capitulo 66

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🍃Mateo🍃

É impressionante como Isabelle é capaz de apagar facilmente todo e qualquer pensamento de minha cabeça.
A vontade de tê-la sobressai em minha cabeça, sendo me muito maior do que qualquer sentimento humanamente possível, este desejo iminente é maior até mesmo do que o medo de passar muito tempo atrás das grandes se formos pegos.
Tudo que resta em minha mente agora não são aquelas viaturas, tão pouco aqueles policiais que nos seguiam, e sim meu desejo, um desejo incontrolável de fazê-la minha de uma vez.

Dirijo o mais rápido possível seguindo estrada a frente.
Alguns minutos depois encontramos um pequeno rancho antigo.

__ Espere aqui, vou verificar se está tudo limpo.  __ Digo, já saindo do carro.

Como sempre sua desobediência chama minha atenção.

__ O que eu disse mesmo? Espere aqui? Será que sempre estou falando grego com você? __ Pergunto bravo.

__ Será que até hoje não percebeu que eu não sou do tipo obediente? __ Ela responde toda sarcástica

Reviro meus olhos e sigo para dentro da pequena casa.

Depois de olharmos por todos os lados confirmamos que não tem ninguém por aqui.
Porém não sei se é viável ficar aqui por muito tempo, o lugar é bem cuidado, limpo e arejado, possivelmente alguém visite a casa frequentemente.

Me aproximo de Isabelle, e a puxo para mim.

__ Você precisa de uma lição senhora desobediente. __ Digo em seu ouvido.
Seu corpo se arrepia instantaneamente.

__ Sério? E qual seria essa lição senhor mandão? __ Ela responde em tom desafiador.

__ Você não sabe? __ Respondo, e mordo seu ouvido. __ Não sabe mesmo? __ Passo minha língua por ele.
Ela geme baixinho.

__ Não! Eu juro que não sei. Acho que você terá que me mostrar. __ Ela debocha já toda molinha.

Me ajeito em suas costas, segurando em sua cintura.
Me sento na primeira cadeira que encontro, já trazendo seu corpo junto ao meu.

__ Primeiro vou dar-lhe umas palmadas. __ Digo, ela sorri.

__ Oh meu deus! Como você é terrível. __ Ela zomba se fazendo de assustada. __ E depois? __ Ela pergunta entrando no jogo.

__ Depois, vou te ensinar a ser obediente. __ Respondo enquanto tiro sua blusa.

__ Hum! E o que mais? __ Ela pergunta já elevando seu corpo para que eu me livre dos shorts.

Faço isso.
Depois me aproximo dos seus ouvidos novamente.

__ Terá que esperar para saber. __ Digo, e a viro abruptamente para mim.

Ela morde seu lábio inferior com um olhar safado, seu desejo já é claro.

__ Deite-se. __ Peço.

Ela se deita em meu colo.

__ Você não deve? __ Pergunto. Ela sorri.

Dou uma palmada em sua bunda.
Ela suspira fundo.

__ Você não deve? __ Pergunto novamente.

__ Ser desobediente! __ Ela responde com um sorriso travesso.

Dou-lhe outro tapa, depois a viro para mim.

Ela entrelaça suas pernas na minha cintura e senta-se em meu colo.

Enrolo seus cabelos em minhas mãos, elevo sua cabeça para trás e beijo seu pescoço.

Estávamos no auge da excitação, loucos para matar este desejo quando um barulho alto de um carro antigo de longe vem anunciando sua chegada.

Isabelle se levanta rapidamente e com um sorriso nervoso ela vai pegando e vestindo  suas roupas que estavam espalhadas.

__ Não pense que escapou de mim senhorita. __ Digo me ajeitando.

__ Como se eu quisesse escapar de você. __ Ela debocha.

Saímos de dentro da casa antes que os donos cheguem para não parecermos dois invasores, mesmo que no fundo saibamos que somos.
Eles só não precisam saber.
Como também não precisam saber o que estavamos prestes a fazer, e a sorte que tivemos por seu carro fazer tanto barulho.

Minutos depois o carro parou atrás do nosso.
Era um opala antigo, Gran luxo 1979, um clássico belíssimo.
Só de ver o carro logo pensei que não seria um casal de pescadores que desceriam dele como esperávamos segundos atrás.
Em vês disso desceram quatro homens e uma mulher.
Ambos com caras de poucos amigos.
O problema maior não foi esse, e sim os olhos dos marmanjos a nossa frente rodeando mais Isabelle que a mim, isso não me agradou em nada.

Estamos no meio do nada, com uma desvantagem gritante quanto aos números.  Pouca gente, poucas armas e uma escassa munição.
Falta alguma coisa para esse dia ser o mais azarado de toda nossa existência?
Não conseguimos desfrutar nem cinco minutos da alegria e paz que a morte de Demétrio nos proporcionará.

Primeiro o sequestro, depois a polícia, e agora isso?
É sério, Já pode acabar dia, vamos! Quem sabe amanhã a sorte não resolva aparecer.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora