Uma família por acaso

Cap. 95

* Fernanda

- Bom dia Lex_ falo ao descer das
escadas.
Bom dia meu bem.
- Você viu a Lili?
- Sim. Acabou de sair a danada.
- Entendi. Olha Lex eu tive pensando... O que acha da gente organizar um chá de
bebê pra ela?
- Poxa Nanda, essa ideia é incrível.
- Mas iaí, como a gente faz?
- Por mim, chamava o Diego. Mas não é algo que a Lili aprova.
- A gente chama ele sim, depois me
resolvo com ela.

No final do dia eu me encontrei
com a Alice.
- Oi buchudinha, tenho algo pra te falar. Na verdade nóis tem._ digo ao vê o
Lex se aproximado.
- Dá pra falarem logo eu estou nervosa já.
- Calma. A ideia que tivemos foi de fazer um chá de fraldas pra você.
- Ah não gente. Não quero ter trabalho com nada, e afinal eu mesmo e Diego vamos
fazer o enxoval dela.
- Relaxa amiga, a gente precisa promover esse evento, só que não iremos te
envolver._ alice faz cara de quem está pensando.

- Bem melhor assim.
- Mas sua opinião conta muito, e a gente vai te perturbar quanto a isso.
- Tudo bem. Mas com uma condição.
- Qual?!_ eu e o Lex dizemos juntos.
- Os presentes serão direcionado para o orfanato. Há muitas crianças que precisam muito mais do que ela.
- Que lindo Alice, você me deixou emocionada._ digo
- os convidados precisam saber?
- Sim Lex, pode contar._ diz ela
- Mas pra início de tudo, quantas pessoas podemos chamar?_ pergunto.

- No máximo 100. Eu diria que seria mais interessante se o público maior
fosse mulheres, mas como é algo que também vai render pro orfanato, não vou me importar com os convidados.
- Quer saber, você escolhe as 100 pessoas
e nós fazemos o resto.
A noite passou e no dia seguinte eu estava com Lex quando encontrei o Diego.
- Iaí cara! Quando tempo em._ nos comprimetamos.
- Boy lindo, a gente tá organizando um
chá de bebê pra Alice.
- Ela sabe?

- sim, a gente contou.
- E como vai ser?
- Daqui a uma semana. Então a temos que correr contra o tempo.
- Pois eu posso ajudar, é da minha bebê que estamos falando._ fala todo bobo.
- Que ótimo. Acho que tenho teu número, te mando algum trabalho que a
gente precisar.
- De boa.
- Agora temos que ir. Tchau papai.
_ brinco e ele rir.
- Tchau boy gato._ Lex diz e ele cora.

- Lex._ o repreendo.
- O quê? Ele é gato mesmo._ diz com aquele jeitinho dele.
Assim que vi a lista da Alice pronta, enviei pra ser feita.
Já em casa, ou melhor, casa da Lili, fui conversar com o Lex direitinho
sobre a festa.
- O que você acha de Rosa, verde, azul e lilás?
- Por que não junta tudo?
- Melhor né. E o tema? tem que ter um.
- Jardim encantado, fadinhas,
sereias, bailarinas, unicórnio, princesa, bichinhos...

- gosto de unicórnio. E você?_ falo
- Eu também, e o interessante é que a gente pode brincar com as cores.
- Com toda certeza.
- Vamos contar pra Lili?
- Sim. Mas logo depois a gente precisa encomendar as coisas.- E assim fizemos. Contamos pra ela e fomos pra rua. Encomendamos os doces juntamente com o bolo. Já os petiscos e o jantar ficou por
conta de um buffet.
- Lex.
- Fala paixão.
- O que você acha da gente decorar a festa ou deixa nas mãos de uma decoradora
mesmo?

- Seria um sonho a gente organizar dessa forma mas acontece que a gente quer algo chique e inesquecível, algo delicado mas que lembre princesa, realeza.
- Entendi. Mas se a gente contratar
tudo o que vamos fazer? _ ele
pensa um pouco.
- A gente pode ir atrás de outro tipo de decoração. Ah... também podemos
fazer as lembranças.
- Verdade.
Não demorou muito e a Alice chega.
- Oi amores._ diz ela.
- Oie.

- O que estão aprontando? posso saber?
- Os preparativos para o chá de
bebê._ diz Lex.
- A propósito Lili, como vai se chamar a bebê?_ Ela pensa um pouco e diz:
- O Diego a chama de Lory, não sei o porquê.
- Lory, eu gostei. E você gosta
desse nome?
- Não sei, gosto de Liz.
- Lory Liz!
- Uau! Até que combina Lex.
- Eu sei, sou demais.