Uma família por acaso

capítulo 5

*Rafael

Passaram-se mais de uma semanas desde que vi Alice pela última vez no meu escritório. Precisa de um tempo a só para organizar os meus pensamentos.

Hoje é domingo e eu ainda tava deitado quando o telefone toca ao meu lado. Eu realmente me neguei a atender, mais já estava tocando pela segunda vez. Pego meu celular e quando vejo quem é fico em choque.

Chamanda

- Oi tio Will.
- Oi Rafa, só liguei pra falar que aqui no condomínio tem duas casas disponíveis. Elas são todas imobiliádas, então a concorrência é grande. Pensei que você e sua família poderia escolher uma, então já falei com os donos.
Maia você terá que chegar aqui em uma semana, caso contrário ela terá outros donos.

- tio Will eu vou querer sim, se você puder escolher a maior pra minha família serei muito grato.

- É assim que se fala meu garoto. Mais não se esqueça, você tem a até domingo que vem pra está aqui.

- certo!

Chamada off

Desligo o telefone e agora realmente não sei o que fazer. Vou ao banheiro e em seguida pego uma roupa qualquer como uma bermuda e uma camiseta.

Como hoje é domingo e a cida não vem, decido ir almoçar com Alice, sem nem aumenos contar pra ela. Pego minhas chaves e levo algo de sobremesa.

Ao chegar toco a campainha, e espero a porta se abrir. Estou analisando as plantas bem cuidadas por Alice e fico admirado. Estava bem distraído quando a porta se abri.

- você de novo? Fernanda fala ao abrir a porta.
- não posso visitar mais a casa da minha prima?. Digo
- Claro!. Ela dá de ombros.
- Não só pode como deve. Falou Lex atrás da Fernanda com uma expressão facial safada no rosto.

Eu revirei os olhos, e em seguida fiz gesto de quem pretendia entrar. Eles me deram passagem e eu já entrei a procura de Alice. Não a vi em baixo então decidi subir as escadas a sua procura.

-Alice ?
- Oi, estou no meu quanto pode entrar entrar.- o que faz aqui em cima? Tava dobrando algumas roupas minhas e terminei
me convencendo de arrumar essas coisas.
- realmente tava precisando. Digo isso e logo recebo um travesseirada na cabeça.
- ai, era brincadeira. E arranco um sorriso dela.
- mais e então Rafa, ainda pensativo?
- muito, acredita que o tio Will me ligou essa manhã e disse já reservou dias casas e era pra me escolher uma.
Eu teria apenas uma semana caso contrário ela terá outros donos.
- E o que você fez ?
- Eu confirmei, o que mais poderia fazer ?
- Mais você tem pelo menos uma esposa em mente?
- pior que não. Falou ele cabisbaixo.
Imediatamente a porta do quarto em que estávamos, foi aberto. Eu e Lili altomaticame olhemos pra porta.

- Diga fê. Ela olha pra gente meio sem jeito.
- desculpa por atrapalhar, mais é que eu e o lex não sebemos o que você quer pro almoço então decidi ti perguntar.

-Pode fazer purê, e frango ao seu gosto, quando eu for pra cozinha faço macarrão enquanto o Rafa fará a salada.
- ok. Disse ela fechando a porta.

- como sabe que eu vou almoçar aqui?. Eu falei.
-Geralmente você vem me visitar no domingo praticamente na hora de comer, hoje a cida não vai pra sua casa, então eu meio que conheço o primo que tenho.

- ei, ei nada disso, eu venho aqui sempre. Tentei me defender.

- mais voltando o assunto, não sei como vou conseguir uma família tão rápido. Digo isso e em seguida fico espantado com a reação da Lili ao largar o que estava fazendo e olhar rapidamente pra mim.

- pois eu sei !
- você sabe o quê? Questionei.
- você precisa de alguém que não seja interesseira pra ser sua esposa, olha só a Fernanda aqui todo esse tempo.
Ela está sem emprego atolado em dívidas e sem falar que é solteira, então já não terá problemas. Além do mais ela me falou que no momento em que tá a sua vida ela toparia qualquer aventura.

- poxa vida Lili, tinha que ser a maluca da Fernanda, não tinha outra mulher não?

- A não ser que você tenha uma mulher em mente que te der um golpe, ou uma que fica loucamente apaixonada por ti e não aceita ficar apenas só um ano de contrato mais a vida inteira.
- ui, nada disso.
- foi o que pensei, Porque a fê pode até ser meio maluquinha mais ela não pensa em ter uma família, e isso facilitaria demais sua vida, já que estariam os dois focado em apenas ao seus objetivos.

Almoçamos todos juntos e no final Alice programou tudo para que eu ficasse a sós com Fernanda, que me olhava não tão satisfeita.

- Fernanda eu preciso falar com você.
- mas não é o que está fazendo?
- você me entendeu, uma conversa de adultos. Ela me encara.
- tá legal camarada, mais vamos pra sala. ela se rende.

Ao sentarmos de frente para o outro, ela me olhou esperando a minha iniciativa.
- ok Fernanda, como posso começar...
-quem sabe pelo o início. Diz ela em meio a um sorriso cínico.

Respiro fundo na tentativa de não me estressar mais.- eu era um jovem rebelde. Comecei.
- por que isso não me surpreende em ?
- Posso falar?
- ok, pode continuar.

- como eu disse eu era rebelde e por isso entristeci meu tio inúmeras vezes. E pra ganhar seu voto decidi dizer que tinha uma esposa e filhos. então naquele dia que nos topamos no orfanato eu tinha ligado para o meu tio pedindo uma ajudinha para que eu entrace como sócio na campany.
Ele aceitou mais eu teria que morar em seu condomínio por um ano com a minha suporta "família", e só assim ele me teria por perto e veria se eu realmente merecia levar aa minhas empresas para o exterior.

- sua história é comovente, mas por quê decidiu me contar?
- como você ouviu preciso de uma família de fachada o mais rápido possível. Farei um contrato e pagarei bem. Então é aí que você se encaixa, pois quero que você finja ser a minha esposa de mentira, por um ano nos Estados Unidos. E se você aceitar esse cheque aqui será apenas a metade do valor que você terá se aceitar o acordo e pisar comigo em terra estrangeira.

- você é louco sabia? Como deseja orgulhar seu tio, enganando ele ?
- Isso não vem ao caso. Eu disse.
- claro que sim, como você acha que eu vou ficar quando descobrirem essa mentira?
-O dinheiro pode até ser bom, mas não vale uma vida na cadeia.- desculpa Rafael mas não vou entrar nessa confusão.