66 | Capítulo Sessenta e Seis

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S o f i a

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S o f i a

Minha cabeça latejava fortemente há horas e eu continuava nauseada, independente de quantos remédios tomasse. Tudo já estava pronto para a viagem desde ontem, o que me deixava livre de trabalho. Com Thomas aqui, eu havia conseguido empacotar todas as minhas roupas, acessórios e o que eu tinha necessidade de levar. Tudo coube em duas malas enormes, duas médias e uma caixa. Afinal também tinha as coisas do bebê e as minhas coisas da faculdade, que posteriormente seriam úteis para mais estudos. Limparia o apartamento e os móveis apenas quando fosse vender tudo.

Eu já estava vestida para sair. Optei por um vestido preto curto de manga longa e gola alta, tênis, e sobretudo aberto. O dia estava frio, mas com os hormônios pipocando dentro de mim, eu vivia com calor e com falta de ar. Apenas esperava Thomas, e ele logo apareceu, vestido em calça moletom, suéter apertado, sobretudo e tênis. Ele me encarou do pé a cabeça e sorriu ladino, se aproximando.

— Você só fica cada vez mais linda. Como é possível? — Questiona, segurando meu rosto e beijando a ponta do meu nariz, em seguida minha testa, e por fim meus lábios.

— Dizem que é a gravidez. Meu cabelo anda bem mais bonito.

— Você anda toda linda, meu bem. E vestidos colados fazem a barriga aparecer ainda mais. Eu amo.

— Sim. Andei engordando também. Já estou com sete quilos a mais.

— Eu percebi melhor ontem. Você está muito mais gostosa também. A mulher mais linda do mundo.

— Não me ilude, Thomas.

— Não estou iludindo. E você sabe. — Ele diz, beijando meu pescoço. — Nunca vou deixar de te achar linda. Não interessa como seja o seu corpo, amor. Não interessa se está toda linda, maquiada, naquele vestido perfeito, ou se está dormindo, respirando pela boca por causa da rinite e as vezes até babando.

— Tommy!

— É sério. Você é perfeita. A mais linda de todas. — Diz, apertando minhas bochechas e acariciando minha barriga. — Vamos, princesa. Está na hora.

— Vamos...

Saímos juntos do apartamento e descemos para o estacionamento. Por conhecer melhor as ruas e já ter todo o costume de dirigir do lado esquerdo, eu quem fui dirigindo até a prisão estadual, que ficava há quarenta minutos do centro de Manhattan, imersa em tensão e ansiedade. Deixei o carro no estacionamento e nós dois descemos, adentrando o local.

— Boa tarde, posso ajudar? — Uma policial perguntou, na entrada do local.

— Sim, eu agendei uma visita para Marshall Holloway.

— Marshall Laurie, recluso há dois meses. É esse?

— É sim. Desculpe, estou acostumada com o sobrenome de casado.

𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒 ꩜ tom hiddleston (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora