* Diego
Hoje foi um dia comum, minha rotina de ir ao trabalho, comer fora, pegação com alguma mulher no meu escritório e outras coisas mais. No no entanto hoje
é domingo, e por mais que eu não fui a empresa, curti com gatinhas, e ainda trabalhei um pouco em casa.Porém tudo muda quando sou acordado pelo toque do meu celular, em plena madrugada. Fiquei confuso ao
descobrir de quem pertencia a voz do outro
lado da linha.E mais confuso ainda, fiquei quando vi Alice em um mercado 24h, e com roupa de dormir. De acordo com a situação, preferi levá-la pra casa. Se ela gostou? Ficou furiosa.
Mas ela não tinha escolha, e depois do que ela fez, me sentiria culpado em deixá-la em casa em meio a uma queda de energia e sem o Lex
por perto.A energia voltou assim que eu peguei a Alice, só que mesmo assim, segui pra minha casa. Quando chegamos, deixei ela na cozinha e fui até o meu quarto. Como eu estava
em uma calça molenton quando dormia, apenas vesti uma camisa qualquer por cima pra sair de casa. E quando voltei, tirei a camisa e vesti uma regata.Desci pra o andar de baixo, e já podia sentir o cheirinho bom de frango frito. Me aproximo da cozinha e me espanto com a bagunça que estava lá. Não sou do tipo de cara obcecado por limpeza, muito menos perfeccionista, mas me comoda ver muitas coisas desorganizadas.
- Ei sua doidinha, que bagunça é essa?!_ Digo e ela dá de ombros.
- Não estaria assim se eu estivesse na
minha casa.
- Você é sempre assim ou é a gravidez?
- Não sei. Quer? Tá uma delícia_ se refere do frango com sorvete de morango.
- Isso é nojento._ falo tirando uma foto dela.
- Pra quê foto?- Pra mostrar pro bebê no futuro, quem sabe ele queira ver as maluquices da mamãe dele.
- Isso é deprimente.
- Talvez._ Falo. - Falando nisso, como o
bebê está?
- Eu acho que faminto. _ ambos rimos.
- Só tenho três meses, ele ainda não mecheu, mas a gente o viu na ultrassom. Ainda tá muito cedo pra dizer tudo mas... ele tá ótimo.- Verdade. Bom... eu preciso dormir, amanhã tenho trabalho então...
- E tudo isso aqui?_ Se refere ao caos que ela fez na cozinha.
- amanhã você limpa._ digo e em seguida lhe mando uma piscada.
- Agora vem, que eu preciso descansar e você também.Após a nossa conversa paralela, sigo para o quarto de hóspedes, que por sinal é bem aconchegante. Ligo o ar, troco a coberta e coloco mais travesseiros pra ela se sentir mais confortável. Embora a barriga não esteja grande, já tá dando pra perceber.
Embora seja da Alice que estou falando, ela também está gerando uma criança, então dormir em um lugar macio e agradável,
é o mínimo.Assim que mostro o lugar o lugar onde ela vai passar o resto da noite, vou para o meu quarto. Me deito, e quando olho as horas, são 04:20 da manhã. Fecho os olhos e o
sono me rouba. Dia seguinte, acordo com o barulho do meu despertador, levanto, vou ao banheiro e faço minhas higienes pessoais. É após escolher meu modelito, desço para
a cozinha.Abro a despesa, e por sorte ainda tinha café. Ligo a cafeteira, e depois do café está pronto, vou à uma padaria que fica na mesma rua da minha casa. Compro biscoito de polvilho e pãozinhos de queijo. Chego em casa e ponho tudo na mesa. Depois de colocar meu café, Alice aparece na cozinha também.
- Bom dia amor, acordou cedo!!_ Digo e ela revira os olhos.
- Acordar com você me provocando, e sendo a única pessoa que estou vendo desde que acordei, não acho que estou tendo
um bom dia._ Ela retruca e eu rio. É a primeira vez que eu brinco com ela desde que chegamos dos Estados Unidos. Pelo menos que eu me lembro.O fato é que... ficou muito estranho com o lance da gestação. Eu até tento fingir que isso é mentira, mas não dá. Minha família ainda não sabe, eu não quis contar, embora minha mãe seja louca por um neto. A verdade é que... eu esperava ter um filho depois de ter uma mulher, e não o contrário. E minha mãe também, então não sei como ela e os outros vão reagir com a notícia, mas por enquanto vou deixar tudo como está.
- Por que você tá rindo de mim?
- porque eu não sei como você conseguiu sair assim._ Digo apontando para o
pijama. - E ainda por cima, de pantufas._ Falo em crise de risos. Ela se senta e nem
dá importância.
- Que horas você vai me levar pra casa?
- Quando você terminar de comer.Pego as chaves e saio em direção à garagem. Entro no carro e logo em seguida ela também.
- Como será quando o bebê nascer? Eu trabalho muito e você
também, não acho que crescer com a babá, fará bem pra ele, ou ela né. Talvez esses motivos, eu não queria ter filhos fora do casamento.- Nem eu Diego, muito menos eu._ diz ela após uma profunda respirada, e sem tirar os olhos da estrada. Depois disso, o silêncio reinou entre a gente, até o momento em
que parei na casa dela.
- Chegamos, está entregue._ Ela abre a porta do carro e antes de sair, olha pra mim.- Valeu por ter ido ontem nos buscar._ diz com a mão na barriga. - O bebê também também agradece._ sorrio sem mostrar os dentes, e em seguida ela sai do carro.
Vou direto pra empresa, estaciono, e sigo para minha sala. Só que antes mesmo de ir ao elevador, Sara, uma dicionária que eu peguei, veio falar comigo.- Dieginho, você não atendeu minha ligações ontem, o que ouve?
- Dieginho? Não me lembro de ter te dado tanta intimidade.
- Ai você sabe... que tal a gente marcar pra sair outro dia?
- Quem sabe. Mas por enquanto, eu preciso ir, estou muito ocupado.A moça da recepção vem até mim, e entrega uma caixa de rosquinhas recheadas. Agradeço e em seguida pego o elevador e ao chegar no último
andar, Jennifer, outra peguete, vem tirar satisfação. Tento de toda forma me sair, porém, gentilmente.E por fim, uma secretaria do primeiro andar, veio deixar alguns papéis em minha sala, e acabou me flertando. E como eu estava estressado, aceitei relaxar um pouquinho com os seus serviços. Na hora de ir pra casa, olho para a minha escrivaninha, e vejo a caixa de risquinhas que ganhei quando cheguei. Pego ela e saio da empresa, ligo o carro e vou para a casa da Alice.
Após eu apertar a campainha duas vezes, ela abre a porta.
- Saudades?_ Falo irônico com um sorriso no rosto, e ela apenas revira os olhos e em seguida põe uma mão na cara.
- Mereço._ Diz balançando a cabeça.
- Lí, quem é meu bem?_ Lex pergunta
- É a apenas o Diego.
- Aquele gostoso pai do seu filho?_ E
ela cora e eu caio na gargalhada.- Eu trouxe isso pra você, ganhei hoje mais cedo, só que eu não como todo esse doce. E como você tá grávida, acho que isso não será um problema.
- Obrigada. Quer entar?
- Achei que não fosse convidar.
- Só perguntei por educação- Eu sei._ falo em um sussurro, e já entrando.
- Na verdade Lex, vim falar com você.
- Comigo? AAAI MINHA NOSSA!! _ grita dando pulinhos. Eu caio na gargalhada.
- O fato é que a Alice não gira bem, e com a gravidez, isso só piorou.
- Eeei, eu tô aqui viu._ Se vitimiza.
- Sabemos._ eu e Lex respondemos em uníssono.- A questão é que eu preciso que você fique de olho nela, já que mora
com ela, pelo menos até o bebê nascer
em segurança.
- Eu não preciso de quarda costas._ Se defente.
- Sério? Quer que eu te lembro que você saiu de madrugada?
- Foi caso de urgência.- Sei._ digo revirando os olhos.
- Eu tento de todas as formas, mas ela é difícil._ Diz Lex.
- Eu sei, por isso mesmo ela terá eu e você na cola dela. _ ela revira os olhos.
Depois de uma longa conversa, me despeço deles e vou embora.
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Uma família por acaso
Любовные романыUma perfeita confusão Sinopse Rafael um grande milionário vivi no luxo e não gosta de se expor na mídia. Solteiro aos 35 anos, não pensa em esposa e muito menos em filhos. Até o universo lhe surpreende. Fernanda uma...