Meu Guarda-Costas

capitulo 40

💕 Isabelle 💕

Dou um pulo tão grande da cama, que quase caio no chão ao ser acordada pelo barulho estrondoso de várias sirenes chegando.

__ Droga! Eles vieram. Você não disse que isso não aconteceria? O que faremos? O que faremos? Merda! Queria ter o poder, há como eu queria poder esganar Demétrio com minhas próprias mãos. __ Falo sem parar, caminhando de um lado para o outro.

Mateo que já está de pé, se veste rapidamente.

__ Calma querida! __ Sua tranquilidade é tamanha, que me deixa louca.
Como ele pode estar tão calmo assim? Como? Se da janela já vemos vários carros se alinhando e fechando todas as entradas.

__ Vão prender você Mateo, vão te prender e me entregarão para ele. Estamos ferrados, não vê.  __ Respondo, sem parar de andar pelo quarto todo.

Ele me segura pelo braço, me acolhendo nos seus.

__ Você não vai a lugar nenhum, está me ouvindo. __ Sua resposta é firme, más ela ainda não me trás segurança.

__ Do mesmo modo que disse que eles não viriam? __ Questiono. __ Se não notou, os homens lá fora já não te acham o todo poderoso. __ Mateo me olha sério, más o que posso fazer. Estou tão nervosa que a resposta sarcástica saiu automaticamente.

__ Não confia mais em mim? __ Ele segura meu rosto, me fazendo olhar fundo em seus olhos.

__ É claro que eu confio, mais é que... __ Ele então cala minha boca com um beijo.

__ Vista-se! E eu já disse, chaga de mais.  __ Ele pede, depois de me roubar todo ar. Então me entrega uma de suas camisas.

Faço o que ele pede.

__ É, certamente ela fica bem melhor em você. __ Seu sorriso travesso me deixa eufórica, porém me desconcerta toda.
Como ele consegue ser sexi até nas piores situações?

Mateo pega em minha mão, me levando para fora do quarto. Meu rosto fechado, expressa todo meu descontentamento. E Mateo percebe, pois ainda está sorrindo.

Maldito seja você Demétrio.
Poderíamos estar aqui, aproveitando este dia quente. Só nós dois, e nada mais.
Más cá estamos, fugindo da polícia. Que ótimo jeito de começar bem o dia.

__ Pra onde vamos? __ Questiono.

__ Tenho um quarto do Pânico, no escritório. Ninguém te achará lá. __ Ele responde, paro de andar imediatamente.

__ Ninguém me achará lá? E você? Ficou louco foi? Vão levar você! __ Respondo brava.

__ Sem provas, não há acusação. Agora se encontrarem você aqui, aí sim me levarão. Mesmo que você diga que não está acontecendo nada do que Demétrio disse, eles levarão. E até que possamos provar o contrário aquele cretino terá posto suas garras em você. __ Sua resposta é séria, e no final seu rosto está tão sério quanto ela, só de pensar na ideia ele mudou.

__ Agora vamos! __ Ele me puxa, me fazendo andar novamente.

Entramos em uma sala enorme, as paredes são pintadas de preto, os móveis são de uma espécie de madeira que nunca vi, bem escura e rígida, há um quadro horripilante em frente a uma grande mesa redonda que tem cadeiras de couro preta é claro, envolta nela toda.

__ Quem decorou este lugar tinha um péssimo gosto, __ Ele sorri com minha observação.

__ É, obrigada por questionar tão bem meus gostos. __ Ele responde. __ Homens sombrios tem escritórios sombrios. __ Ele sorri ainda mais.

__ Acho que estou começando a acreditar que você é mesmo um Mafiosos Maníaco Obsessivo. __ Debocho, fingindo estar com medo.

__ É uma pena não termos tempo, iria adorar te mostrar meu lado maníaco obsessivo. __ Seu olhar provocante me faz tremer toda.

__ Já vi todos seus lados, e pra falar a verdade não acredito que você seja um maníaco obsessivo perigoso. __ Brinco.

Ele segura em meu bumbum, me puxando para perto dele.

__ Se continuar me provocando...

__ O que vai acontecer? __ Provoco ainda mais.

Ele segura meus cabelos com um misto de delicadeza e brutalidade, levando meu ouvido para sua boca.

__ Eu vou te pegar com tanta força que você não vai andar por uma semana, __ Perco o rumo totalmente com suas palavras. Más tento não deixar que isso transpareça.

__ Não tenho medo de você senhor mafioso obsessivo. Você por acaso sabe se eu gosto uma pegada bruta ou não? __ Minha resposta faz seu sangue ferver, ela responde em seu corpo todo. Como eu sei? Ele está vermelho, quente, e com um volume gigante na leve calça de moletom que ele vestiu a pouco.

__ Para de me provocar Isabelle. __ Sua boca diz uma coisa, mais suas ações dizem outra.
Estamos tão colados, que quase sinto seus lábios. Está notável seu desejo.

__ Acho que você deveria se apressar, vestir uma de suas boxes antes da polícia entrar, sabe como é neste seu estado vai ficar difícil acreditarem que eu não estou aqui.

Ele não diz nada, em vez disso vai me levando meu corpo para trás, com um olhar intenso.

Minhas costas encontram o limite do cômodo em uma estante que ocupa a parede toda.
Suas mãos se movem se pela minha cintura, meu quadril, e a camisa sobem junto com ela fazendo seus dedos tocarem em minha pele despida.
Minha expressão muda de divertida para preocupada na hora, más infelizmente meu corpo me trai se entregando ao seu toque.

Na verdade, já havia me esquecido da polícia, de Demetrio, de tudo.
Tudo que eu queria mesmo, era continuar aqui, queria que sua mãos continuassem aqui, em mim.

Más elas não permanecem por muito tempo, elas só queriam me enlouquecer mesmo.
Ele faz um movimento rápido, e a estante começa a se mover.

__ Se não entrar aí agora, possivelmente os policiais não me encontrarão duro, me encontrarão é sem roupa mesmo.

__ Entro imediatamente, vendo o ar da vitória brotando em seu rosto.
Como dizem, quem brinca com fogo acaba se queimando.
E na verdade, estou incendiando. E ele sabe disso. Ele poderia ficar aqui, não poderia?
Não encontrariam nenhum de nós, e iam embora.

__ Eu sei o que você está pensando, más a resposta é não.

Nem precisei dizer nada, ele me leu perfeitamente, como se eu fosse a página aberta de seu livro favorito.

__ Vou fechar a porta agora, haja o que houver, não saia daí. __ Sua voz é firme, e a ordem é clara.

__ Como assim? Você não vai demorar não é? __ Pergunto, mudando rapidamente de eufórica para preocupada.

__ Não! Más caso aconteça você tem tudo que precisa aí. Então me prometa que não deixará este quarto. __ Ele responde, se aproximando.

__ Mateo, está me deixando com medo.

__ Não fique, estarei de volta aqui antes mesmo que possa sentir minha falta. Ele me beija ternamente. Depois se afasta acendendo as luzes. __ Vamos, Isabelle me prometa agora. __ Sua voz necessita ouvir  minha resposta.

__ Eu prometo. __ No mesmo momento que digo ele se afasta e a porta se fecha.