capitulo 41

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🍃Mateo🍃

Manter o foco quando a mulher da sua vida está trancada em um quarto de Pânico, e você nem sabe se poderá voltar para tirá-la dele, é quase impossível, bem mais quando a mesma te deixou tão louco segundos atrás.

Minha adrenalina está a mil, assim como o menino aqui, que anceia por fazer cumprir a vontade da minha amada.
Só que simplesmente não posso ignorar toda essa força policial na minha porta, e me trancar neste quarto com Isabelle.

Tento livrar minha mente de todos os pensamentos ruins com a mesma intensidade que vou tentando tirar da minha cabeça também os pensamentos bons, como aqueles atos insanos de Isabelle no meu escritório.
O complicado é como não pensar nela, se já no primeiro degrau da escada encontro a última peça de roupa que tirei do seu corpo.
Sua calcinha vermelha, já me faz lembrar da fogosa noite anterior.

__ Foco Mateo, foco.  __ Digo a mim mesmo, tentando não mentalizar nada más aquela imagem quente vem em minha mente, os pensamentos me dominam tanto que quase posso sentir o gosto de seus lábios me beijando ferozmente quando finalmente a despi totalmente, bem aqui.

Desço todos os degraus em poucos segundos lutando contra o impulso de voltar lá.
Estava quase focando no que realmente merece minha atenção agora, quando dou de cara com meu sofá de couro e sua calça jeans jogada ao lado dele.
Esqueço de tudo imediatamente, lembrando de nós dois ali, envolvidos naquela pegada bruta, que resultou em um sofá quebrado.

__ É, quando disse que faria amor com ela em todos os cômodos desta casa, não estava brincando. __ Penso alto, com um sorriso largo.

Porém, lembrar destas frase também me fazem lembrar de um detalhe importante.

__ Seu sutiã está na mesa da cozinha. __  Estou ficando sem tempo, é a culpa e dela e suas roupas jogadas pela casa. Recolho a calça e então corro para pegar o sutiã.

É, para aqueles que pensaram que não, a resposta na verdade é sim. Nem a cozinha escapou da gente.
Isabelle disse que seria melhor conhecer a casa primeiro. Só dei a ela um tour bem diferente.

Pego seu sutiã, já me lembrando da peça que vem depois dele.

__ Droga! __ Como me livrarei de sua blusa, se ela está bem na frente da porta? A mesma porta arrombada que dará acesso fácil a polícia.

Jogo todas suas roupas no triturador de lixo da cozinha, mesmo sabendo que ela me matara por destruir seu jeans favorito.

Me apresso para o corredor, já podendo ver a prova do crime bem ali no chão, ao lado do aparador que está praticamente desfalecido sobre costado a parede.

Provavelmente depois desta noite terei que comprar móveis novos.

Meus pensamentos me fazem sorrir, mesmo vendo a polícia se aproximando cada vez mais.

Me apresso até a sua blusa, a pegando rapidamente do chão. Consigo a enfiar dentro de um dos vasos de flores do hall de entrada no mesmo momento que vários homens armados invadem minha casa.

__ Matheus Fisterra? __ Um PM de vinte poucos anos, loiro e olhos claros se dirige a mim.

__ Mateo! __ Respondi ironizando.

__ Pouco me importa como você gosta de ser chamado, cadê a vítima? __ Sua pergunta é firme, e sua coragem é espantosa.

__ Vítima? Que vítima? __ Respondo, com um sorriso largo.

__ Não me faça perder tempo Matheus. __ Ele enfatiza meu nome, tipo querendo me provocar. Tipo não, ele quer me provocar mesmo.
Revirei meus olhos, irritado. Se era essa sua intenção, ele conseguiu.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora