capitulo 34

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🍃Mateo🍃

Pensamentos conturbados atingem minha mente, não sei se Isabelle se deu conta de tudo ou se este "Odeio Você" é realmente um odeio você de verdade.

Tiro meu foco das suas últimas palavras quando ela se afasta em direção da casa, volto a olhar para tela do telefone podendo notar agora um olhar diferente em Demétrio.
Mesmo que ele tente parecer calmo e feliz pela sua suposta vitória seu olhar frio diz que ela está furioso.
Acho que no fundo ele sente raiva.
É, bem lá no fundo ele está irritado por saber que finalmente foi corno.
E o pior que despertei em sua mulher sentimentos que nem mesmo ele conseguiu.

__ Muito bom! Muito bom Mateo! __ Ele aplaude me tirando de meus devaneios.

Dou um sorriso provocante a ele que imediatamente tira do rosto seu sorriso vitorioso.

__ Sorria Mateo, sorria enquanto pode. __ Suas palavras só confirmam ainda mais sua raiva.

Dane-se ele.
Só me submeti a ele por Isabelle, más isso não irá mais acontecer, eu garanto.

É preciso voltar a ser o Mateo de antes.
É preciso voltar a ser o Eu, o mafioso temido, ardiloso e perigoso. Sim. Estou de volta!

__ O que quer agora? __ Pergunto secamente.

__ Que saia desta ilha agora, um carro espera por você no piar. __ Sua ordem é direta e clara. Seus olhos estão vermelhos como sangue, e a cede por tirar minha vida está começando a desabrochar em seu peito.

Como eu sei?
Bem, eu já passei por isso.
Com meu irmão é claro.
Como não reconheceria este olhar? O olhar desejando vingança, o olhar que deseja sangue, morte e dor.

Ele me odeia por fazer Isabelle sentir o que ele não pode.
Más que se dane ele e seus sentimentos, desta vez não serei pego desprevenido.

💕 Isabelle 💕

Começo a caminhar para a casa onde deveria estar em paz, más que acabou me levando direto a todo meu inferno pessoal novamente.

Estou perdida? Possivelmente.
Irei me achar? Talvez desta vez não.

E se for tudo verdade? E se as palavras de Mateo não foram ditas por ordem de Demétrio? E se o beijo, a aquele maldito beijo não deixa minha mente.
Estou quase entrando na casa quando vejo a vadia do hotel fazendo algo notavelmente estranho.

Me afasto um pouco, não querendo que ela note minha presença.

Ela está com uma pequena faca na mão direita e o braço esquerdo estirado a frente do seu corpo.

Ela irá cortar os pulsos, ou algo assim?
Se for também dane-se. Se depender de mim sua vida, há ela morrerá esgotada.

Continuo analisando escondida seus movimentos, até que ela simplesmente passa a faca em cima de um pequeno ponto que tem em baixo da manga da sua camisa.

O que diabos ela está fazendo?

Alguns minutos depois começo a entender tudo.
Está vadia está portando um rastreador.
Está cobra peçonhenta estava conosco o tempo inteiro.

__ Que merda pensa que está fazendo?
__ Grito, já indo em sua direção.

Ela retira o pequeno chip totalmente de seu braço o jogando no chão.
Depois pisa em cima.

__ Não enche garota. __ Ela ousou mesmo gritar comigo? Tá de brincadeira!

__ Não enche? Não enche porra nenhuma. Que merda você está fazendo me diga? __ Grito minha alto que ela, já bem na sua frente.

Ela me olha indiferente, balança a cabeça e ameaça sair.

__ Você não vai sair daqui. __ Grito, segurando em seu braço. __ Não sem antes me explicar o porquê disso aí. __ Completo olhando para o microchip estraçalhado.

Ela tenta se soltar, mais a mantenho firme.

__ Me deixa garota. __ Ela puxa seu braço ferozmente, e me golpeia com um tapa forte no rosto.

Há, meu sangue ferveu tanto que minha raiva entrou em combustão.
Explodi, há eu não podia apenas estapear a megera. Não! Os tapinhas eu deixo para as adolescentes, a atingi foi com um belo soco na cara. Tão forte que ela caiu na cama.

__ Sua... Sua vagabunda...

🍃Mateo🍃

Assim que a chamada é encerrada caminho de volta a casa, más sou obrigado a parar antes mesmo de chegar na entrada.

Isabelle está mesmo fazendo isso?

Caramba!
Ela enlouqueceu de vez.

__ Sua vadia... Sua vagabunda... Me diga...

Ela vem arrastando Vanessa pelos cabelos pela areia da praia.

Contenho meu riso, e minha satisfação correndo para conte-la antes que tudo saia do controle, e porque precisamos sair daqui pois se não fosse isso Vanessa até que merecia um pouco mais.

__ Está vadia. __ Isabelle tenta falar, mais a calo.

Não é hora para deixarmos nada claro, é hora para sairmos daqui.

__ Vamos Ramiro! __ Grito, ao mesmo tempo que contenho Isabelle em meus braços.

__ Me solta Mateo, eu não acabei aqui. __ Ela tenta sair, más a seguro ainda mais firme.

__ Idiota! __ Ela grita com raiva.

Não consigo conter mais meu sorriso, pode até ter alguma explicação mais esses socos há eles foram por mim. Tenho certeza!
Ela está morrendo de ciúmes. Da pra ver.

A pego em meus braços, a jogando em meus ombros.

__ Me solta seu imbecil. __ Ela me golpeia com tapas nas costas, enquanto vou a levando em direção do barco.

Vanessa se levanta, ainda meio zonza pelos golpes sofridos.
Isabelle não é tão inofensiva quanto parecia ser, está certo que ela já me tirou do sério várias vezes, más bater em alguém assim.
Há isso eu não esperava.
Vejo que escolhi a mulher perfeita.
Ela não deixa nada barato, assim como eu.

__ Você não pode me deixar aqui Mateo, não pode. __ Vanessa vem cambaleando e gritando.
Viro de imediato, parando bem na sua frente.

__ Se você der mais um passo vou esquecer que você é uma mulher Vanessa eu juro. __ Grito, ela ainda se move mais alguns passos. __ Eu mando você para o inferno agora mesmo se ousar se aproximar deste barco.

Meu rosto sério faz ela recuar imediatamente.

Ela que se vire.
Que encontre uma saída, ou ligue para seu cúmplice.
Comigo ela não sai daqui.

Subo no barco acompanhado de Ramiro que já toma posse da direção.

Somente quando começamos a velejar mar a dentro me sinto confiante em devolver Isabelle ao chão.

__ Ela tinha um rastreador sabia, ela estava com ele, conosco o tempo todo. Precisávamos saber porque. Merda! __ Sua revolta com minha intromissão é evidente.

__ Me escuta. __ Peço tentando acalmar seus nervos. Mas ela está impaciente andando de um lado para o outro.

__ E se for os russos? E se eles vierem me matar? Droga! Eu não aguento mais.

Ela cai de joelhos no chão já com os olhos cheios d'água. Me ajoelho a sua frente, a tomando em meus braços.

__ Me deixa!  __ Ela levanta imediatamente, correndo rumo a parte superior do barco.

__ Isabelle. __ Foi a última coisa que consegui dizer antes de vê-la olhar para trás e acabar por tropeçar em uma corda solta que consequentemente a joga direto no mar.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora