capitulo 17

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🍃Mateo🍃

Me sinto como o próprio Adão, este carro sendo o exílio do Jardim do Éden, Isabelle a personificação de Eva, e seu corpo há, com certeza ele é fruto proibido sendo oferecido a mim, e sucumbindo ao pecado não resisto a provar.

Está mulher é o pecado na forma humana.
É a tentação, é o desejo, é a paixão, se misturando e assim se tornando um só.
Um só sentimento que de tão intenso, é capaz de me enlouquecer.

Tentei resistir, eu juro que tentei. Más foi impossível.
Quando é recíproco, por mais que tentemos uma hora ou outra tende a acontecer.

Todos os acontecimentos anteriores me fizeram ver o quanto a desejo.

E agora, precisava provar para ela que meus sentimentos eram reais. E não uma armação inventada.
Calar sua boca com meus lábios foi a melhor maneira que encontrei de fazer.

Uma coisa foi levando a outra, até estarmos aqui trancados neste carro quente, enlouquecidos pelo prazer.

__ Eu quero ser sua. __ Com poucas palavras ela dizia o que no fundo eu já sabia.

__ Não a nada no mundo que eu queira mais que você. __ Respondo, a beijando novamente. Retiro meus dedos dela, que geme em decepção total.

__ Não pare por favor. __ Ela choraminga.

__ Eu quero você Isabelle, quero você na minha cama. Quero explorar, beijar, tocar esse seu corpo todo. Este carro apertado não me deixa livre. E com você eu preciso ser. __ Respondo dando-lhe um beijo terno.

Ela sorri. Ficando em silêncio por um tempo.
Penso que agora estou ferrado, que ele ficará brava. Más não!

__ É, eu acho que valerá a pena esperar. __ Ela responde, __ fico louco só de imaginar o estrago que esses dois corpos enlouquecidos faram juntos na cama. E sei que nas profundezas do seu subconsciente ela imagina o mesmo.
Este sorriso explendoroso que ilumina seu rosto, deixa isso evidente.

__ Más isso não quer dizer que não podemos começar por aqui.  __ Ela completa, subindo em meu colo.

Teus lábios avassaladores vão invadindo os meus.
Mas ela não permanece ali, sua língua passea por minha orelha, meu pescoço, meu peito.

__ Ah! Isabelle! __ Já estou a ponto de bala abaixo dela, desejando como louco invadir seu ser. Fazê-la minha. Só minha! De uma vez.
E pra maltratar ela ainda rebola, dançando em meu me*bro que está mais duro que nunca.

__ Se você rebolar mais uma vez Isabelle, eu vou... A você não imagina o que eu quero fazer com você.  __ Digo com um sorriso perverso nos lábios.
Ela morde seus lábios, me deixando ainda mais louco.
Com leves beijinhos ela caminha do meu pescoço aos meus ouvidos.
__ Vamos pra casa. __ Ela responde, depôs o mordisca. Bandida!
Antes que eu possa reagir, ela pula para o banco da frente, se apoderando de seu vestido. Então vai o vestindo, com aquele teu olhar provocante fixo em mim.

Pulo para o banco do motorista, me aproximo, então seguro firme em seus cabelos trazendo seu rosto para bem perto da minha boca.

__ Eu vou fazer você gemer tanto, que amanhã estará rouca. __ Ela me olha com um espanto bom no rosto. A solto e sorrindo ela volta ao seu lugar.

Visto minha camisa, piso fundo no acelerador, desejando chegar aquele prédio o mais rápido possível.

Em menos de dez minutos já estamos no elevador da garagem.

O lugar é tão pequeno que nossos corpos estão quase que colados. Eu olho para ela, ela olha para mim. Um sorriso provocante brota nos lábios de ambos. É incrível como pensámos juntos tão bem. Não conseguimos evitar, tão pouco esperar estar fora dele para nossos corpos se juntar.

É, pelo que parece lugares apertados nos atrai.

A pego em meus braços segurando suas pernas na altura de minha cintura, já colocando seu corpo quente contra o aço gelado do elevador. Ele responde de imediato a sensação fria, fazendo suas costas arquear.  Estou digamos que cara a cara com o paraíso.
Seus se*os jogados na minha cara estão me deixam faminto.
Elevo minha cabeça me voltando a sua boca, a tentação é tamanha que se ela permanecesse ali a faria minha, aqui mesmo.

Ela sorri, sorrio de volta. Beijando seus lábios.

O elevador finalmente se abre, então a coloco no chão.
Por fim estamos a segundos de sentir verdadeiramente esse prazer. Estamos a poucos metros da cama onde iremos nos perder, tão perto de deixar nossos corpos nus estirados nela. E fazer amor, fazer amor até cansar.

É Mateo, quem te viu quem te vê.
Fazer amor. ( Risos)
Veja como são as coisas, a pouco tempo essa palavra não fazia parte do meu vocabulário. E agora amar não é algo tão sem sentido assim.
Quero amá-la, sem pestanejar. Sem exitar. E se for possível, até o dia partir e depôs raiar.

Más infelizmente quando chegamos frente a porta sinto que algo está errado, que algo não está como deixei. A porta está entreaberta, apenas encostada. Me lembro de tê-la fechado quando sai. Isabelle já estava com as mãos na maçaneta, pronta para abri-la quando a impedi.

__ Espera aí Isabelle. __ Digo a colocando rapidamente atrás de mim.
Algo me diz que tem alguém aqui.

Tiro minha arma da cintura, abrindo a porta lentamente.
O que meus olhos me mostram estirado no sofá de couro cinza, é a mais pura decepção.

__ Demétrio. __ Falamos juntos. Totalmente surpresos.

Sim, o marido dela está aqui. Maldição!

Só agora me lembro dele, e de que avisei sobre o ataque ao chalé. Más com tudo, nem vi sua resposta.
O imbecil nunca respondia imediatamente, nunca estava disponível. Como agora do nada ele simplesmente está aqui?
Porque agora ele quer se fazer presente?

Que merda está acontecendo aqui?

Me repúdio mil vezes por não ter permanecido naquele carro, e até mesmo naquele elevador.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora