Lumus!✨
(gente eu tive que reposta o capítulo pq o queridíssimo Wattpad não quis enviar as notificações)
Minha consciência já havia ido para o brejo, antes mesmo de tocar o solo, minhas pálpebras se fecharam.
Mas não tinha diferença, eu ia morrer mesmo.
E foi assim...
*****
Abri meus olhos que arderam com a claridade.
Ergui meu pulso vendo alguns arranhões superficiais e outros mais profundos.
Eu estava apoiada em algo.. Mas não morta! EU NÃO ESTAVA MORTA!
Ouvi um barulho semelhante a uma águia e um estalar de bico.
Pisquei confusa mas não consegui me manter acordada por muito tempo..apaguei novamente.
*****
Quando despertei estava em um velho sofá.
Que parecia ficar em um porão.
Era um ambiente escuro e um pouco deprimente.
Meu braço e perna machucados tinham faixas.
Eu me sentia extremamente melhor.
Me levantei atordoada, uma pintura de uma jovem garota me olhava atenta.
S/n: - O-olá?
A menina apenas balançou a cabeça me cumprimentando.
S/n: - Sabe dizer onde eu estou?
Ela permaneceu em silêncio.
Nesse momento uma porta se abre e um homem desce as escadas.
Xx: - Finalmente acordou.
Fiquei desnorteada.
Aquele senhor era muito parecido com Dumbledore, principalmente os olhos.
Me recordei que no livro que Rita Skeeter escreveu sobre Dumbledore ela mencionou um irmão.
S/n: - Você é o irmão de Dumbledore!
O velho bufou é revirou os olhos.
Xx: - Para heroína você é bem lenta.
Falou bebericando de uma garrafa de cerveja amanteigada.
S/n: - Me desculpe se estou demorando para assimilar tudo após despencar de um dragão e acordar em um lugar completamente estranho. Por sinal, o senhor teria a bondade de me falar seu nome e como eu vim parar aqui?
Xx: - Aberforth.
Rosnou o homem.
S/n: - Certo.. E como eu cheguei aqui?
Aberfoth: - O hipogrifo do meio gigante te trouxe.
S/n: - Bicuço...
Murmurei mais para mim mesma.
Aberfoth: - É, esse daí.
Falou indiferente.
Aberfoth: - Não sei como te achou, e não vá se acostumando, não faço caridade. Mas se aparecem com a dita "heroína do mundo bruxo".
Ele enfatizou ironicamente.
Aberforth: - Sangrando inconsciente em sua porta ao que parece você não pode negar ajuda.
Resmungou.
S/n: - Bom, eu agradeço.
Aberforth fez um som rabugento.
S/n: - Sabe por que, ele me trouxe aqui?
Aberforth: - Meu Merlin, os heróis de antigamente eram mais inteligentes.
O encarei revoltada.
S/n: - Vai falar ou não?!
Aberforth: - Tem uma guerra acontecendo. Acha mesmo que com você e o outro "desaparecidos" você-sabe-quem vai demorar a atacar? E sinto em lhe informar mas sua preciosa escola parece ser o próximo alvo a ser dominado.
Senti um peso em meu peito..
Imaginei primeiranistas.. tendo a experiência inicial em uma Hogwarts destruída.
S/n: - Como posso chegar até lá?
O velho me fitou em choque.
Aberforth: - Você realmente é muito burra não? Pense direito! Ele tem um exército, está no governo, nas ruas! Ache que vão ter alguma chance? Essa guerra está perdida, fuja em quanto a tempo.
Fiquei perplexa, como o irmão de Dumbledore, um dos maiores líderes que eu já conheci.. Aquele que sempre lutava pelo certo, estava me incentivando a fugir..
S/n: - Qual é o seu problema?
Aberforth: - Como é?
S/n: - Você me ouviu! Qual é o seu problema?
Ele bufou mais uma vez.
Aberforth: - Garota, você realmente acha ter chance contra o Lorde das Trevas?
S/n: - Sim! É não é porque um velho sem esperança que mora em seu porão desistiu que eu vou fazer o mesmo! E sabe de algo, eu tenho pena.. Pena de você, que pensa que tudo está acabado, por que eu vou lutar, vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para deter você-sabe-quem, nem que eu tenha que morrer para isso! Então me faça o favor, conhece algum jeito de chegar a Hogwarts?
Ele estava atônito.
Simplesmente se levantou e seguiu para a lareira.
S/n: - É isso? Vai embora! Tá!
Eu fui subir as escadas quando ele fez sinal para que eu parasse.
Aberforth: - Você sabe o que fazer...
Murmurou para a garota do quarto.
A mesma assentiu e me lançou um sorriso admirado antes de se virar e começar a andar.
Aberforth: - Ela gostou de você.
S/n: - É sua irmã Ariana não é?
Ele assentiu deprimido.
S/n: - Deve ser horrível ver todos os rumores sobre ela.
Aberforth: - Tudo mentira. Minha irmã não era um aborto, e ela não era escondida por vergonha.
Pensei em deixar para lá, talvez fosse muito doloroso para ele tocar nesse assunto.
Por isso me surpreendi ao me contar a história da garota.
Quando muito novinha ela estava brincando no quintal, e como era uma criança não tinha controle de sua magia.
Alguns meninos trouxas a viram agrediram a menina.
Depois disso ela não quis mais fazer magia.
Se tornou quieta, antissocial, muito frágil e instável.
Praticamente só falava com Aberforth, ele me contou que eram muito próximos por ele ser o único a conseguir acalmá-la em momentos de surto.
Mas após a morte da mãe deles, Dumbledore retornou para casa, e ficou amigo se Grindelwald.
Aberforth nunca gostou do amigo de seu irmão, que mais tarde viria a ser o segundo maior bruxo das Trevas de todos os tempos, apenas perdendo para Voldemort.
Uma certa tarde, Grindelwald estava na casa, ele e Aberforth se desentenderam, o convidado o atacou, logo ele revidou, Dumbledore entrou no meio e quando se deu conta os três já estavam duelando.
Ariana desesperada de ver seu irmão ali, tentou ajudar mas um feitiço a atingiu, ele disse que nunca souberam quem foi.
Grindelwald foi embora e ele e o irmão perderam contato quase por completo.
S/n: - Eu sinto muito.
Aberforth: - Eu também garota... eu também.
Mirei a moldura novamente e a jovem retornava com alguém?
Dei um sobressalto quando moldura foi empurrada dando acesso a uma passagem.
Yy: - Oi S/n, quanto tempo não?!
Comentou sorrindo.
S/n: - Neville?
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Calma gente.. Tá viva! Kkkk, acho que vocês já sabem o que vem por aí..
E com isso tenho o pesar de falar que falta pouco para esse imagine acabar..
Mas fiquem tranquilos.. Como vocês sabem tenho muitos planos em mente.
Espero que tenham gostado, tem muita coisa por aí, beijos!
Nox!✨
