capitulo 46

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🍃Mateo🍃

Meu coração se compara facilmente a um trem bala hoje, só quem já esteve em um campo de batalha sabe como é, porém confesso que desta vez estou mais nervoso que quando servi na Guerra Civil em Donbass, em abrir de 2014, na Ucrânia.
Naquela época minha vida se resumia em resolver todo e qualquer dilema com os punhos e balas.
Papai ainda era vivo, ele sempre perguntava... Porque não encontra uma maneira melhor para extravasar sua raiva? Não cansa de trazer-nos problemas? Naquela época já nem ligava mais para suas observações, apenas resolvi o problema. Que no caso era eu. O único jeito foi partir para um lugar tão sombrio quanto eu, onde eu poderia matar com permissão, más também poderia facilmente ser morto.
Se me perguntassem naquela época se eu temia a morte, certamente minha resposta seria não, na verdade eu acho que até desejava ela.
Más sempre fui bom de mais é na arte de matar, não de morrer.
Más se me fizessem está mesma pergunta hoje, segundos antes de sair deste quarto, certamente minha resposta seria diferente.
Hoje eu temo a morte, pois hoje eu tenho um motivo para viver.

Este motivo está ao meu lado, correndo junto comigo, porém alavancando meus medos, ele tem nome e sobrenome, 1,53 de altura misturado a milhares de metros de sedução. As vezes me pergunto como uma coisinha tão pequena tem este poder tremendo de me deixar nas alturas, literalmente.

__ Vista isso. __ Peço, a Isabelle lhe entregando um colete.

__ E você, não usará um? __ Ela questiona.

__ Não preciso, sério. Isso aqui nem se compara com os campos de guerra que estive. Fica tranquila. __ Respondo tentando convencê-la que para mim isso aqui é tranquilo, mas para ela não.

__ Eu visto se você vestir. __ Primeiro briguenta, depois desafiadora e agora virou chantagista também.

Suspiro fundo, fechando meus olhos. Más ao abri-los ainda a encontro toda dura na queda.

__ Ok, Patroa! __ Me dou por vencido, já pegando mais um colete.

Tiro a blusa de moletom e visto o colete enquanto os olhos atentos de Isabelle me observa.

Ela gruda seus dentes nos próprios lábios, com um olhar sexi para mim.

__ Não faça isso, __ Peço revirando meus olhos, enquanto vou devolvendo o moletom ao meu corpo.

__ Poderíamos ficar e... __ Ela se aproxima toda sexi.

__ Eu sei o que está tentando fazer, e não vai funcionar. __ Minto descaradamente, pois se ela tentar mais um pouquinho que seja certamente ela consegue, tenho que conter o impulsos terrível que estou de agarra-la aqui, e agora me concentrando em vestir nela o colete adequadamente.

Por sorte Isabelle se deu por vencida, e logo seguimos rumo a entrada.

A calmaria momentânea que Isabelle me trouxe não se pendurou por muito tempo, assim que abri a porta já dei de cara com o primeiro russo partindo para o ataque.

__ Yмереть! черт возьми  __ Morra, morra malditos, ele gritou a palavra em russo, correndo para o nosso lado.

O russo que gritando assim mais se parecia a um maluco, era afobado de mais. O derrubei facilmente.
Se todos os demais forem tão desatentos assim, não gastarei nem um terço da minha munição.

Pulamos seu corpo ensanguentado, e seguimos para fora do escritório.

Isabelle começa a andar do meu lado, me obrigando a parar.

__ Atrás de mim por favor. Ela me olha seria.

__ Me deu uma arma, um colete, munição para que? Ficarei como um vaso, de enfeite?

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora