Meu Guarda-Costas

capitulo 32

🍃Mateo🍃

Fechei meus olhos cumprindo de uma vez as ordens de Demétrio.
Concentrei todos meus pensamentos em Isabelle e beijei a víbora imaginando os lábios da minha amada aqui.
Quando os abri Isabelle já estava aqui.
Seu corpo estava petrificado na entrada, sua fisionomia estava de um espanto só, e aquele par de olhos negros que tanto me encantavam agora estavam tristes e cheios d'água.
Minha vontade era jogar tudo pro alto, gritar a todos inclusive a ela a verdade. Acabar agora com está farsa. Más não fiz. Pelo contrário, me puis indiferente a sua frente.

Isabelle não precisou dizer uma só palavra para que eu soubesse toda decepção que este beijo causou, seus olhos já diziam.

Fazê-la sofrer, me faz sofrer.
Más o que eu poderia fazer?
Era sua vida, ou nós.
Como escolheria pelo seu amor, se de toda forma perderia ele?
Fiz o certo, eu sei que fiz.
Sua vida é preciosa de mais para ser tirada por amar um homem como eu.

__ Eh Mateo! Realmente você é fudido. __ Admito a mim mesmo em pensamento.  Tudo que toco uma hora ou outra se incendeia e acaba se transformando em cinzas.

Ainda sem dizer nada Isabelle deixa o quarto,  imediatamente me afasto de Vanessa a jogando para o lado oposto.

Limpei meus lábios mostrando a ela todo nojo que sentia por beijá-la.

__ Se divertiu bastante?  __ Seu olhar vitorioso deixa claro que sim. Más sua boca tenta dizer o contrário.

__ Claro que não! Se acha? Fui obrigada a isso, e foi horrível. __ Ela Debocha, com um sorriso largo.

__ Quero ver se irá sorrir assim quando eu acabar com você.  __ Grito, todo meu ódio.

__ Não fala assim bonitão, foi tudo sua culpa. E isso que dá sair por aí pegando mulheres casadas. __ Ela ainda não entendeu com quem está lidando, devo lembrá-la?
Acho que sim.

__ Sua vida acabará Vanessa, só que não definitivamente. Você irá definhar e não será nas profundezas do inferno, oh não. Você provará minha irá aqui, lentamente. Até você mesmo implorar para morrer. __ Minhas palavras são tão firmes quanto meu rosto agora.

__ Para Mateo, está me assustando. __ Ela se afasta.

__ Parar? Más eu nem comecei. __ Dou um paço largo em sua direção.
__ Há Vanessa, você não tem ideia do que tenho vontade de fazer com você agora. __ Meu olhar é tão frio, que chega ser congelante. Literalmente! Ela simplesmente paralisou em seu lugar. Vou me aproximando dela novamente, até estarmos cara a cara.
Aquele olhar de vitória foi embora do seu rosto imediatamente, abrindo espeço para um olhar medroso.
Ótimo! É bom que sinta medo. Quanto mais melhor.
__ Você, Demétrio e quem mais tiver nessa pagará caro. __ Digo, já tão próximo a ela, que tremendo de medo acaba por cair na cama.

Eles definitivamente não sabem com quem mexeram, tão pouco do que sou capaz. E não  vou avisá-los, serão pegos desprevenidos. E quando eu acabar, há eles iram se arrepender do dia que me conheceram.

__ Mateo... Mateo... Mateo... Porra responda. __ Demétrio está gritando no celular.

__ Fala. __ Respondo secamente.

__ Aleluia!  Vá até Isabelle, e termine de uma vez com todo esta brincadeira de amor.

__ Quem disse que é brincadeira?  __ As palavras saíram quase que automaticamente.

__ Brincadeira ou não, isso aí de vocês acaba hoje. E não ouse desligar, pós se não você já sabe. __ Ele ameaça.

Não digo nada, coloco o telefone no bolso e vou atrás de Isabelle.
Ele pode pensar que acabou, más não será assim.
Perdi uma batalha, más a guerra ainda não acabou.

Vejo Isabelle de longe, ela está sobre uma pedra grande na beira do mar.
Ela não pode estar cogitando a ideia de se jogar dali, pode?

Apresso os meus passos até ela, pois se ela fazer tudo terá sido em vão.

__ Vamos pense, pense Mateo. Repito a mim mesmo. Preciso de um plano para acabar com Demétrio e rápido.

Chego perto da rocha, e vou me aproximando de Isabelle bem de vagar para que ela não se assuste.

__ Isabelle. __ Toco seu ombro. Ela se vira, ainda banhada em lágrimas.

Ao me ver elas rolam em seu rosto com ainda mais intensidade que fica difícil não demonstrar sofrimento. Seu choro parte o meu coração.

Queria conforta-la.
Aquietar de uma vez seu coração.
Queria poder dizer a ela coisas bonitas.
E principalmente fazê-la ver que é ela a dona destes lábios, deste corpo e do meu coração.

Más as vibrações constantes causadas pelas vozes de Demétrio me impedem de fazer.  Em vez disso, preciso dizer coisas ruins. Coisas que a machucaram ainda mais.

__ Porque? Porque Mateo? __ Ela pergunta, já descendo da pedra.

Olho para ela, sem saber o que dizer.
Sinto o celular vibrando novamente, Demétrio deva estar gritando ainda mais.

__ Não fique mudo, me diga alguma coisa. Vamos! Nem que seja mais uma das suas mentiras. Ou quem sabe diga a verdade ao menos desta vez. __ Ela grita comigo, completamente descontrolada.

Ainda permaneço calado, tentando achar um modo de fazê-la ver que tudo isso aqui sim é uma mentira.

__ Foi um jogo não foi? __ Ela pergunta com firmeza.

Se ela fosse um jogo, seria o melhor.
E com certeza o mais viciante.
Más isso também não posso dizer.

__ Me responda Mateo. Aqueles beijos, seu toque, aquelas palavras, até a merda daquele eu te amo foi mentira? Você só estava brincando comigo? __ Sua paciência já está esgotada.

__ Sim Isabelle. __ Respondo, tentando não falar muito.

__ Mais entusiasmo seu estúpidos. __ Ouço a voz de Demétrio ecoando baixinho do meu bolso.

__ Você achou mesmo que eu gostava de você? __ Dou um sorriso falso. __ Há por favor Isabelle, na cama vale tudo, até mesmo um eu te amo.