capitulo 45

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🍃Mateo🍃

Pensei que finalmente teria uma noite tranquila, que depois de toda aquela humilhação Demétrio daria uma folga e nos deixaria relaxar, más este imbecil e está cambada de russos vieram esfregar na minha cara meu equivoco.

__ Já chega! Está na hora de lembrar esses palhaços com quem estão lidando. __ Penso em voz alta.

__ O que vai fazer Mateo? __ Isabelle que ainda estava sonolenta, desperta imediatamente com minhas palavras.

__ Fica aqui, tá bom. Eu volto logo. __ Respondo, um tanto ríspido de mais.

__ Eu sei que te trouxe todos estes problemas, eu sinto muito. Más é loucura você sair lá assim. Aquilo está uma zona de guerra não está vendo. __ Ela fala sem parar olhando para tela, um tanto triste, porém um tanto bem maior brava.

Me aproximo dela, segurando em sua cintura.

__ Não diga isso, você não me trouxe problema algum meu amor. Essa vida, esses problemas, eles já me cercavam bem antes de você. __ Respondo tentando consertar as coisas, más minhas palavras não surtiram o efeito esperado.

__ Hum! Entendo! Eu só os fiz aumentar um pouco, não é mesmo. __ A decepção em sua voz me faz querer bater em mim mesmo, por fazê-la se sentir assim mesmo que sem querer.

__ Não diga bobagens Isabelle, você acha mesmo que eu ligo para tudo isso aí. __ Respondo apontando para tela. __ O único motivo por trás das minhas palavras saírem tão duras é você meu amor. __ A abraço forte. __ Por sua segurança, pois te conheço melhor do que você imagina. Tive que te fazer jurar antes para te manter aqui, não foi. Aposto que você cogitou sair várias vezes e só não fez pela promessa, não foi?

Seu silêncio é mais que o suficiente para mim.
Eu sei que a resposta é sim.

__ Me prometa de novo, vamos amor. Não posso lidar com isso e cuidar de você, sair lá e também me preocupar se um daqueles tiros acertará voce. Jura pra mim que ficará aqui __ Peço gentilmente.

__ Desta vez não Mateo, desta vez as coisas são diferentes. Não é a polícia aqui, e sim homens querendo matar você. Ficou louco ou o que? Não, você me entendeu. Não! Eu não vou te prometer nada. __ Sua resposta é tão firme, que nem ouso perguntar novamente.
Sei que está teimosa não mudará de ideia.
Não posso deixa-la aqui, pois sei que ela não ficará.

__ Tá bom! Tá bom! Você vem comigo, más haja o que houver não saia de perto de mim entendeu. __ Respondo, soltando de sua cintura e pegando em sua mão.
Ela balança a cabeça, concordando com meus comandos.
Depois sorri, apreciando o gosto da sua vitória.
Más duvido que este sorriso se pendurará quando as paredes de aço deste lugar já não poder nos proteger das balas do lado de fora.

Deus! Como é teimosa está mulher. Uma hora dessas ela me deixará louco de vez, e não será daquele jeito bom.

Sem ter mais o que fazer, sigo pelos corredores até a sala de armas, pois o Mateo amigável e tranquilo acabou de falecer.

Isabelle fica boquiaberta assim que adentramos a mesma.
Há todos os tipos de armas aqui, desde meras pistolas há lança mísseis.
Digamos que tenho um mini arsenal de guerra aqui.
Na verdade estou sendo modesto, pois há coisas aqui que nem o exercito tem.

Isabelle solta minha mão e começa a olhar tudo, tal como uma criança adentrando pela primeira vez em uma brinquedoteca.

E que brinquedoteca! Meus brinquedos favoritos estão aqui.

Isabelle observa, não só com os olhos mais com as mãos também ( Risos) uma pistola ou outra, algumas sub metralhadoras, fuzis, a deixo fazer não me preocupando, não estão carregados então não há perigo.

Me preocupo mesmo é em recarregar algumas armas, só que a inspeção minuciosa de Isabelle me obriga parar.

__ Isto é de verdade? __ Ela questiona.

__ Sim Isabelle, e não toque nisso. __ Grito, sem sucesso.

Corro imediatamente até ela, tomando de suas mãos a granada que ela pegará.
Está é uma M67, é uma granada de mão muito usada pelas Forças Militares dos Estados Unidos e Canadá. Este objeto pequeno é da sua espécie o mais potente, seu estrago não se adequa nem um pouco ao seu tamanho. Um movimento em falso e bum, seríamos reduzidos a meros pedaços de carne e ossos.

__ Só pra você saber, eu sei como uma granada funciona tá bom, e sei que tem que tirar esse pino aí para ativar ela tá. __ Sua expressão brava, sua cabeça se elevando toda irritada enquanto diz, chega ser divertida.

__ Só precaução meu amor, não está nos meus planos virar churrasco hoje. __ Brinco!
Ela me olha ainda mais brava.

__ AFF! __ Sua resposta curta, junto ao seu revirar de olhos me faz sorrir.

__ Vamos agora! __ Peço, depois de me apoderar de tudo que preciso.

__ Posso levar uma arma? Vai que...

__ Não! __ A corto imediatamente. __ Isso aqui não é um camping com joguinhos de Airsoft Isabelle, são bandidos reais, com armas reais. __ Respondo bravo, ela acha que estamos indo para onde? Para um play grand?

__ Eu não sou criança tá bom. Saiba que eu posso ser útil com uma dessas, eu sei usar. E você sabe, e também pode precisar. __ Não sei como, más este pedacinho minúsculo de gente falando brava comigo, com este olhar sério, me desarma inteiro.
Ela tem um magnífico poder de persuasão, uma simples cara feia, uma tom mais firme e pronto, não consigo negar nada.

__ Vai, leva está aqui. É parecida a que você usou no chalé. __ Respondo, entregando a ela um de meus xodós, minha Glock 17. Que ao meu ver, no caso das pistolas é a melhor.

Ela pega a arma toda empolgada.

__ Vê se não atira em mim, em. __ Brinco, ela me olha com uma expressão desafiadora.

__ Se eu tivesse uma dessas naquele dia sabe, lá na praia, quem sabe. Hoje, acho que não, você foi um bom garoto. __ Faço cara de espanto.

__ Mateo... Mateo... As coisas estão feias aqui... Onde estão? Está tudo bem por aí? Mateo... __ Ouço Ramiro chamando pelo rádio.

Pego o mesmo, pronto para respondê-lo.

__ Estou saindo Ramiro, deixe alguns deles entrar. Isso aliviará um pouco as coisas para vocês. __ Repondo, já pode de lado o rádio.

__ Tem certeza Mateo? __ Sua pergunta me obriga a pegar o rádio novamente.

__ Sim, pode mandar.

Coloco novamente o rádio de lado, me virando a Isabelle.

__ As coisas lá fora ficaram feias, você tem certeza que quer sair? __ Pergunto pela última vez, desejando muito que ela mude de ideia.

__ Já disse, se você vai eu também vou, e pronto. __ Sua resposta é firme, assim como suas mãos em minha cintura.

__ Fique atrás de mim, e por hipótese nenhuma banque a destemida protetora, não saia do meu lado e...

Teus lábios se chocam com os meus inesperadamente, um beijo quente porém apaixonado sai deles.

__ Farei como você quer, prometo. __ Sua beijo, sua resposta, ela, tudo me tranquiliza.
Estes simples gestos me deixaram mais pronto que nunca, tudo que eu quero é matar todos esses filhos da puta que ousaram estragar minha maravilhosa noite com ela.
E então voltar, amar, amar, amar está mulher até cansar, sem mais nada a temer e preocupar.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora