capitulo 15

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Uma noite muito louca parte 2
┌(・。・)┘♪

🍃Mateo🍃

O caminho de poucos metros nunca foi tão longo quanto hoje.
Quanto mais depressa eu andava, más longe ficava de impedir está desastre.

__ Inferno! Grito, ignorando os olhares confusos que me rodeiam.

De longe notei as segundas intenções de Henrique, aquele safado está tentando seduzir Isabelle de toda maneira.
Palavrinhas ditas ao pé do ouvido, aquela maldita mão boba, que agora está em sua cintura.

__ Merda! Ele vai mesmo beijá-la. Dou uma leve corrida chegando não a mesa, más bem perto do lado de fora das correntes.

Bato firme na mesa, anunciando minha chegada e atrapalhando essa palhaçada.

O que Isabelle pensa que está fazendo???
E o que Henrique pensa que estava fazendo???
Será mesmo que ele seria capaz de se colocar no meu caminho? Deva estar louco.
Pois ele mais que ninguém sabe, sou como trem bala. Se entrar no meu caminho, passo por cima.

E Isabelle, ela se acha livre para fazer o que bem entender???
Para me trancar em um quarto de hotel sem roupas, quando estão tentando mata-la.

Meus olhos estão fixos nos seus, demonstrando todo minha ira.
E não, não são pela sua idiotice anterior.
Nem pela vergonha de andar nu por vários andares de um prédio.
Nem mesmo pelo fato de ela ter destruído minha jaqueta preferida.

Sim. É por ciúmes. Admito!
Estou morrendo de ciúmes, vendo ela assim tão íntima de Henrique.
Aqueles lábios doces, tão envolventes,tão fascinantes que agora mesmo está me enfeitiçando quase estiveram a mercê deste Dom Ruan, conquistador.

Faço questão de me sentar meio aos dois, fazendo com que a distância entre eles se torne mais necessária.

Isabelle estica-se a minha frente, pegando a dose de Whisky que estava frente a Henrique, o bebendo em um só gole.

Está nervosa? Ótimo! É bom que esteja mesmo diabinha. O que fez, não passará assim, despercebido.

__ Se me dão licença, preciso dar um pouco de atenção aos meus clientes. Sabem como é. __ Henrique se levanta, tanto Isabelle quanto eu sorrimos juntos.

__ Ok. __ E como se tivéssemos entrado em modo automático ao mesmo tempo, tudo a seguir sai exatamente igual, até Henrique nos deixar a sós.

Imediatamente Isabelle aumentou nossa distância.
Más engana-se ela que se afastar irá ajudá-la aqui.
Ontem, talvez! Más hoje, há hoje não.

O modo Guarda-Costas, o protetor está desligado indefinidamente, e o modo Mateo, o pegador está más ligado que nunca.

Mulher alguma foi tão longe, não más que alguns chiliques quando não as queria mais. Más Isabelle, ela bate de frente.
Ela sambou bonitinho na minha cara. E eu nem percebi. Não antes que fosse tarde.

Más isso, há isso não vai ficar assim.

Quebro toda nossa distância novamente.
Ela engole seco.

Passo minha mão direita em seus cabelos, o tirando do rosto.
No mesmo momento minha mão esquerda segura firme em sua cintura.

Seus olhos estão arregalados, seu corpo todo se extremeçe com meu toque. E ela nem imagina o que vem a seguir. Estou apenas começando querida.

Seguro ainda mais firme em sua cintura, a puxando de uma vez só, para bem junto de mim.

__ Deveria ter pro aqui no meu colo, te segurar firme e lhe dar umas boas palmadas Isabelle. __ Digo, já sabendo o duplo sentido que está frase toda teve.

__ Po... Po... Por ... Que? __ Sua voz é tão baixa que é quase impossível ouvir. Seu rosto estão tão vermelho, que mais parece a um pimentão.

__ Porque você está tornando este trabalho impossível...
Ela me interrompe.

__ Ok. Ok. Já entendi. __ Ela parece brava agora, porque? O que eu disse de mais?

__ Você ia mesmo beijá-lo Isabelle? __ Pergunto bem baixinho em seu ouvido.

Minhas mãos em sua cintura, nesta sua pele macia, faz ver o efeito que meu toque causa nela.

__ N... Não. __ Sua voz consegue finalmente sair.

__ Ele, só estava. __ ela faz um pausa. __ Me provando algo.

Me provando algo, é sério?
Tipo o que?

__ É claro. Ele gostaria de provar a você, como os lábios dele são maravilhosos. Não é mesmo?

Respondo em tom seco e firme.

Isabelle se vira pegando desta vez a garrafa toda de Whisky.
Porque Henrique deixou está merda aqui.

__ Não! __ Ela responde se levantando. __ Ele só queria provar que idiotas como você também tem sentimentos. Más não acho que ele esteja certo. Homens que nem você e meu marido são frios feito pedra. Apenas o trabalho importa.

Ela toma mais um grande gole de whisky, até ser interrompida por mim. Tomando a garrafa de sua mão.

__ Vai pra casa, já passou do horário dos velhinhos eatar na rua. __ Ela debocha. Saindo rapidamente de perto de mim.

Ela segue até a pista de danças na minha frente, faço o mesmo tentando a alcançar.

Más só consigo chegar até ela, quando este  seu corpo sensacional está dançando sensualmente com um loiro dos olhos verdes  que a notou imediatamente.

Não o culpo, como não notar.
Se ela é espetacular.
Más também não irei permitir que ele continue com estas suas mãos bobas quase que coladas em seu corpo.

__ Se era me deixar louco seu plano Isabelle, você conseguiu. __ Digo em seu ouvido. No mesmo momento que a jogo em meus ombros.

__ Me coloque no chão agora Mateo. Quem você pensa que é. __ Ela grita.
Ela quer dar ordens? Sério!
Justo para mim.
Há não, querida. Você não ganhara, não desta vez.

Ignoro seu pedido, caminhando com ela assim pelo salão lotado.

Henrique me olha sorrindo.
Começo a entender o que ele, ou melhor eles estavam tentando fazer.
Me causar ciúmes. Me deixar louco. Me fazer ver de uma vez o que não queria enxergar.
Bom! Eles conseguiram.

Não tem como negar, estou louco mesmo. Louco por esta mulher.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora