* Rafael
Saio do meu quarto e vou em direção à sala. Vejo Fê sentada e a sôfi deitada no sofá com a cabeça em suas pernas. Ela parece alegre com o cafuné que a Fê lhe faz. Me aproximo e sento ao lado delas.
- Rafa, não tinha outro lugar não?
- Por que? Não posso mais sentar ao lado da minha esposa?
- RAFAEL, eu não quero ter que discutir na frente da criança.
- Melhor._ Digo e ela revira os olhos.
- A propósito Fê, preciso te contar
uma coisa.- Estou ouvindo._ Diz ela já virando pra mim.
- Tem um sócio da company que está quase aposentando, ele já é bem senhor e não mora aqui na Flórida. Ele virá amanhã
ou depois, e ficará aqui com a gente.
- Aqui em casa?
- É Fê, aqui.- Ah não Rafa, Por quê?
- Ele quer conhecer o mais novo sócio.
- Bobagem, e por que não te leva pra
casa dele?
- Pelo mesmo motivo do tio Will, queria conhecer minha família também.- Poxa cara, pois você deveria ter me dito
isso antes.
- Fê, eu fiquei sabendo hoje._ Ela não diz mais nada, apenas continua olhando pra tv.
- Ôh Fernanda, fala alguma coisa.
- Depois, no instante estou muito brava.Dia seguinte
- Fê, o que acha de irmos ao mercado quando saímos daqui?
- Acho que você deveria ter mandado uma mensagem ao invés de ter vindo aqui.
- Ainda brava?
- Furiosa.- Mas eu já falei que foi surpresa até pra mim. Além disso Fê, não entendo o porquê você está com medo, afinal já encenamos inúmeras vezes, pra muitas e
poucas pessoas.
- Só que era apenas lá fora, a mansão é nosso refúgio, onde podemos agir como quer e fazer o que quiser.- Ok. Daqui a meia hora eu passo aqui pra irmos às compras.
- Tá né.
Voltei na sala dela e a chamei. E quando a gente estava descendo, eu segurei pela sua cintura.- Rafa, me solta._ Diz ela me empurrando.
- Assim o pessoal vai pensar que brigamos.
- E não foi isso que aconteceu?
- Não, claro que não. Você apenas não gostou de algo.
- Não me importa, eu estou brava com você.
Entramos no carro e seguimos estrada.- Aqui?
- Pode ser.
Entramos no mercadão de mãos dadas, mas Fê não tentou me soltar e nem reclamou
ela parecia mais calma.
- O quê a gente leva Rafa?
- Não faço a mínima.
- Nossa! Você em!Após comprarmos o que seria necessário, fomos para o carro e pegamos estrada.
- Tá fechado, será se ela foi pra algum lugar?
- Para o parquinho, fica logo aqui na próxima quadra._ Diz Fê após pregar o celular e vê a mensagem da Cida.Estacionamos e saímos do carro. Ponho meu braço em volta do pescoço dela e seu
braço é posto em minha cintura.
De longe a gente pode avistar muitas crianças brincando. Nos aproximamos e sentamos no banco da Cida.- Vocês são tão lindos juntos!_ Diz Cida
ao nos vê.
- Ah Cida, até você?_ Fê lamenta.
- Só falei a verdade._ Cida se defende.
- Mamãe, Papai._ Sôfi grita ao se aproximar da gente. Ela me abraça e
em seguida a Fê.- Oi florzinha.
- Viemos te buscar._ Diz Fê.
- Ebaaa!
Agradecemos a Cida e seguimos pra casa.
- Mamãe?
- Oi boneca.- Você não brincou mais comigo.
- É que... A gente anda muito corrido.
- Mas você brinca com o Gui e com a Laura._ Nessa hora eu gargalhei.
- Tá ok sôfi, brinco com você hoje.
- E você também papai.
- Eu? Nem vem.
- Vai sim.
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Uma família por acaso
RomanceUma perfeita confusão Sinopse Rafael um grande milionário vivi no luxo e não gosta de se expor na mídia. Solteiro aos 35 anos, não pensa em esposa e muito menos em filhos. Até o universo lhe surpreende. Fernanda uma...