❝ɪ'ᴍ sᴄᴀʀᴇᴅ, ɪ'ᴠᴇ ɴᴇᴠᴇʀ ғᴀʟʟᴇɴ ғʀᴏᴍ ǫᴜɪᴛᴇ ᴛʜɪs ʜɪɢʜ.. ғᴀʟʟɪɴ' ɪɴᴛᴏ ʏᴏᴜʀ ᴏᴄᴇᴀɴ ᴇʏᴇs❞
𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐎𝐖𝐀𝐘 não costumava ver a vida com positividade. Crescida em um lar tóxico, com pais ausentes e envolta em brigas, havia amadurecido mais cedo...
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⚠️ Capítulo de conteúdo fofo, soft, sad e BEM explícito, não vou dizer o que, leia por sua conta e risco. ⚠️
Ps. Guardem bem essa imagem de terno e óculos, guardem bem....
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T h o m a s
A tal reunião havia sido extremamente chata e entediante. Foram quatro horas do meu dia jogadas fora. Eu não tinha nada a ver com aquele assunto e estava pouco me importando com o que o Conselho achava do setor de tecnologia. Vince também não parecia ligar muito, levando em consideração sua feição de sono durante todo o momento.
Sair da empresa aos exatos meio dia e vinte me fez dirigir para casa com certa pressa. Tinha que receber o motorista que Vince disponibilizou e partir para a estação ou perderia o trem. Pra a minha sorte, peguei quase todos os sinais abertos e a via principal sem trânsito algum, o que me permitiu chegar em casa dez minutos mais cedo. Já havia dito a Sofia que estava indo e esperava que ela já estivesse pronta.
Estacionei o carro na garagem, fechando a porta do cômodo e trancando por dentro. Entrei em casa pelo acesso à sala, e vi minha menina deitada no sofá com o celular no ouvido. Parecia séria, o que me preocupou um pouco. Seu olhar sádico caiu sobre mim e ela avaliou meu terno, fazendo um "ok" com a mão e sorrindo. Retribuí o sorriso, lhe dando em seguida um beijo no topo da cabeça, e andei em direção ao meu escritório, deixando a porta aberta para ela entrar depois.
Passei toda a documentação da reunião que estava no notebook pessoal para o drive corporativo. Enquanto fazia a transferência e pegava os detalhes e o relatório com meu secretário, Sofia entrou. Parecia um pouco tímida e segurava o celular em mãos, batendo nervosamente nas unhas, que por sinal estavam em uma cor diferente.
- Como foi lá? - Perguntou, apoiando o corpo na mesa.
- Chato. Queriam conversar besteira, dar desculpas pra tirar algumas pessoas do setor... No fim das contas Vince negou as demissões sem justa causa e ficou por isso mesmo.
- Que tédio... Está livre agora?
- Basicamente sim, só passando uns arquivos. Por quê?
- Nada demais. Que horas o motorista chega?
- Às doze e cinquenta ou uma da tarde, por aí. Por quê?
- Então tempos dez ou vinte minutos livres?
- Sim... - Respondo, fechando um dos arquivos do drive e enviando outro. Iria perguntar o motivo da curiosidade de Sofia mas seu olhar entregou tudo. - Gostou do terno?
