Nosso tão sonhado final feliz

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Da janelinha daquele avião nos despedimos da nossa antiga vida, damos adeus aos problemas e colocamos um ponto final em nossas vidas.

Ao menos na vida de Mateo e Isabelle.

A partir de agora somos como aqueles atores representando um papel, somos o casal normal, o futuro senhor e senhora Marquês, os noivos apaixonados Frederico Marquês e Manuella Cortês.

É, noivos, poderíamos muito bem ter arranjado documentos já oficializados nos declarando casados, más não,  mesmo contudo não abro mão de um casamento real, mesmo que no altar não diga nem os  nossos nomes de verdade, eu quero que ele aconteça, quero entrar na igreja vestida de branco e dizer  sim ao homem da minha vida.

É uma loucura, sim, e das grandes, más a recompensa é tão reconfortante que faz tudo valer a pena.
Nossa nova identidade vale a pena.
Pois sem ela não seria possível ter o nosso tão sonhado final feliz.

Algum tempo depois desembarcamos na Itália, lá já estava tudo preparado, uma casa no campo em uma vila distante, um ar calmo e tão arejado.

Admirei aquele lugar, a nossa casa, nossa!
Meus olhos encheram d'água.
Finalmente temos um lugar para nós, um lugar calmo, um lar, o nosso lar.

Mateo me abraçou e adentramos a casa.

É difícil me acostumar a chamá-lo por outro nome, para ele também é, más precisamos aprender, não podemos correr o risco de acabar por dizer nossos verdadeiros nomes perante outras pessoas.

__ Por agora podemos nos tratar por apelido, até pegarmos o jeito dessa coisa toda sabe. - Mateo disse.

__ Acho uma boa ideia, você pode ser o meu chuchuzinho? - Brinquei.

__ Com certeza chuchuzinho, não! - Ele respondeu com cara de nojo.

Ambos sorrimos.

__ Sabe, pensando bem, eu acho melhor deixarmos isso de nomes para depois e irmos conhecer o nosso quarto.

Os olhos negros de Mateo caíram sobre mim, seu sorriso brincalhão deu lugar a um riso travesso, seus dentes mordiam o canto inferior dos seus lábios e seu corpo parecia chamar pelo meu.

A conexão que temos é algo de outro mundo, a capacidade de sentir, de querer, de saber o que o outro deseja é surreal.

Sempre é recíproco, sempre!

Corri para os seus braços e me joguei no seu colo.

Mateo segurou firme em minha bunda já tomando meus lábios para si.
Aquele beijo!
Céus! Necessitava-mos tanto dele.

Caminhando em passos largos ele me levou para conhecer o tal quarto, más precisamente a cama dele, onde ele me jogou de uma vez.

__ Que saudade querida!

Suas palavras saíram e suas roupas também, foi tão rápido que nem pesquei e ele já estava nu ao meu lado.

__ Tá com pressa! - Provoco.
Ele dá um sorriso largo.

__ Na verdade eu tô é com fome. - Sua frase em um tom grosseiro me deixou louca.

Porra!
Até a voz dele me excita.
Mordi meus lábios com um olhar bem safado.

__ Tá com fome bebê? Quer que eu vá para cozinha? O que você quer comer? - Brinquei toda brochada.

__ Na verdade, na cozinha não tem nada que mate minha fome. - Ele respondeu subindo em cima de mim.

__ Sério? - Disse, já com a voz descompassada, com a adrenalina subindo e a calcinha encharcada.

__ Sim! Sabe por que? - Ele continuou, já rasgando toda minha blusa, depois o sutiã, a saia, a calcinha, ele destruiu toda minha roupa e eu nem ligava, tudo que eu queria era que ele fosse ainda mais rápido, queria senti-lo de uma vez.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora