capitulo 37

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O amor é algo inexplicável ❤️

🍃Mateo🍃

A vida é como um jogo, as vezes ganhamos e as vezes perdemos. Más para ser um bom jogador, nunca devemos desistir.
Muitas vezes somos levados ao extremo por impulso, o jogo então se torna perigoso e os limites passados para alguns podem não significar nada e para outros pode ser um limite muito rígido. A reação da peça mais fraca consequentemente levaria até o rei mais forte a ruína.

Os olhos espantados de Isabelle me observando após cometer um ato tão terrível vão alavancando meu medo. Me fazendo crer que talvez eu possa ter alcançado este limite rígido.

E se agora o seu medo for maior que seu amor?
Não suportaria isso, não conseguiria viver tendo dela apenas uma amarga rejeição.

E Demétrio, este miserável sabe bem como manipular as coisas.
Ele está tentando fazer dela seu peão novamente.
Más felizmente neste jogo, a dama é quem tem o poder desta vez.

__ Sim Demétrio, eu posso amá-lo. É isso mesmo, eu amo este homem implacável. Eu amo este homem que mata com suas próprias mãos por mim. Eu amo este homem, porque antes mesmo de vê-lo matar eu vi ele me devolvendo a vida.

Suas palavras devolvem o brilho aos meus olhos, e a coragem que preciso para acabar com isso de uma vez por todas.

Demétrio está observando atentamente Isabelle com tanto ódio, que seria fácil para mim matá-lo agora, ele está distraído olhando estes belos lábios carnudos o reduzindo a nada, e me exaltando.

Más Isabelle não parou por aí, e suas palavras distraiu a mim também.
Como bem sabemos, as vezes os sentimentos atrapalham sim.
Nem sempre o amor nos deixa pensar com clareza. Ele nos deixa fortes, sim. Más de vez em quando nos amolece.

__ O amor é algo inexplicável, é um sentimento puro, é de uma intensidade que é capaz de vencer as barreiras mais fortes, ele nos faz ver além do lado ruim, nos fazem ver quem realmente somos. E eu já vi quem Mateo realmente é. Más isso, há isso é algo que você não conhece, nem entenderia nunca. __ Os olhos de Demétrio queimam de raiva a cada palavra sua.

__ Eu sinto muito Isabelle, mais infelizmente você terá que amar um homem morto. __ Demetrio responde voltando a si, ele vai soltando seu braço e segurando firme em sua cintura, juntando seus corpos. Depois já vai se virando para mim novamente.

Ele é tão bom com armas, que chega ser comovente.
Ele não sabe se portar, tão pouco segurar um objeto tão poderoso.
Muito menos usá-lo.
Mais vou ensinar há ele como se faz.
Ninguém segura minha mulher assim, nem que mesmo este babaca que carrega o título de marido. Ele perdeu este direito no dia que a entregou para mim.

Vou caminhando em sua direção com tempo de sobra, ele está sofrendo ali. Chega ser cômico vê-lo tentando fazer a pistola funcionar.

__ É assim que se usa uma Glock seu imbecil. __ Grito, direcionando minha mão as costas pegando minha arma que é idêntica a sua.
Já engatilhando a arma, vou caminhando em sua direção.
__ Pena que você não terá tempo para aprender. __ Estou tão perto dele que o mataria facilmente se ele não jogasse a arma no chão e se empoderaçe de uma faca. O problema não é ele ter uma, e sim onde ele ousou colocá-la.
A mesma está agora no pescoço de Isabelle.

Isabelle está contida em seus braços, e quando tento me movimentar para fazer algo, ele pressiona a faca mais forte em um ponto específico, e uma gota de sangue escorre dele.

__ Se você der mais um passo, o sangue dela manchará este barco todo. __ Sua ordem é clara, tanto que fico imóvel.

Neste instante ouvimos vários tiros vindos do pier, Mikael chegou.

De longe vemos seu andar majestoso, acompanhado de uns trinta homens que o seguem deixando para trás um rastro de sangue.

__ É, parece que você está sozinho agora. __ Digo em tom ameaçador. __ Se mais uma gota de sangue cair do pescoço dela, suas chances de sair vivo daqui se resumirá a zero. __ Ameaço. Suas mãos começam a tremer, ele está se borrando de medo e isso pode fazer com que ele cometa uma loucura.

Ele começa caminhar pelo barco, segurando Isabelle fortemente seguindo para o local onde seu barco está.

Caminho junto com ele.
Nem ferrando que ele saíra com ela daqui.

__ Solta ela e eu te deixo ir. __ Grito, quando o vejo já bem próximo de seu barco.

__ Coloca sua arma no chão então. __ Ele ordena.

__ Sou um homem de palavra Demétrio, diferente de você. Terei outras oportunidades para acabar com você, e não sou idiota. Não vou me livrar da minha única segurança então você escolhe. Ou manda Isabelle pra cá agora, ou te darei de presente aos tubarões.

Após parar e pensar por um tempo, ele faz o que peço, Isabelle é solta e ele corre rumo ao seu barco.
Deixo ele ir e me concentro nela, que está correndo em minha direção.

Ela se aproxima e me abraça forte.

__ Acho que você me deve algo. __ Digo tentando fazê-la pensar em algo que não seja os últimos acontecimentos.

__ Sempre pago minhas dividas. __ Sua resposta me faz rir, ela segura em meu pescoço então me beija loucamente.
Só nos afastamos porque a maldita falta de ar nos obriga a fazer.

Quando damos conta, Demétrio já estava a uma boa distância.
Más uma coisa ainda conseguimos ver.
Seu ódio! Ele é maior, é gigantesco agora.
Más nosso amor é mais forte que ele.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora