cap.4

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Fernanda

Noite passada eu saí do orfanato além de estressada tava preucupada.
Não sabia o que fazer, apenas caminhei pelas ruas que já estavam ficando escuras pela caída da noite.

Parei em uma pracinha que tinha um lago encantador, eu fiquei ali por um bom tempo observando a linda paisagem.
Mais logo algo me tomou, eram os meus pensamentos que voltaram com tudo.

Cheguei no apartamento e entrei, sem mais nem menos começei a arrumar as minhas coisas. Não tinha nada de muito valor apenas o necessário pra mim sobreviver.

Com a maior parte das coisas arrumadas, corri para o banheiro e fui tomar um ótimo banho.
Tentei relaxar, mais quando persebi senti algo quente rolando em meu rosto eram lágrimas. não lembro de última vez que tinha chorado tanto.

Peguei uma caixinha de recordações que ficava em cima do meu guarda-roupa, há anos eu não toco nela, peguei algumas fotos alegres e algumas lembrancinhas do meu passado que estavam ali dentro e comecei a me emocionar.

Em uma foto tinha os rostos de um casal idoso que me pegaram no orfanato quando eu tinha 5 anos. Naquela casa recebi amor e carinho, algo que até naquele momento eu não conhecia.

Aqueles anos foram os melhores da minha vida sem dúvida, eles me encinaram muito, e serei eternamente grata. Mais tudo que é bom dura pouco, então eles se foram. E levaram um pedaço de mim, porque eu nunca mais senti a mesma.

Voltei para o orfanato com meus 7 aninhos, contra a minha vontade é claro, mais o que eu poderia fazer se eu fui a unica criança na casa daquele senhores. Eles não Podiam ter filhos e já tinham tentado hã anos, e só desistiram quando eles viram que não ia dar em nada.

Ter me adotado foi a coisa mais incrível que aconteceu na vida deles, podia ver em seus olhos. Mais enfim, a vida é injusta. Seus bens ficaram para mim, não era muita coisa mais deu pra me manter por vários anos, além de uma linda carta.

Depois de tanto chorar, sentei na minha cama sem saber o que fazer. E escolhi o meu pijama favorito do bob esponja. Com a música tocando em meu celular adormeci ali mesmo.

Na manhã seguinte eu levantei e fiz meu café. Já era mais de 8:00h e eu fui tentar empacotar o restante da minha bagunça. Quando persebi que não tinha pra onde ir, paguei meu celular e decidi ligar para a Alice.


Chamada

- o que você quer? Não costumo receber ligações suas ainda mais pela manhã.Diz ela surpresa.
- tem razão, mais eu preciso de um grandioso favor seu amiga.
-Claro, pode pedir.

- Alice Preciso que você me arrume moradia. Tô sem grana, devo 3 meses de aluguel, seu Antônio me deu apenas 24 horas pra mim deixar o apartamento, E meu prazo já está esgotando.

- será sempre bem vinda. Ela disse.
- pretendo não demorar.
- passe o tempo que você quiser.
- obrigada Alice você é demais! Saiba que eu fico te devendo essa, então quando quiser é só cobrar.

Chamada off

Depois da ligação eu fiquei um pouco relachada, a ruivinha da Lili é uma grande amiga, mais eu não gosto de pedir favores grandes a ela, não é nada de orgulho e só que eu não quero abusar. Ela já me ajudou tantas vezes que já perdi a conta.

Tomei novamente um banho e dessa vez escolhi uma mine saia branca com uma camisa rosa de detalhes brancos na frente. Fiz um rabo de cavalo e eu estava pronta.

Almoçei e liguei para o taxi depois de ter pedido o carro da mudança. Eu precisava com urgência de um emprego pois a minha econômia já tinha acabado. Espero de verdade que aquelas entrevistas de emprego que fiz ontem não seja atoa.

Passaram alguns minutos e o carro da mudança chegou, depois de toda a minha bagunça ter sido acomoda no caminhão entrei no apartamento pela última vez. Fiquei olhando para os cômodos e já me dava saudades. estava ali a mais de 10 anos. E não seria fácil se desfazer.

O táxi chegou e eu embarquei para o meu novo lar, que será apenas por pouco tempo,eu espero.

Cheguei em frente a sua magnífica casa que ela dividia com lex um amigo gay de Alice super incrível que toda garota sonha em ter.
Entrei na casa e Lili me aguardava lá dentro, sua sala grande e seus sofá azul e amofadas brancas de detalhes também azul, davam um contraste especial com as paredes cor creme e os móveis brancos.

- seja bem vinda! disse ela com um sorriso no rosto.
- Eu só espero que seja por pouco tempo.
- oh fê, fique o tempo que você precisar.
- você me conhece Lili, e eu não gosto de depende de ninguém. Ela apenas concordou.
- olha Alice depois de tudo que eu já passei nessa vida, eu toparia qualquer aventura. E eu ao dizer isso surgiu um brilho no olhar dela.

Subi para o meu quarto que ficava em frente ao do lex. Eu entrei e fiquei sentanda em uma poltrona que já tinha em meu novo quarto. Respirei fundo. - será apenas por pouco tempo. Disse a mim mesma.










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