65 | Capítulo Sessenta e Cinco

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⚠️ Aviso de conteúdo explícito: Voyeurismo, masturbação, dominação masculina, disciplina, palavras de baixo calão, linguagem e sexo extremamente explícitos, dirty talk, degradação

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⚠️ Aviso de conteúdo explícito: Voyeurismo, masturbação, dominação masculina, disciplina, palavras de baixo calão, linguagem e sexo extremamente explícitos, dirty talk, degradação. ⚠️

(Att. Música do capítulo: Shameless The Weeknd. É opcional escutar ou não enquanto lê — mas a experiência é boa!)

S o f i a

Mostrei todo o Upper West Side a Thomas pelo Central Park e ruas mais novimentadas, e em uma dessas, entramos em um mercado grande. Ele comprou coisas apenas para fazer o jantar, já que para o café da manhã de amanhã ainda tinha comida em casa e eu não queria comprar coisas e deixar guardado, correr o risco de estragar. Ele fez questão de pagar tudo, e logo voltamos caminhando, atravessando o Central Park mais uma vez.

Pedi para sentar em um banco apenas para descansar um pouco. O ar frio e a falta de ar pela gravidez acabavam comigo, era uma péssima combinação, e agora o extremo calor que me invadia também deixava tudo pior. Parece que perto de Thomas o meu corpo perde o controle. Se é que em algum momento esse controle sequer existiu.

— Você está bem? — Questiona, se sentando ao meu lado, puxando meu queixo para que lhe olhe.

— Estou cansada. Só preciso respirar um pouco. — Respondo, ofegante, sentindo o ar explorar meus pulmões quase com dificuldade.

— Saudades quando seu rosto ficava vermelho assim. Quando sua voz ficava ofegante, mas por outro motivo. — Diz, me encarando. Os olhos azuis estavam mais escuros, e o desejo brilhava por entre eles.

Sinto Thomas passar o dedão por meu lábio inferior, e seu olhar também fica preso ali quando eu movo minha língua, umedecendo ambos. Tom solta o ar, fazendo uma pequena fumaça de frio sair de sua boca, e ele me puxa mais para perto, me dando um selinho e passando a ponta do nariz por meu rosto até meu pescoço.

— Tommy... — Ofego, baixo, vendo-o aproximar o corpo.

— Não provoca, Sofia. Sabe como fico quando me chama assim.

— Você sabe como eu fico quando faz isso comigo. Quem está provocando quem? — Rebato e ele rola os olhos, sorrindo.

— Você gosta, não mente. — Diz, cínico. — E eu estou com saudades, baby.

— De quê, amor?

— De você. De ter você. De ser seu. São quatro meses longe, tenha dó de mim!

— Eu sei, meu bem. Foram quatro meses longe com hormônios explodindo a cada segundo dentro de mim. E a libido mais alta do que jamais esteve.

— E o que você fez, amor?

— Nada...

— Não mente para mim, Sofia. Me diz, não se tocou nem uma vez? Pensando em mim? Huh?

𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒 ꩜ tom hiddleston (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora