❝ɪ'ᴍ sᴄᴀʀᴇᴅ, ɪ'ᴠᴇ ɴᴇᴠᴇʀ ғᴀʟʟᴇɴ ғʀᴏᴍ ǫᴜɪᴛᴇ ᴛʜɪs ʜɪɢʜ.. ғᴀʟʟɪɴ' ɪɴᴛᴏ ʏᴏᴜʀ ᴏᴄᴇᴀɴ ᴇʏᴇs❞
𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐎𝐖𝐀𝐘 não costumava ver a vida com positividade. Crescida em um lar tóxico, com pais ausentes e envolta em brigas, havia amadurecido mais cedo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
S o f i a
Os últimos dois dias passaram mais rápido do que eu gostaria. Entre muitas risadas, filmes e sexo, Tom e eu aproveitamos muito a quarta e a quinta-feira. O único lugar que saímos foi para o mercado, comprar várias bobagens e reestocar comida de verdade no armário de Thomas, e para a farmácia, onde Tom foi comprar camisinhas e uma pílula do dia seguinte.
Eu sei, fomos irresponsáveis, mas eu estava tranquila quanto à isso pois uso o diu e até então nunca aconteceu nenhum imprevisto.
Agora estávamos descansando no sofá, entre uma intensa troca de carinho. Digo intensa pois acabamos de transar, mais uma vez, e eu descobri que Tom também consegue amarrar facilmente alguém no sofá. Um dom bastante curioso. Me pergunto como ele aprendeu isso, mas prefiro não saber a resposta.
Estávamos procrastinando pra ir vestir nossas roupas. Jess e Abel estavam quase chegando e logo o pai de Hanna também chegaria, trazendo-a do aeroporto. Eu estava cansada, ainda respirava ofegante, relaxando a boca depois de usar aquela mordaça por vários minutos. Tinha quase certeza que Tom estava dormindo. Ou cochilando. E tive minhas suspeitas confirmadas quando a campainha tocou e ele abriu os olhos devagar, de forma bastante sonolenta. Antes que pudéssemos levantar, a campainha tocou de novo.
- William! Eu sei que está em casa, abre logo! Preciso ir ao banheiro! - A mulher dizia em desespero do lado de fora.
- Droga! Se eu não for logo ela vai... - Antes que pudesse terminar a frase, Jess abriu a porta.
O tempo só foi suficiente pra que Tom jogasse a coberta sobre nossos corpos. Ouvi o gritinho de Jess, e ela logo passou pra o banheiro do lavabo, repetindo "Não estou vendo nada" várias vezes. Abel, ainda do lado de fora, fechou a porta e Tom agradeceu. Rapidamente vesti as roupas que estava antes e ele fez o mesmo. Pude perceber as bochechas dele coradas e ri com isso, mesmo estando igual.
- Pode entrar. - Tom disse, já abrindo a porta pra Abel.
- Desculpa a invasão. Jess está tomando antibiótico pra infecção urinária, tem que ir quando a vontade aperta.
- Sem problemas.
- Infelizmente não vou poder beber hoje. - Jess apareceu, apertando o zíper da calça.
- Vai ser nosso uber. - Abel brinca. Parecendo desconfortável.
Minha sorte pra sair desse constrangimento foi o interfone tocar, avisando sobre o pai de Hanna estar na portaria. Mandei que entrasse e logo ouvi a buzina na frente da casa. Andei até lá, vendo o pai da Hanna tirar uma mala do carro e a morena logo saiu do mesmo, correndo até mim e me dando um abraço. Eu estava morrendo de saudades dela.
- Se você ficar meses sem me ver de novo eu vou te sequestrar, entendeu?! - Disse, me apertando. - Caramba, que saudades!