cap.18

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* Rafael

Depois de ontem a gente foi dormir tarde, acordamos hoje depois das 9:00h. Passou um tempo até a fê dizer pra mim comprar frango assado.

- vem comigo Lara._ ela ficou meio sem acreditar.
- mas eu tô nesse shortinho curtíssimo. _ eu dou de ombros.
- se algum pervertido tentar te assediar eu aranco os olhos deles.
- E eu também._ diz gui com a boca cheia de pão torrado.
- vocês são uma piada._ fala Lara entre risos.

Entreguei a ela um capacete e peguei outro. tirei a moto da garagem. E antes mesmo de ligar a moto. Fernanda grita.

- VAI DE DEVAGAR, Se derrubar ela seu Rafa, VOCÊ VAI SE VER COMIGO!!_ sorri e saí de lá com Lara, que parecia estar amando.

Comprei o frango e antes de irmos até a moto eu olho pra ela e pergunto
- sabe pilotar?
- concerteza!
- aprendeu com quem?
- com um motoboy_ ela diz já colocando o capacete.
- Como assim mocinha?
- É uma longa história.
- Não estou com pressa.
- nossa como você é chato em. Revirei os olhos.
- foi um namorado do passado, pronto era só isso.
- Lara você é muito nova pra namorar.
- e você velho de mais pra tá solteiro._ diz ente risos, que logo em seguida eu a acompanho.

- ok, chega de palhaçada, você sabe então vai me levar. _ e vou logo colocando o capacete.

A ida até em casa foi tranquila, realmente Lara sabe pilotar. Cheguei e fui logo abrindo o portão para Lara passar com a moto. Ao ver ela pilotando Gui e fê ficam boquiabertos.

- vocês demoraram em?_ fê pergunta.
- por quê amorzinho, ficou com saudade?
_ falei debochado para provoca-la.
- Não meu bem, apenas estava com fome e você era quem iria trazer a mistura então...
_ ela deu ombros e sorriu vitoriosa.
- tá legal, você venceu.

Almoçamos todos juntos àmesa e em seguida foram cada um para o seu canto. Tirei uma soneca e fui até o quarto do Guilherme. Bati na porta duas vezes e nada, estão decidi abrir. Guilherme tava deitado com fones no ouvido, a música estava alta, talvez por isso ele não me ouviu.

- GUI!_ ele me olha e tira o fone.
- Oi.
- se veste a gente vai sair.
- pra onde e quem tanto vai?_ falou se sentando.
- Apenas eu e você, vou te encinar a dirigir.
- sério?
- seríssimo._ respondo.

Peguei o carro branco e saí de casa com o Gui. Comecei a encina-lo em algumas ruas desertas. O garoto pegou o jeito muito rápido.
Na volta para casa passamos em frente a praça da cidade, e aproveitamos para comer sorvete.

- Gui, qual o curso você confirmou com a faculdade?
- Engenharia mecânica.
- fico feliz. Você sempre quis entrar em uma universidade, então eu poder fazer parte desse sonho seu, me sinto horrado.

Entramos no carro e seguiamos para casa. Abri a porta e logo vi sôfi vindo em minha direção.
- papai!
- Oi sôfi.
- você demorou muito._ sorri, depois a peguei  no colo.
- E o que a gente vai jantar hoje?_ ela vai até o meu ouvido e susurrou.
- Não posso dizer.
- ah é, quer dizer que vai ser assim? não mesmo.
Coloco ela em cima do sofá e começo a fazer cócegas nela. Quando parei fui até a cozinha
E logo vi as mulheres da casa cozinhando. O cardápio era sopa.

- mas conta pra mim, por onde vocês andaram? _ fê pergunta.
- Rafa foi me encinar a dirigir._ Gui parece feliz.
- E como foi?
- incrível!_ Gui responde todo sorridente.

Fui tomar um banho na minha suíte e depois
Desci para a cozinha. Depois da janta foi minha vez de lavar a louça, e Sofia como sempre, estava ali por perto. Ela pegou um pano e uma vasilha pequena.

- tô te ajudando papai !_ eu dou risada ao vela em cima do balcão.
- verdade sôfi. _ virei pra trás e vi Fernanda limpando a mesa.
- oh fê?_ ela me olha.- veja só quem tem uma ajudante._ ela para com o que tá fazendo, põe as mãos na cintura e sorrir sacudindo a cabeça como negação.
- Ei Guilherme, fala para a sôfi e o Rafa que você é meu ajudante.
- sou sim!_ fê nos olha sorrindo, mas logo atrás dela está Guilherme negando com a cabeça e seus dedos indicadores, de sua boca sai um " NÃO MESMO" mudo e eu caio na gargalhada, sôfi mesmo não tendo entendido nada me acompanha.

Depois de contar uma histórinha para sôfi e ela dormir, saio do seu quarto e vejo fê no quarto de Gui disputando em um jogo, eles estavam tão concentrados no jogo que nem perseberam quando eu abri a porta. Passei pelo quarto da Lara e a sua porta se encontrava entre aberta, ouvi ela ela conversando com alguém, então decidi não encomoda-la.

Entrei em meu quanto e pensei em ligar para o Diego pra saber como ia as minhas empresas.
Tentei a primeira, e na segunda vez ele me entende.

* Chamada

- achei que nunca fosse me liga.
- seu sarcasmo é assustador Diego.
- aprendi com meu chefe.
- Como estão as empresas?
- incrívelmente bem!
- Fico aliviado.
- Me conta Rafa, como está sendo a vida de um pai de família?
- cansativo meu amigo, cansativo. Ter que aturar a maluca da Fernanda não é nada fácil, mais é ela quem controla a turminha encrenqueira por aqui então...
- já entendi, sua esposa é maravilhosa. _Diz ele debochado.
- Diego não foi isso que eu quis dizer. _Posso ouvir gargalhadas do outro lado da linha.
- foi o que pareceu._ Diz se acalmando dos risos.
- você em Diego! Só quis dizer que embora ela seja perturbada, é ela quem tem o controle dessas pestinhas.
- Mais iaí Rafa, como o Will reagiu a sua família de fachada.
- Na verdade,  melhor do que eu esperava!
Ele ofereceu um de seus carros aqui pra gente até eu comprar um. Ele ofereceu emprego para Fernanda na compania e ainda me colocou como presidente.
- UAU!!  Rafa vocês parecem se empenhar de mesmo né.
- porque você acha que estou exausto?
- Faz todo o sentido. Rafa sabe aquela garota

Chamadaoff


Eu e Diego conversamos por horas. Depoisda ligação eu desci a ascada e fui até a cozinha. Acho estranho ver as luzes quase todas apagadas e a porta do cozinha entre aberta.
Mais de repente eu levo um enorme susto ao ver algo enrolado com um lençol branco. Ponho a mão no peito para tentar acalmar a agitação do meu coração.

-Ai ai Lara, você quase me mata. _ falo me escorando no balcão.
- ué, mais eu não fiz nada_ fala dando de ombros.
- O que faz aqui a mais de 01:00 da madrugada?
- Me deu fome.

- tá, e quanto a essa porta? Não vai me dizer que trouxe um namorado e o fez entrar pela a porta do fundo._ Ela me olha com um pote de doce nas mãos.
- É, só que ele deu uma grande dor de barriga e preferiu sair pela janela do meu quarto. Ela é alta mas ele deu o seu jeitinho._ falou piscando pra mim.

- É sério isso? Trouxe mesmo alguém pra cá?_ Ela me encara.
- Claro que não seu bobo, a porta está aberta porque eu esqueci meu fone ali na cadeira do Jardim. Eu entrei e esqueci de fechar, foi isso.
- GAROTA! Eu quase infartei, e olha que já é a segunda vez desde que cheguei aqui nessa cozinha._ Ela então começa a rrir.
- ok, agora passa pra cá esse doce._ falei pegando uma colher da gaveta e sentando ao lado dela.
- Não sabia que gostava de doce, ainda mais a essa hora. _ Eu sorri e dei de ombros.
- Eu como as vezes, e esse aqui é o meu preferido._ falei enfiando outra vez minha colher no pote.















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