capitulo 52

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💕 Isabelle 💕

Mesmo que eu estivesse entregue aquele momento e aquele beijo Mateo não correspondia a altura, na realidade ele nem parecia estar ali.
Nossos lábios estavam se tocando intensamente, más o fogo que sempre foi presente, parecia ter sido apagado.
O beijo em si era bom, é claro. Me esforcei ao máximo, más Mateo não. Ele mais parecia um iceberg, gigantesco e frio.
Qual seria a razão tão forte para fazê-lo mudar assim?
Tudo aconteceu tão repentinamente que me confundiu loucamente.
Estava praticamente perdendo a fé em nós quando todas as palavras do doutor vieram como bomba em minha mente.
Não posso desistir dele.
Tentei me aproximar más novamente Mateo me afastou, sua voz estava longe e perdida como João a Maria naquele conto infantil,
Ele me ignorava e falava consigo mesmo, tão baixo quase como um sussurro que eu mal podia ouvir.
Más a última palavra que saiu da sua boca foi audível o suficiente para que eu desvendaçe o mistério de uma vez.
Impotência Sex*al.
Ele acreditava estar impotente se*ual*ente, isso é sério?
Mateo queria se afastar de mim, pois tinha medo de não poder fazê-lo subir mais?
Eu não acredito nisso.
E se ele estiver impotente, e daí?
Ele acha mesmo que meus sentimentos, o nosso amor, que tudo que temos e vivemos acabaria por isso?
Ele acha que meu amor é tão fraco que eu o deixaria por isso?
Sei que está é uma situação complicada para um homem, más porque não dividir suas dores comigo?

A tantas formas de se amar, tantas maneiras de matar o desejo, na verdade acredito eu que o amor não se resume apenas a s&xo.
O s&xo em si é apenas um complemento.

Estou pronta para enfrentar o mundo com uma só mão, se ele se aventurar a segurar a outra.
Más até que ele faça, entrarei em seu jogo. Veremos quanto tempo ele aguenta me evitar.
Ele é um bom jogador, só que também já me viu jogar.
Ah meu amor e você sabe muito bem que quando eu jogo, é pra ganhar.

🍃Mateo🍃

Me vejo em um beco sem saída, de um lado uma impossibilidade importante, do outro o amor da minha vida.
Deixá-la poderia ser uma opção em um caso normal, é claro. Más estamos longe do normal.
Não posso abandonar Isabelle com Demétrio a solta por aí, acho que nem se este perigo não existisse poderia fazer.

Acabo falando em voz alta sobre estar impotente, más Isabelle estava tão desiludida com minha frieza, que não escutou.
Ainda bem.

Preciso mantê-la longe de mim, ao menos fisicamente.
Neste momento ela já percebeu que voltei ao  meu antigo eu.

Mesmo ainda sentindo dor me afasto e me levanto sem esperar por sua ajuda.

__ Você disse algo? __ Sua pergunta me faz pensar se ela ouviu o que eu disse a pouco.

__ O que você ouviu? __ Questiono.

__ Nada! Estava meio longe. __ Suspiro aliviado, tudo que eu menos quero é que ela pense que tem que ficar comigo, não quero sua pena.

Me enrolo em uma toalha, e saio sem dizer mais nada.
Seu olhar triste acaba comigo, más também deixa claro que meu objetivo está sendo alcançado.

Minutos depois Isabelle também deixa o banho, seu corpo está envolto em uma toalha branca e seus cabelos em uma rosa.

Ela me ignora por completo, passa por mim sem me olhar nos olhos e segue até o meu closet.

__ Eu vou por qualquer roupa sua aqui, ok? É claro, se isso não incomodar você também. __ Ela grita lá de dentro, toda debochada.

__ Na verdade Isabelle não vista minhas roupas. __ Respondo, ela aparece na porta me olhando seria.

__ Tá falando sério? Você tá todo frio e distante, e agora está com joguinhos para me ver nua? Se for essa sua vontade, comunicação sabe, acho que você sabe o que significa. __ Ela responde com um sorriso provocante.

__ Na verdade não estou jogando Isabelle, você não precisa vestir minhas roupas porque já trouxeram sua mala. Ela está aí dentro. __ Respondo contendo o riso.

__ Ótimo! __ Sua resposta sai tão rude quanto seu virar de corpo retornando ao closet.

Visto apenas uma box e me deito para tentar relaxar um pouco.

__ Ainda bem que trouxeram minha mala, já estava farta de camisas masculinas. __ Isabelle vem falando como se quisesse  anunciar sua saída do closet, meus olhos partem de encontro com ela porém este é um caminho sem volta, eles simplesmente não conseguem deixar seu corpo, passeiam por ele, de cima a baixo, dos pés a cabeça, analisando, admirando, gostando da visão que tem.

Ela veste uma camisola vermelha tão fina que consigo ver claramente tudo abaixo dela, uma visão magnífica, surreal, excepcional.
E não é de suas belas lanjeries rotineiras que estou falando, Oh,não! É de seu corpo mesmo, pois ela está completamente nua por baixo.

Ela quer me matar não?
Quer me punir por ser tão duro e frio.
E ela sabe perfeitamente como fazer.

Com um sorriso provocante ela caminha até ao centro do quarto com um vidro de hidratante em mãos, até o movimento dela abrindo está coisa é tão sexi.

Ela quer me enlouquecer?
Se sim, está conseguindo.

Após colocar o conteúdo dele em suas mãos ela o coloca sobre a escrivaninha.

Tento desviar meus olhos dela, porém estes traíras parecem tem vida própria.
Eles não querem deixar de olhar.
A quem eu quero enganar, eu não quero deixar de olhar, de beijar, de abraçar, de tocar, de amar.

Ah como eu quero amar está mulher.

Vê-la deslizar suas mãos suavemente em seu corpo o hidratando transmite uma eletricidade boa no meu.
Como se ele respondesse novamente.
Como se ele reagisse a cada um dos gestos seus.

Finalizando aquela hidratação bem sensual, Isabelle caminhou até a cama, e se deitou ao meu lado, de bruços e com aquele bumbu* espetacular virada para meu lado.
Sua tentativa de me seduzir, me fez rir. De nervoso, é claro. Pois ela sabe muito bem como fazer.
Seu corpo estava tão perto e tão longe, minha cabeça ainda tinha dúvidas e medos, más já não podia resistir.

__ Ei! __ A balancei levemente.

__ Oi! __ Ela responde se virando.

__ Você quer me deixar louco? __ Brinco.

__ Está funcionando? __ Ela investiga.

Balanço a cabeça em sinal de sim, já puxando seu corpo para mim.

Afundo meus lábios nela, devorando sua boca por completo.
O beijo é tão intenso que em segundos estamos sem ar.
Mas nem eu nem Isabelle desejava parar.
Sem exitar ela passou suas pernas em torno da minha cintura, com cuidado para não colocar seu peso em mim.
Segurou firme em meus cabelos, então começou a passear com sua boca em meu corpo.
E adivinhem.
Eu subi? Eu reagi?
Sim!

Me sentir vivo por completo novamente foi tão bom.
Porém para meu azar no mesmo momento Isabelle saiu de cima de mim.

__ Quando tiver um problema, que tal dividir comigo. Tá vendo aí querido, você sofreu tanto, pra nada. Poderia ter tirado suas dúvidas a o que? Muitas, muitas horas atrás.
Agora deite, vá dormir, subir ele até pode, se esforçar não.

Meu Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora