Lumus!✨
Eu estava cochilando com a cabeça no peito de Harry, o mesmo fazia cafuné em mim.
Harry: - S/n?
S/n: - Sim?
Murmurei em resposta.
Harry: - Eu esqueci de lhe contar.. hoje você terá uma reunião com Dumbledore.
S/n: - Hoje?
O menino assentiu.
S/n: - Não sei se estou muito disposta para isso..
Harry: - É importante.. Muito importante.
Olhei nos olhos dele, tinha um fundo de preocupação.
S/n: - Tá..
Harry: - Eu posso te acompanhar até o escritório dele quando o horário chegar.
Decidi descansar o máximo possível, não tinha um pressentimento tão bom sobre as revelações dessa aula.
*****
Finalmente recebi alta, Harry foi ao meu lado até a comunal onde muitas pessoas me cumprimentaram.
Ron: - É bom te ter de volta S/n.
Sorri.
Ron: - E, me desculpe não ter te escutado, depois da nossa conversa comecei a reparar, ela era insuportável!
S/n: - Uma dica para sempre me escutarem!
O menino esboçou um sorriso.
Hermione: - Graças ao calção de praia de Merlim!
Falou ela chegando e me abraçando.
Ron: - Calção de praia de Merlim?
Harry caiu na gargalhada.
Nós passamos o dia conversando, Harry ainda tentava provar que Malfoy era um comensal da morte, agora alegando que Crabe e Goyle estavam tomando polissuco e ficando de guarda.
Tirando isso foi uma tarde normal entre amigos.
*****
Quando o relógio bateu oito e quarenta e cinco eu e Harry saímos para o escritório de Dumbledore.
Ao chegar na gárgula Harry falou a senha, a estátua foi para o lado dando acesso a uma escada.
Harry: - Meu trabalho é te trazer até aqui.
Sorri, dei um beijo em sua bochecha e subi.
Bati na porta que logo foi aberta.
Dumbledore: - Que bom que se recuperou senhorita.
S/n: - Foi Voldemort não é?
Ele concordou com a cabeça.
S/n: - Dessa vez eu não tive nenhuma visão..
Dumbledore: - Voldemort está torturando sua mente, ele faz isto com suas vítimas. As leva a insanidade até implorarem pela morte.
S/n: - Então isso vai acontecer até eu enlouquecer?
Dumbledore: - Não minha jovem, voltaremos com as aulas de oclumência.
Eu realmente não queria ver Snape em horários extra curriculares, fora que ele se recusava a dar aulas para mim e Harry novamente desde que invadimos uma memória traumática da vida dele.
S/n: - Professor eu nã--
Dumbledore: - Severo não estará envolvido.. eu irei lhe ensinar.
Aprender oclumência com o próprio Dumbledore?
Dumbledore: - Claro, a não ser que você prefira perder a sanidade aos poucos..
S/n: - Eu acho que vou ficar com as aulas!
O professor sorriu genuinamente.
Eu acho que foram pouquíssimas vezes que eu o vi sorrir, ainda mais nesses últimos meses.
Dumbledore: - Ótimo, informarei o dia que daremos início. Agora.. Tenho que contextualiza-lá em relação às aulas de Harry.
Assenti.
Dumbledore: - Fico contente em contá-la que obtivemos processo.
Ele contou que a mãe do Lorde das Trevas enfeitiçou o belo trouxa Tom Riddle com uma poção do amor, ela engravidou de Voldemort, após o efeito da poção passar o homem fugiu e retornou ao vilarego natal dele.
A mulher em desespero roubou um medalhão (que era herança de família deixada pelo fundador Salazar Slytherin) e o vendeu em uma loja de penhores. Tempos depois a mulher faleceu, deixando o bebê Voldemort sozinho no orfanato.
Ele me contou o que Harry já havia comentado de Voldemort no orfanato, sobre as torturas e furtos.
Podemos concordar que a infância de Voldemort não foi lá das melhores.
Dumbledore: - Agora que você já sabe um pouco do passado dele. Vamos retornar a um iten em específico, o medalhão.
Ele falou que após se formar, Tom Marvolo Riddle foi trabalhar na Borgin e Burke. A partir daí ele procurou saber quem havia comprado o medalhão de sua família, e assim chegou ao nome de Hepzibah Smith.
Uma colecionadora de quem Voldemort se aproximou e usou seu charme para convencer a senhora de que ele era um bom rapaz.
Depois, assim como ele fez com seu pai e seus avós, Tom assassinou a mulher, roubando dois itens importantes na história mágica.
A taça de Hufflepuff, e o medalhão de Slytherin.
S/n: - Professor me desculpe, mas eu não consigo ver como isso será útil.
Dumbledore: - Minha jovem, recentemente adquiri uma lembrança essencial, que me deu a confirmação de algo que eu temia muito acontecer.
S/n: - E o que seria?
Dumbledore: - Horcruxes...
S/n: - O que é Horcruxe?
Dumbledore: - Quando uma pessoa comete assassinato ela divide sua alma. Horcrux é um objeto criado por meio das Artes das Trevas, a qual guardaria um pedaço da alma do bruxo que a criou. Fazendo assim com
Que por mais que o bruxo morra, uma parte de sua alma permaneça no mundo mortal, o dando a chance de retornar.
S/n: - Como Voldemort fez.
O homem assentiu.
S/n: - O senhor acha que ele fez uma horcruxe?
Dumbledore: - Não, não acho que ele tenha feito uma.. De acordo com a memória que eu tive recém acesso, Voldemort queria fazer sete.
Arregalei o olho.
S/n: - Mas como vamo--
Ele levantou a mão pedindo silêncio.
Dumbledore: - Graças a alguns de meus estudos, tenho certas suspeitas.
Senti um leve alívio.
Dumbledore: - Creio que as horcruxes sejam o anel da família Gaunt, um diário de Tom, o medalhão de Slytherin, a taça de Hufflepuff e Nagini.
Fiquei confusa com a última.
S/n: - Nagini? A cobra dele?
Dumbledore: - Sim S/n, a horcruxe pode ser um ser vivo.
Ele pareceu um pouco deprimido e preocupado em falar essa parte mas eu relevei.
Dumbledore: - Fico contente de dizer também que duas horcruxes já foram destruídas.
A esperança tomou meu corpo.
Ele abriu uma gaveta e tirou o anel, e o diário.
Dumbledore: - Destruí o anel a um tempo, e o diário Harry destruiu na Câmara Secreta em seu segundo ano.
Me senti um pouco mal, eu não tinha contribuído em nada disso.. como se lesse meus pensamentos o professor disse.
Dumbledore: - Não se preocupe, você terá a chance de contribuir. Em minha próxima jornada a senhorita irá me acompanhar, juntamente com Harry.
Sorri.
Dumbledore: - Mas já fique ciente, será perigoso..
S/n: - Acho que já estou acostumada com o perigo.
O diretor se levantou.
Dumbledore: - Bom dispensada minha cara.
Eu sai da sala.
Estava indo para a comunal, passando pela frente do banheiro da Murta eu escutei um barulho, parecia um choro. Mas não o da Murta, parecia um menino.
Me aproximei e abri a porta e a abri.
Espero tenham gostado, mas quem será que está chorando? O que vai acontecer? Hoje no Globo repórter! Kkkk, beijos!
Nox!✨
