Lumus!✨
Acordamos cedo, entramos em um consenso de que o melhor seria não pararmos em nenhum lugar.
Então nós certificamos de não deixar rastros.
Mione retirou os feitiços de proteção e eu, Harry e Ron desmontantamos a tenda e apagamos os rastros.Em seguida aparatamos para um local próximo a um mercadinho.
Quando a gente já tinha montado a barraca, na proteção de uma copa de árvores e cercamos com um novo encantamento, Harry se arriscou a buscar alimentos, com a capa da invisibilidade.
Porém depois de algum tempo ele retornou de mãos vazias.
Ele nos contou que o lugar estava cheio de dementadores.Ron: - Mas você podia ter feito um patrono brilhante.
Harry: - Eu não pude fazer nenhum...
Respondeu ele com tristeza.Isso era muito estranho, Harry executava o patrono perfeitamente desde sempre.
Só consegui pensar em abraçá-lo.
O garoto retribuiu o gesto.Ron: - Então... Nós ainda não temos nenhuma comida.
Hermione: - Cala boca, Ronald! Harry, o que aconteceu? Por que você acha que não conseguiria fazer o seu Patrono? Você o fez perfeitamente ontem no Ministério!
Harry: - Eu não seiHarry se jogou em uma poltrona antiga me puxando consigo, ele parecia não querer me soltar.
Rony chutou uma cadeira.
Ron: - O quê? Eu estou morrendo de fome! Tudo que eu comi, desde que sangrei até morte foi uma sopa nojenta!
Harry: -Você vai lá e lute do seu modo com os dementadores então...
Ron: - Eu iria, mas meu braço está numa tipóia, caso você não tenha notado.
Harry: - Que conveniente.
Ron: - E o que você acha que eu deveria--Revirei os olhos e interrompi o garoto.
S/n: - Vocês são muito lentos! Harry, me dá o medalhão!
O menino retirou a corrente e me entregou.
S/n: - Está melhor?
Harry: - Sim... Muito melhor.Falou ele me dando um breve beijo.
Hermione: - Harry, você não acha que esteve possuído, acha?
Harry: - O quê? Não! Eu saberia se estivesse possuído, não?A garota olhou para o medalhão em minhas mãos.
Hermione: - Bom... Talvez, nós não devemos usar isso. Devemos guardar na cabana.
Harry: - Não devemos deixar esta Horcrux por aí. E se nós perdermos isso?
S/n: - Harry tem razão é arriscado. Eu posso usá-lo agora.Fui colocar o medalhão no meu pescoço mas Harry segurou meu braço.
Harry: - Não quero que você passe por isso!
S/n: - Harry, todo mundo aqui vai ter que passar.
Harry: - Pensei que eu poderia ficar com seu turno.
S/n: - Isso não é justo, eu não tenho problema em ficar com ele por um tempo.Falei por fim colocando a corrente em volta de meu pescoço.
Senti um peso em meus ombros e um nó em meu estômago.
Harry percebeu e me encarou preocupado.Harry: - Tira!
S/n: - Eu aguento!Ron: - Viva..
Falou debochado.
Ron: - E agora que já resolvemos isso, podemos buscar comida?
Hermione:- Certo... Mas iremos para algum lugar afastado. Não há sinais de onde os dementadores estão atacando.No fim nós passamos a noite num grande pedaço de chão, no campo de uma fazenda abandonada, onde conseguimos ovos e pães.
Hermione: - Isso não é roubar, não é? Não se eu deixar algum dinheiro debaixo da gaiola da galinha?
Ron: - Er-mii-onee, ão se preocupe uito... elaxe.
Falou ele com a boca cheia.E de fato, era muito fácil relaxar enquanto estavamos confortavelmente bem alimentados.
Era a primeira vez que nós quatro entendíamos que estômago cheio significa bons espíritos, e um vazio só podia gerar discórdia (geralmente da parte de Ron).
Depois de uma longa e desgastante discussão sobre horcruxes que não nos levou a lugar nenhum.
Fui dormir, Harry veio comigo.
Harry: - Está confortável?
Perguntou ele como se fosse possível eu estar desconfortável entre os braços dele, que por sinal estavam mais fortes nesses últimos tempos.
S/n: - Claro que estou.
Ele sorriu bobamente.Harry: - Poderíamos passar o resto de nossas vidas assim?
S/n: - Isso é um pedido de casamento?
Harry: - Não... o pedido vai ser especial. Essa pode ser a garantia de que você vai aceitar?
S/n: - Humm... Eu tenho que checar... Eu garanto aceitar!Ele me fez deitar em cima dele e me beijou.
Harry: - Seria um ótimo momento para estarmos em um quarto de verdade...
S/n: - Concordo..Ele sacou a varinha.
S/n: - Não, eu não vou me sentir... a vontade fazendo sexo com eles aqui...
Harry: - Claro.. Seus beijos já são o suficiente.Falou ele nos girando e me fazendo ficar por baixo de seu corpo.
Depois de alguns amassos optamos por dormir, o dia seria longo amanhã..
*****
Na manhã seguinte repetimos o processo de desmontar acampamento.
Seguimos para Londres, suspeitavamos que uma das próximas horcruxes estivesse no orfanato em que Voldemort cresceu.
Ainda com a proteção da capa da invisibilidade vimos que o prédio do orfanato fora demolido a alguns anos.
Mesmo sem idéia alguma, continuamos a andar pelo interior, armando a barraca em diferentes lugares cada noite por segurança.
Toda manhã a gente tinham certeza que tínhamos removido os vestígios da nossa presença, e então iamos procurar outra pista.
Viajando por Aparação entre as florestas, pelas sombras de penhascos, por pântanos roxos, por dentro de montanhas com picos cobertos, e uma vez por uma áspera e protegida enseada.
A cada doze horas ou mais passávamos a horcrux entre nós, parecia que jogavamos algum perverso jogo de passar para trás o parceiro, onde a gente temiam que a música parasse porque a recompensa seria doze horas crescente de ansiedade e medo.Estava lendo com Harry que apoiava a cabeça em meu colo, quando o garoto solta um urro de dor e leva a mão a testa.
Ron: - O quê? O que você viu?
Exigiu Ron, quando ele notou Harry tremer.
Harry: - Um rosto.. O ladrão que o roubou de Gregorovitch.Ron virou, não fazendo esforço para esconder seu desapontamento.
Nós sabíamos que Ron estava esperançoso de ouvir notícias de sua família ou do resto da Ordem da Fênix, mas apesar de tudo, Harry, não era uma antena de televisão.Pará falar a verdade estávamos todos muito desgastados emocionalmente, não sei quanto tempo iríamos aguentar.
Pessoal espero que tenham gostado do capítulo, beijos!
Nox!✨
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