44 | Capítulo Quarenta e Quatro

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T h o m a s

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T h o m a s

Eu estava com uma sensação ruim no peito. Passei o dia inteiro assim e isso me distraiu muito do trabalho. Eu queria ligar para Sofia à cada cinco minutos que se passavam, mas não podia. Queria saber do resultado dos exames e entender que sensação era essa que não me largava nunca. Precisava saber se estava tudo bem com ela. Se estava tudo bem com o bebê. Precisava de respostas para perguntas que eu estava com um certo medo de fazer.

- Terra chamando Hiddleston. Alô? - Ouço a voz de Anna e pisco algumas vezes, saindo de um transe que eu mal percebi ter entrado.

- Oi. O quê disse?

- Nada, acabei de chegar e você estava aí travado. Tá tudo bem?

- Não. Sim... Não sei. - Respondo, confuso.

Ela se aproxima e apoia o corpo na cadeira, toca minha mão e sorri. Eu afasto a mão delicadamente, incomodado com isso, e batuco os dedos na mesa, nervoso.

- Problemas com a namorada, é?

- Sim e não.

- Ok, sua confusão está me deixando confusa. Pode ser mais direto? Vocês terminaram ou algo do tipo?

- Não, nós estamos bem. Mas ela esteve mal há alguns dias, foi fazer uns exames... Estou preocupado. - Desbafo.

- Hum... Uns exames... Quer que seja menino ou menina? - Ela brinca e eu sorrio, coçando os olhos por baixo dos óculos. - É sério, idiota.

- Menina. Mas ela quer menino.

- Tomara que venha gêmeos. - Ela diz e eu arregalo os olhos. - Não pensou nessa possibilidade, não é? - Ri.

- Não pensei e nem quero. - Respondo e ela ri ainda mais.

- Ai, Jesus... Enfim, não quero tomar mais do seu tempo. Terminou o relatório?

- Terminei. Só preciso assinar e ir embora. - Digo, puxando a pasta L cheia de papéis. Assino na última folha e fecho a pasta, lhe entregando. - Liberdade!

- Vai ver sua garota. Te vejo em três semanas, chefe!

- Deus queira, não quero voltar antes da hora de novo. - Digo, fechando minha mochila e tirando a chave do bolso.

Pego meus pertences e ponho tudo no bolso da calça. Me despeço de Anna com um abraço rápido e tranco minha sala, correndo para o elevador. Enquanto desço, ligo para Sofia, sentindo novamente um aperto no peito, juntamente com um nervosismo estranho. Ela não me atendeu na primeira ligação. Nem na segunda ou na terceira, e isso me deixou ainda mais nervoso.

Já no carro e dirigindo para casa, à cada sinal fechado eu checava as câmeras de casa, no desespero e na tentativa falha de achá-lo em algum cômodo, mas ela não estava, e os alarmes continuavam ativados sem sinal de entrada senão pelo portão da garagem. Sofia já estava em casa e não me atendia. Mas ela não largava o celular, e isso era estranho demais.

𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒 ꩜ tom hiddleston (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora