Meu Guarda-Costas

capitulo 21

Você precisa confiar em mim (◠‿◕)

🍃Mateo🍃

Estava tentando fazer Demétrio confiar em mim, tentando coagi-lo a abir sua cabeça e me deixe a par de seus pensamentos, estava quase lá. Sua fisionomia já estava mais relaxada, menos preocupada ele realmente estava entrando na minha. Más ouvi um barulho estrondoso que consequentemente pausou nossa conversa, foi como se uma porta tivesse sido batida bem forte ou algo do tipo.

Olhamos ao redor, más não tem ninguém aqui.

Imediatamente cogito a possibilidade de Isabelle não ter feito o que pedi.
Se estiver certo, e ela estivesse aqui  possivelmente agora pensará o pior de mim.

__ Bom Mateo, prometo que pensarei nesta possibilidade, más por agora mantenha Isabelle sob controle. Que ela não desconfie de nada. Tão pouco que não está em perigo. __ Demétrio diz, já se levantando.

Não sei se foi o barulho que o interrompeu, ou se é um jogo seu e ele ainda não confie em mim para revelar tudo. Ou se realmente tudo foi uma armação para mantê-la longe. O que sei é que ainda não confio nele. E se Isabelle estivesse mesmo aqui agora ela não confiará em mim.

Poderia prescionar mais, tentar mais um pouco. Más se fizer irá parecer algo forçado, não é o que eu quero.
Também tenho que voltar e ver como está tudo em Isabelle, então faço o mesmo que ele já me levantando.

__ Ok! fico aguardando suas ordens. E saiba que pode sim confiar em mim. __ Respondo, já estendendo minha mão para apertar a sua. Ele sorri. Fazendo o mesmo.
O idiota já está no papo.

Saímos dali, Demétrio segue para saída e eu sigo para o elevador que nunca foi tão demorado como agora. Parece que todas as pessoas, de todos os andares até o décimo terceiro deste prédio, resolveram sair neste exato momento.

Quando adentro o quarto me deparo com Isabelle colocando tudo que lhe pertence em sua mala.

__ O que está fazendo? __ Pergunto mesmo já sabendo a resposta. Agora tenho a certeza de que era ela quem estava lá. Ela me olha em  espanto total. Como se tivesse visto o próprio diabo agora.

__ Nada... Eu... Há eu só quero deixar tudo organizado... __ Ela responde tropeçando nas palavras.
Tento me aproximar, más ela se afasta.

__ Não minta Isabelle, eu sei que você não ficou aqui. Que estava lá nos ouvindo. __ Ela me olha ainda mais apavorada. Realmente está com medo de mim.

__ Eu... Não... Eu não saí __ Enquanto ela vai falando vou me aproximando. Quando estou bem perto ela não consegue continuar mentindo.

__ Eu sei o que você quer, o que vai fazer. Não se aproxime de mim. Se fizer irei acordar este prédio todo. __ Ela continua quase que gritando.

Quebro toda nossa distância, ficando a milímetros dela.
Sua respiração está ofegante, tão descompassada como se ela estivesse corrido uma maratona, quando minhas mãos tocam seus braços os sinto trêmulos.

__ Você está mesmo com medo de mim? __ Pergunto olhando no fundo de seus olhos.
Minhas mãos escorregam por seus braços, seu quadril até sua cintura. Onde as mantenho firme, pressionando de uma vez seu corpo contra o meu. Ela solta um levo gemido pelo solavanco inesperado.

__ Fica longe de mim Mateo. __ Ela pede. Olho diretamente em seus olhos, bem no fundo deles, com meu rosto praticamente colado no seu, nossos lábios separados apenas por um fio, a distância é tão curta e invisível que quase consigo senti-los.

__ Você tem certeza que me quer longe. __ Pergunto, quase tocando seus lábios.
Ela suspira fundo. Já não sabendo mais.
Sorrio em resposta ao seu silêncio.

__ Droga! Não tente me seduzir quando estou puta contigo. __ Ela grita. Tentando uma afastação. Presciono seu corpo ainda mais forte contra meu corpo. Que já está reagindo a este nosso contato.

__ Acha mesmo que se eu te quisesse morta você não estaria? __ Pergunto. Ela me olha espantada.

__ Não sei. Com você a incerteza é tão grande quanto a certeza.

__ Sério? Sou tão incerto assim? __ Debocho.

__ Muito! Você quer, você não quer, você sente, as vezes não. Eu nunca sei. __ Sua decepção quanto a minha indecisão é notável. Reconheço que esses dias tem sido os mais loucos. Tanto que realmente não sabia o que queria. Más agora eu sei. Eu quero ela. Quero tanto que chega ser um querer irracional. Tanto que ela foi capaz de me fazer esquecer Ana. Tanto que meus sentimentos por minha cunhada já não são os mesmos. Tão pouco os meus por Isabelle.

__ Eu fui sim. Más agora eu sei o que quero. Eu quero  você Isabelle. De todas as formas possíveis. Eu juro.