Cap.31 parte 1

62 8 0
                                    


* Fernanda


Já era mais de 4h da tarde quando eu liguei para a Lara e eles não me atenderam, tentei não pensar mas foi em vão, era notável minha ansiedade e preocupação.

- Eles estão bem Fê, fica tranquila._ Rafa tenta me acalmar.
- Como você sabe e tem tanta certeza?
- Porque aqueles, ou melhor os nossos adolescentes são incríveis e vão saber se
virar, a gente é guerreiro, e um soldado não desiste da luta.

- mamãe.
- Oi, quero fazer xixi.
- Sôfi não dá pra segurar mais um pouquinho?_ Rafa freia o carro imediatamente
- Fê leva ela, é só um xixi não vai demorar._Diz ele.
- Oh Rafa, desse jeito a gente vai chegar só a noite. Ele dá de ombros.
- Não tô com pressa Fê, mas a sôfi tá sim.
- É mesmo! Sofia vem._ descemos do carro e fomos procurar um lugar.

Com uma hora após a nossa parada, chegamos ao local. Era uma casa muito linda de madeira com bastante árvore árvoresao redor. Não demorou muito que Guilherme chegasse com a galera.

- Até que enfim!_ Digo ao ver a SW4.
- Você é louca Fernanda. Dou de ombros não ligando para o Rafa.
- Pai, meu telefone tá cheio de chamadas e mensagens da mãe, como você suportou ela até aqui? Gui fala e arranca sorrisos de todos.

- Ah é, não me importo mais, simples assim.
- Estou brincando gatinha._ Gui diz se aproximando de mim e depositando um beijo em minha bochecha.
- tá atuando?_ pergunto baixo no ouvindo dele.
- Talvez, não fui tão amigável então..._ Ele dá de ombros.

Após meia hora Will chega com a sua família.
- Oi gente. _Diz Will e Vinícius.
- Olá pessoal._ comprimenta Taila.
- Oi, achei que não fossem vim Taila, fiquei até com vontade de voltar pra casa.
- Quê isso Fê, não fale isso nem por brincadeira. Eu dou um sorriso.

Fomos pra dentro de casa e Taila me mostrou tudo. Porém o que mais me intrigava era o fato de que a casa só possuía 4 quartos e havia muita gente.

Na hora da janta cada um comeu o que tinha.
- O que você trouxe para suas crianças comer Fê?
- Taila eles trouxeram besteiras.
- Mas e o Rafa e a sôfi, ele é adulto não vai se contentar com industrializados.
- Verdade.
- Olha se quiser usar o fogão tá aqui, é só ficar a vontade.

Fui até o Rafa que estava sentado em uma cadeira na área da casa.
- Ei._ Ele me olha.
- Que foi?

- Olha só, eu não vim pra cá pra ser empregada de ninguém tá ouvindo?
- Claro, você tem toda a razão. Mas o que foi?
- O que a gente vai jantar?
- Não sei você escolhe.
- Se fosse só você Rafa, te deixaria com fome._ Ele rir.

Improvisemos nossa janta e logo após eu fui tomar banho.
- Vocês vão banhar que horas seus canscão._ Falo assim e arranco risos da galera.
- A gente vai depois. _ Diz Lara.
- Ah mas vão mesmo, caso contrário não deixo Vocês dormir.

Banho e visto uma calça molenton cinza, e uma blusa lisa preta. Em seguida banho a sôfi e visto nela o seu pijama de gatinho. Vou até a  área onde está o Rafa sentando conversando com o Will e coloco ela nas pernas dele.

- Mas florzinha você tá tão cheirosa._ Rafa fala a ela.
- Você gostou?
- Amei!_ diz dando um cheirinho em seu pescoço.

Vou pra dentro e vejo a Taila preparando o mingau para o Henrique.
- Ele já vaidormir?_ pergunto.
- É, mas só depois de comer.

Sentei com a Taila perto do Will e do Rafa, enquanto a garotada ficavam na sala.
- Fê o Rafa dá muito trabalho?_ pergunta Will.
- Muito trabalho, o Rafa é calmo com as crianças e isso me estressa demais. Não consigo aturar ele ele por muito tempo é cansativo. Mas a gente sabe conviver né?_ pergunto olhando pra ele.

- A gente tenta, mas não é fácil ainda mais quando a esposa é maluquinha._ Completa ele arrancando risos de todos.
- vocês devem se gostar de verdade, pois pra durar tanto tempo.

- Ouvir uma vez que, o ódio vira amor._ Diz Taila pensativa, e nós ao ouvir dela ficamos ali refletindo sobre a vida em clima super agradável com nuvens carregadas se formando.

As hora se passaram e alguns já queria dormir.
- Oh Taila, como ficará a dormida?Pergunto.
- Vem eu mostro tudo. Sigo atrás dela.
- Como você já viu aqui tem 4 quartos. Um é meu o outro grande fica com você e o Rafa, e os outros dois fica um para os garotos e outro para as garotas.

Eu tento me controlar mas a verdade é que, por dentro eu estou pra explodir, aturar o Rafa já é difícil imagine dormir no mesmo quarto, isso já é demais.

- Olá, só vim pra ver como estão e pra ajeitar a sôfi no cantinho dela. Meninas vocês se importam se o Rafa ficar aqui por um tempinho?

- De maneira alguma._ Elas respondem.
- ok, ele só vai contar uma histórinha pra sôfi.
- Sem problemas.
- Boa noite gatinhas._ Digo dando um beijo na testa delas.
- Boa noite mãe!_ Diz Lara após eu
beijá-la.

Vou para o quarto que por obra do acaso não será só meu, e organizo minhas coisas. O local é grande porém só tem uma cama. Deito nela e fico meche emmeu telefone.

- A direita da cama é minha._ Diz Rafa ao entrar no quarto.
- Quem disse que você vai dormir aqui._ aponto pra cama onde estou.
- No chão é que eu não vou._ fala já vindo em direção a cama.

- Espera só um momentinho Rafa. Faço um pare com a mão e vou logo atrás de travesseiros. Coloco um ao lado do outro fazendo uma divisão na cama para ninguém invadiro o espaço pessoal do outro. Rafa fica em silêncio apenas me observando.

- já terminou?
- agora sim._ Respondo e logo ouso ventos fortes.
Me deito e fico quetinha, de repente um raio e eu me encolho toda. Não demora muito e escuto algo bater na porta. Rafa levanta e ao abrir a porta ver a sôfi no colo da Lara.

- O que foi florzinha? Ele pergunta.
- Posso dormir com vocês?
- porquê?
- tô com medo do trovão e dos ventos.
- Ah sim, o que você acha mamãe? Rafa pergunta me olhando.
- por mim tudo bem._
- Eeeeba! _Sofia comemora.
- E eu já vou indo. Diz Lara.
Ela vem correndo em minha direção.

- Não corre, seus pontos vão inflamar. _Retiro todas as amofadas que dividia dos dois lados da cama.
Rafa deita e começa fazer cafuné na sôfi com uma de suas mãos, a outra estava sobre a mão dela. Eu estava no meu cantinho até eu ouvir um enorme trovão e em seguida fortes pancadas de chuvas acompanhada de ventos, na hora eu levo minha mão para pegar a da sôfi mas sou supreedida com o toque suave de uma mão grande e aquecível.

Eu não falo nada apenas tento tirar minha mão dali, mas Rafa segura ainda mais sobre a da sôfi.
- Você tem medo da chuva.
- mentira. _Retruco.
- Digo a verdade e você sabe, tentou se acalmar segurando a mão de uma criança, e quando peguei sua mão estava trêmula.

- Papai?
- Pensei que estivesse dormindo.
- Não, eu só quero aproveitar o momento de dormir com vocês dois, só a gente juntinhos.
- Ah é, pois tenta lembrar disso._ Rafa diz cheirando, beijando ela e fazendo cócegas.
- Cuidado com os pontos internos
dela._ Falo.
- Claro que sim querida esposa.
- RAFA!!_ Ele cai na cai na gargalhada.

A chuva ainda está forte e nesse instante a sôfi está com sono mas se recusa a dormir, ela coloca suas pernas sobre mim e o Rafa. Adormeço  aos  poucos ao som da chuva e pelos carinhos que a sôfi fazia em
minha mão.









Uma família por acaso Onde histórias criam vida. Descubra agora