❝ɪ'ᴍ sᴄᴀʀᴇᴅ, ɪ'ᴠᴇ ɴᴇᴠᴇʀ ғᴀʟʟᴇɴ ғʀᴏᴍ ǫᴜɪᴛᴇ ᴛʜɪs ʜɪɢʜ.. ғᴀʟʟɪɴ' ɪɴᴛᴏ ʏᴏᴜʀ ᴏᴄᴇᴀɴ ᴇʏᴇs❞
𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐎𝐖𝐀𝐘 não costumava ver a vida com positividade. Crescida em um lar tóxico, com pais ausentes e envolta em brigas, havia amadurecido mais cedo...
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⚠️ Aviso de conteúdo explícito: Voyeurismo, masturbação, dominação masculina, disciplina, palavras de baixo calão, linguagem e sexo extremamente explícitos, dirty talk, degradação. ⚠️
(Att. Música do capítulo: Shameless — The Weeknd. É opcional escutar ou não enquanto lê — mas a experiência é boa!)
S o f i a
Mostrei todo o Upper West Side a Thomas pelo Central Park e ruas mais novimentadas, e em uma dessas, entramos em um mercado grande. Ele comprou coisas apenas para fazer o jantar, já que para o café da manhã de amanhã ainda tinha comida em casa e eu não queria comprar coisas e deixar guardado, correr o risco de estragar. Ele fez questão de pagar tudo, e logo voltamos caminhando, atravessando o Central Park mais uma vez.
Pedi para sentar em um banco apenas para descansar um pouco. O ar frio e a falta de ar pela gravidez acabavam comigo, era uma péssima combinação, e agora o extremo calor que me invadia também deixava tudo pior. Parece que perto de Thomas o meu corpo perde o controle. Se é que em algum momento esse controle sequer existiu.
— Você está bem? — Questiona, se sentando ao meu lado, puxando meu queixo para que lhe olhe.
— Estou cansada. Só preciso respirar um pouco. — Respondo, ofegante, sentindo o ar explorar meus pulmões quase com dificuldade.
— Saudades quando seu rosto ficava vermelho assim. Quando sua voz ficava ofegante, mas por outro motivo. — Diz, me encarando. Os olhos azuis estavam mais escuros, e o desejo brilhava por entre eles.
Sinto Thomas passar o dedão por meu lábio inferior, e seu olhar também fica preso ali quando eu movo minha língua, umedecendo ambos. Tom solta o ar, fazendo uma pequena fumaça de frio sair de sua boca, e ele me puxa mais para perto, me dando um selinho e passando a ponta do nariz por meu rosto até meu pescoço.
— Tommy... — Ofego, baixo, vendo-o aproximar o corpo.
— Não provoca, Sofia. Sabe como fico quando me chama assim.
— Você sabe como eu fico quando faz isso comigo. Quem está provocando quem? — Rebato e ele rola os olhos, sorrindo.
— Você gosta, não mente. — Diz, cínico. — E eu estou com saudades, baby.
— De quê, amor?
— De você. De ter você. De ser seu. São quatro meses longe, tenha dó de mim!
— Eu sei, meu bem. Foram quatro meses longe com hormônios explodindo a cada segundo dentro de mim. E a libido mais alta do que jamais esteve.
— E o que você fez, amor?
— Nada...
— Não mente para mim, Sofia. Me diz, não se tocou nem uma vez? Pensando em mim? Huh?