Uma família por acaso

Cap. 67

Cont.

Assim que voltei pra casa, o casal ainda estava na sala, eles conversavam e parecia está feliz. Vou até a cozinha e levo algo mais forte para a gente. Me sento ao lado do Rafa que logo me olha com admiração.
- Depois a gente se acerta._ Falo ao seu ouvido e ele rir, em seguida me envolve com seus braços.

Na hora de dormir, subimos para cima todos juntos. Rafa foi lê uma história para sôfi,  e eu fui para o quarto. Vesti um roupão de ceda, e por baixo dele estava de camisola, me deitei na cama com um livro em mãos, que agora já é outro. Depois de meia hora, Rafa entra, vai ao banheiro e sai de lá apenas com uma bermuda de tercido.

Ele senta na poltrona e fica me encarando, mas eu me recuso a retribuir o olhar.
- Não vai falar comigo?_ Eu
continuo lendo.
- Ainda estou furiosa.
- E não vai me perdoar?_ Eu ainda continuo calada.

- Ah é? Vai ficar assim?_ Ele tranca a porta e se aproxima da cama, e então me puxa pelos pés. Sobe na cama e começa a me
fazer cócegas
- Rafa, Rafa para._ Mas ele continua. Eu me torço toda, e até fico sentada, mas nada adianta.

- Chega Rafa, tabom.
- Isso é pra você não ficar mais brava com seu marido... de mentira._ Ele se alto corrige. Em seguida começa fazer cócegas na minha barriga, pescoço e costelas. Ele me segurava e eu não conseguia sair. Até que uma hora, ele 
meio que tava em cima de mim, eu do nada o mordi bem no pescoço. Ele parou na hora.
- Ai sua maluca.

- Ai Rafa foi você que começou. Deixa eu vê.
- Não. _Ele deita e vira para o outro lado.
- Então tá._ Me levanto, vou ao banheiro e volto pra cama. Desligo o meu abaju e antes que eu dormisse, toquei no ombro nu do Rafa que está de lado.

- Vai playboyzinho mimado. Olha aqui Rafa, eu..._ Ele então me pega com seu braço direito e me joga na cama, só que ao seu lado, e ficamos bem próximos.
- Rafa me solta._ Aquilo me assustou. Muito.
- Fê, você quase arranca minha veia pelo meu pescoço, você tem sorte de eu não fazer
o mesmo.

- Uau, que sorte em._ Após eu falar ele me dá uma mordida no ombro, só que de leve._ Eu arrepiei e fiquei sem ação.
- Chega Rafa, parou, olha que eu não vou repetir._ Ele me solta e eu vou até o banheiro.
Assim que volto, o vejo dormindo.
O dia amanheceu e logo abri os olhos, olho para o Rafa e o vejo dormindo.

- Ei, acorda._ Falo lhe cutucando.
- Amor para, se eu levantar eu te encho de beijos, tô avisando.
- Rafa é eu a Fê._ Ele abre os olhos de uma vez e fica pálido.
- Eu... eu tava sonhando.
- Ôh Rafa, me fala, quem era essa piriguete?_ Digo séria e ele cai na gargalhada.

- Amorzinho, vai me dizer que tá com ciúmes.
- Não é isso, se mulher desconfia é porque tem algo errado. E eu não sou teu amor.
- Ai Fê, você é uma figura. agora me
deixa dormir.
- Nem pensar, a Cida não vem agora cedo. Suas visitas vão levantar e não vão achar nada pra comer.

- Verdade. O que acha de ir comigo na cafeteria?
- Boa ideia. Mas antes tenho que me vestir._ Vou no banheiro, depois ao closet e escolho um shortinho curto jeans, branco e desfiado, juntamente com uma tshirt vermelha do super Mario.

- Esse shortinho tá muito curto, os homens vão ficar te olhando._ Ele diz e eu dou de ombros.
- Beleza, assim eu posso vê que embora não sou mais uma adolescente, e passei por um processo complicado de adaptação, ainda assim, continuo atraente.