Meu Guarda-Costas

capitulo 13

Uma noite muito louca └|∵|┐♪
Se não quer tem quem quer BB😚

🍃Mateo🍃

É, realmente nunca devemos desafiar uma mulher.

Olho pela janela, vendo os carros passarem por cima da minha jaqueta de couro novinha.
Há Isabelle!!!
Minha vontade agora era pegá-la em meu colo, e lhe dar umas boas palmadas.

Isso até que não é má ideia.
Más a danada foi mais esperta que eu.
Minhas roupas pela janela, nada mais foi que uma distração.
Me deixar quase nú, preso no quarto era sua real intenção.

Bato insistentemente na porta, gritando seu nome.
Ela debocha do lado de fora, más não abre.
Essa mulher é completamente maluca.

Ouço seus saltos batendo no piso, como se quisesse me fazer ouvir que ela está saindo.
Como se quisesse esfregar em minha cara que ela ganhou, e que não posso fazer nada.
Más engana-se ela.
Não lhe ensinaram também que não deveria brincar com fogo Isabelle? Não se engane pois queimo como ele.
Não pense que ficarei aqui de braços cruzados esperando você voltar.

A porcaria da porta não tem maçaneta, nem local para por chaves.

Como vou abrir isso? Dar tiros aqui, não é uma boa opção.

Depois de alguns minutos tenho uma ideia.

Ligo na recepção, e Vanessa atende de imediato.

__ Oi bonitão, como posso ajudar?

__ Poderia vir até aqui, e abrir a porta para mim? Fiquei preso. __ Peço gentilmente.

__ Claro querido. Já estou a caminho.

Não demora mais que dois minutos para a porta do quarto ser aberta.
Vanessa me analisa de cima a baixo.
Depois entra no quarto.

__ Se queria algo mais, era só pedir. Não precisava inventar desculpas. __ Ela diz se aproximando.

__ Realmente, era só abir a porta que eu precisava. __ Respondo ignorando seu olhar safado.

__ Há para. Sua amiga saiu, e você está aqui sozinho, me esperando de cuecas. Não precisa disfarçar. __ Ela se joga em meus braços, tentando me beijar. A afasto rapidamente.

__ Olha você está interpretando mal as coisas. Só estou de cuecas pois aquela louca jogou minha mala pela janela. __ Respondo. Ela me olha decepcionada.
__ Desculpa mesmo. __ Completo já saindo do quarto.

Quando as coisas estão ruins, e achamos que não podem piorar, sempre poderá aparecer um casal de idosos constrangidos com um homem quase nú no elevador.

__ Isto é atentado ao pudor. Deveríamos chamar a polícia. __ O senhor diz.
__ Magina querido, os jovens de hoje são assim mesmo. __ A senhora responde. Parecendo gostar do que vê. Está sorrindo tanto, como se a tempos não visse um homem com tão pouca roupa.

Deus! Que vergonha.
Você me paga Isabelle.

Ao chegar na rua, coloco uma das minhas calças, não quero correr o risco de passar a noite preso por andar nú por aí.
Depois junto todas minhas roupas, as voltando para mala, deixando de fora apenas uma camisa. E a jaqueta de couro, que está toda rasgada e com marcas de pneu.

__ Será que poderia guardar isso pra mim Vanessa. __ Grito lá de fora. Deixando a mala na entrada. Ela me olha séria.

__ Já pego aí, __ Ela atende meu pedido. Más só por obrigação.

💕 Isabelle 💕

Mateo ficou lá gritando como louco, más nem dei ouvidos.

__ Espere! Olha o que tenho aqui, se não é as chaves daquele belo Mustang.

É Mateo, mesmo se sair daí, mesmo se você  conseguir se vestir, ainda irá demorar muito para me alcançar.

Entro no carro, já saindo para fora do estacionamento.
Faço questão de passar por cima daquela jaqueta de couro que ele tanto gosta.
A mesma que o deixa tão estupidamente gostoso.
Me arrependo em seguida, porque meus olhos não vão mais ter a visão extraordinária do seu corpo dentro dela.

Assim que o carro ganha um pouco de velocidade, e vento bate forte na janela  bagunçando meus cabelos, o sentimento prazeroso de liberdade me invade.

Senti falta disso.
De viver.
De ser livre.

Já de cara quando estaciono no bar, vejo que ele está bem mais lotado que antes.

Adentro o bar, procurando por Henrique. A única pessoa além de Mateo, que conheço neste país.

Ele está no bar, rodeado por lindas mulheres que babam por ele.
Não sei porque, más sinceramente não vejo graça.

Ele pode ser o tipo de qualquer uma aqui, más não o meu.
Gosto de algo mais natural, másculo a medida. Assim como Ma...

__ Não vá pensar neste cretino, gostoso,  irresistível, delicioso agora. __ Penso comigo mesma.

Passo dentre a multidão que dança descontraída, indo em direção ao bar.

__ Minha brasileira favorita. __ Henrique me recebe cordialmente, e me comprimenta com um beijo no rosto.

__ Meu mexicano favorito. __ Retribuo o elogio. E devolvo o beijo.

__ Você não sabe mentir nem um pouco querida. __ Ele debocha.

__ Como assim? Não estou mentindo. Você é ótimo!  __ Respondo.

__ Ótimo! Talvez. Más favorito é o Mat...

__ Ixxi, nem me lembre deste Idiota. __ Peço, não tão gentilmente.

__ Bora ali nas mesas vips, vamos beber alguma coisa e me conta o que há entre você é o idiota. __ Ele responde, atravessando o balcão deixando as garotas sozinhas para me fazer companhia.

Elas me olham com raiva.
Más nessa altura do campeonato, não dou a mínima.
Sem Valquíria aqui, estava precisando mesmo de alguém para desabafar.

🍃Mateo🍃

Depois de vestir minha camisa sigo rumo ao estacionamento só para comprovar o que já imagina, a bandida também levou meu carro.

Para onde está maluca foi?
Ela não conhece nada aqui.
Ou talvez quase nada.
Ela só pode ter ido pro bar de Henrique.

__ Droga. __ Que ele não ouse encostar um só dedo nela.
Só o fato de que isso possa chegar a acontecer já é capaz de me deixar extremamente irritado.

E Infelizmente vou ter que ir apé.
Isabelle terá tempo de sobra para fazer sabe-se lá o que.
Não duvidaria se ela se jogasse nos braços de Henrique na primeira cantada barata que ele lhe der.

E na verdade, mereço isso. Por ser e me comportar como um completo idiota.

Ela estava tão linda, tão sexi. Se arrumou toda para mim, e o que fiz. Praticamente a expulsei do quarto.

Nunca andei tão de pressa em toda minha vida.
Chego no bar, e vejo o lugar lotado.
Por ser sábado, tem ainda mais gente que quando viemos.
Isso não é nada bom.
Henrique é o principal, más hoje tem bem mais predadores por aqui.
Famintos, só esperando por uma noite louca de sexo.

Procuro por todos os lados, mais não a encontro.

Com certeza algum babaca agora deve estar babando por aquela lanjerie vermelha, que a pouco era exclusivamente para mim.

Minutos depois vejo que não, não deu tempo dela ir tão longe assim.

Ela está... Eles vão...
Há mais não vão mesmo...