capitulo 36

192 11 0
                                    

Você ama um homem cruel? 🤔

🍃Mateo🍃

A raiva que sinto por Demétrio está em um nível crítico agora, ele que ache que levará Isabelle de mim. Só ache mesmo. Pois isso não irá acontecer. Nunca!

Solto seu corpo, já me apoderando da arma que carrego na cintura.

__ O que vai fazer? __ Ela pergunta assustada.

__ Só fique aqui, não saia daqui por hipótese nenhuma está me ouvindo? __ Ordeno, em tom bem firme.
Ela me olha brava como sempre. Não gostando nem um pouco de receber ordens.

__ Me diga o que está acontecendo, e posso pensar se ficarei aqui ou não. __ Sua resposta é tão firme quanto a minha.

__ Ali. __ Respondo, apontado para pequena janela onde consigo ver claramente aquele cretino e seu cão de caça.

__ Quem é aquele com ele? Os russos? __ Sua voz ficou um tanto mais trêmula agora.

Minhas mãos seguem lentamente de suas costas, pelos seus braços até seu rosto.
A acaricio ali com meus dedos suavemente.

__ Nada irá acontecer se me obedecer apenas uma vez. __ Respondo docemente, tentando tranquilizar seu estado nervoso.
A ansiedade parece tomar conta de seu corpo, pois ele está tão trêmulo quanto a sua voz.

Minha outra mão caminha para seu rosto, e as mantenho nele fazendo com que nossos olhares se fixem de uma vez.

__ E se... E se eles matarem você? __ Seu medo é tamanho, que uma lágrima já ameaça cair. Ela fecha os olhos, os abre, e fecha novamente. Totalmente entregue ao pavor.

__ Olha para mim. __ Peço gentilmente, ela abre seus olhos. __ Eu vou lá, vou resolver isso e voltar para você está me ouvindo. __ Completo, afirmando algo que não posso prometer.

__ Como você tem certeza que uma das balas daquela grande arma não atingirá seu peito, não te levará para longe, para longe de mim? __ Ela responde, olhando para o homem com Demétrio, que está com um fuzil nas mãos já bem próximo do nosso barco.

__ Não deixaria este mundo sem antes ter seus lábios, ter seu corpo, ter você. Então espere aqui, pois o beijo que você negou a pouco vou voltar para tomar. __ Nossos olhares estão conectados enquanto respondo, e seu corpo este tremendo agora mais não por medo. Não, eles estão assim por desejo. Esse desejo louco que só pertence a nós. Ele é diferente, mágico, único.  Infelizmente sou obrigado a soltar seu corpo desta vez definitivamente, pois não há mais tempo. Preciso agir agora.

__ Cuidado! __ É só isso que ela pede.

É meio difícil, quando estamos prestes a entrar em um tiroteio. Más tento deixa-la tranquila.

__ Eu terei. __ Prometi, algo que também não poderia cumprir totalmente.

Ela caminha para cama que há neste cômodo, e eu para o armário de armas.

Abro as duas portas, já dando de cara com armamentos pesados.
Meus olhos chegam a brilhar, vendo uma a uma e cada uma delas com uma beleza e letalidade única.

Pego uma pistola semi automática, entregando para Isabelle que me olha perplexa.

__ Você prometeu. Você vai voltar, então não vou precisar disso. __ Sua voz é firme, porém ela tem mais medo agora.

__ É só por precaução, se caso alguém entrar aqui antes de mim atire sem pensar está me ouvindo. __ Respondo, recolocando a arma em suas mãos.

Ela suspira fundo, mais a pega.

__ Se você morrer ali, eu vou te buscar para eu mesma matar você. Então nem ouse. __ Seu tom autoritário está de volta.
É, minha garota mandona voltou.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora