me lembrou o três vassouras.

Um Dumbledore mais jovem estava com a Trelawney.
De repente a voz dela muda, se torna algo grave e macabro.

Trelawney: - Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...

Achei que tinha acabado quando a mulher continuou.

Trelawney: - A menina, que do Eleito se aproximar, a varinha de núcleo gêmeo encontrar. Essencial será na derrota do Lorde das Trevas.. Também marcada como igual, fadada a guerra, enfrentar ele a garota irá, o triunfo por uma arma desconhecida pelo Lorde das Trevas ocorrerá. Juntos Eleito e Escolhida serão a possível salvação. Dependendo apenas de escolhas, e de esforços.

O jovem Dumbledore mudou desconfortávelmente a postura.
A mulher retomou o fôlego e não pareceu se lembrar da profecia recém dita.

O atual Dumbledore segurou meu braço e retornamos ao escritório.

Eu estava perdida, arma desconhecida? Teriamos que matar Voldemort? Eu seria essencial?

Dumbledore: - Eu sei minha jovem.. Lhe prometi respostas, mas posso tê-la causado mais perguntas. E está é a questão, parte da profecia se cumpriu, vocês se encontram, se uniram, mas ainda temos coisas pela frente...
Assenti para comunicar que estava entendendo.

S/n: - Professor... Mas qual é a arma que foi citada?
Dumbledore: - Não é claro minha querida?
Balancei negativamente a cabeça.

Dumbledore: - Amor minha cara, você é Harry amam! Coisa que por ter nascido as custas de uma poção do amor Voldemort nunca teve acesso!

S/n: - Então é pelo amor eu e Harry vamos vencer?
Dumbledore: - O amor é muitíssimo importante.. Mas, vocês terão que fazer muito mais do que isso para vencer Voldemort.

O diretor se sentou em sua cadeira e acariciou Fawkes, a bela fênix.

Dumbledore: - Minha jovem, agora que já está ciente da profecia, irei contar-lhe o motivo das aulas..

Me aproximei e agucei os meus ouvidos, tinha que entender por que  m-meus olhos ficaram como os dele..

Dumbledore: - Acredito que tenha visto seu reflexo ontem a noite.
Assenti.
Dumbledore: - Pois bem.. Você é Harry tem a mente compartilhada com o Lorde das Trevas, o que é um perigo.. Por isso ano passado esperei que as aulas com Severo adiantassem de algo...

Me senti um pouco envergonhada, eu e Harry tínhamos invadido as lembranças de Snape indo para um momento humilhante de sua vida, depois disso o professor nos expulsou de sua sala e se recusou a nos dar aula de oclumência novamente.

Dumbledore: - Mas como elas foram interrompidas.. Eu temi que Voldemort, ou uma parte dele estivesse se aflorando em vocês... Harry não a manifestou, mas você minha jovem..

Eu gelei, um arrepio passou por minha espinha.

S/n: - Foi por isso que não consegui assistir as memórias envolvendo a família dele..
Dumbledore: - Creio que ele não tenha gostado muito..
S/n: - Por isso eu desmaiei..
O professor concordou.

S/n: - Mas.. Espere um minuto, o senhor disse que uma parte de Voldemort se manifestou em mim??

Dumbledore: - S/n.. Este assunto infelizmente não pode ser aprofundado até termos uma confirmação.. Vamos lhe passar o relatório da aula com Harry.
Quando formos nos encontrar novamente te avisarei se já é hora..

Eu tinha muitas dúvidas, mas sentia que por hoje bastava,
"fadada a guerra"...

*****

Após sair do escritório percebi que já estava tarde da noite, voltei a comunal e me surpreendi com Harry ali parado.

Harry: - Como foi?
S/n: - Você sabe?
Harry: - É claro que sei!
S/n: - Por que não me contou que teríamos que matar Voldemort?

O rosto do menino escureceu com uma sombra de pânico.

Harry: - Não queria te apavorar..
S/n: - Bom, uma hora eu saberia!

Ele me encarou com uma carinha de cachorro sem dono, isso me deu um aperto no coração.
Fui em direção a ele e o mesmo me abraçou.

S/n: - O que vamos fazer?
Harry: - Daremos um jeito..
O garoto depositou um beijo em minha testa.

Essa profecia.. Então eu realmente teria que matar Voldemort juntamente com Harry, ou se não o contrário ocorreria..

S/n: - Quero ficar com você hoje.
Harry: - Ah graças a Merlim, estava pensando em como te convencer a dormir comigo de novo!
Eu dei risada e ele também.

Era bom ter alguém que conseguia me fazer rir em meio a tanto caos e confusão.
Mas é como Dumbledore falou, a arma que Voldemort não possui.. Amor!

A profecia da S/n saiu... Kkkkk, espero que tenham gostado, porque daqui pra frente vão vir mais e mais bombas. Beijos!
Nox!✨


Find You // Imagine Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora