🍃Mateo🍃
A dor deste tiro não é nada comparado a dor que sinto sempre que a vida de Isabelle está em perigo.
Este sentimento é tão irracional que faria de tudo, por este amor coloco minha vida em risco sem pestanejar.
Felizmente confiei nela, dei-lhe uma arma certo de que ela não usaria, más agora vejo meu equivoco.
Ela acabou sendo muito mais forte do que eu pode imaginar.
E mais, neste momento vejo claramente o quanto significo para ela também, se antes não sabia, se não fazia ideia, agora sei também até de onde ela pode chegar por mim.Após acerter Demétrio com dois tiros, Isabelle corre até mim.
Seus olhos estão cheios d'água, devastados e morrendo de preocupação.__ Estou bem, __ Tento tranquiliza-la, más minhas palavras não são o suficiente.
Ela se aproxima ainda mais, se ajoelha, então rasga uma boa parte da minha blusa que está em seu corpo.
__ Nada está bem, você precisa de um hospital, olha quanto sangue tem aqui. __ Ela responde olhando para o círculo enorme de sangue, que se formou em torno de mim. Isabelle enrola o pedaço de pano que rasgou em formato de uma pequena bola logo em seguida o pressiona em meu ferimento.
__ Não posso, irão fazer perguntas, perguntas essas que não poderemos responder. __ Ela me olha brava.
__ Foda-se as perguntas, Foda-se todos, você precisa de um médico agora. Depois de tudo que passamos, não vai morrer esgotado. Eu não irei permitir.
__ Sua voz é ainda pior que seu olhar.__ Fique calma querida, Olha na gaveta ao lado do telefone há um caderninho pequeno, pegue-o para mim. __ Peço. Ela revira seus olhos.
__ O que fará com um caderninho? Uma carta de despedidas? Quer uma caneta? __ Sua resposta me faz rir.
__ Se quer uma carta meu amor é só pedir, não faça insinuações. Vamos, pegue-a para mim. Lá está o número do cirurgião de minha confiança. Ele saberá o que fazer. __ Ela me olha séria, más mesmo que ela tente disfarçar posso ver brotando um pequeno sorriso nos teus lábios.
Ela se levanta para fazer, só neste momento notamos que Demétrio já não está mais aqui.
__ Como? Quando? Filho da puta. __ Isabelle questiona preocupada.
__ Não se preocupe, primeiro cuidaremos deste ferimento depois lidamos com este... ahhr, droga.
Ela corre até a gaveta ao meu ouvir gemer sem conseguir terminar a frase.
Pega a agenda, o telefone e retorna até mim.__ Está tudo bem, está doendo muito? __ Ela pergunta preocupada.
__ Sim estou bem, só dói um pouco. __ Respondo, mas ela pega a mentira logo de cara.
__ Eu sei que não está nada bem Mateo. __ Ela questiona enquanto folheia o caderno. __ Você não geme atoa. __ Ela completa, já discando o número.
Sorrio, tentando parecer descontraido e assim tranquiliza-la, más não funciona.
Isabelle já me conhece melhor que eu mesmo.__ Passa para mim. __ Peço, ela me entrega o telefone.
Disco o número do meu médico de confiança que por sorte atende no primeiro chamado. A dor está aumentando e se por acaso eu acabar desmaiando aqui Isabelle entrará em desespero.
Falo com o doutor, que se prontifica a me atender imediatamente.Assim que termino a ligação, Isabelle senta-se ao meu lado.
Ela me apoia em seu colo, e acaricia meus cabelos sem dizer nada.Seus carinhos são tão bons que tenho que lutar muito para não pegar no sono.
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Meu Guarda-Costas
RomanceMeu Guarda-Costas costas, é um romance proibido entre Isabelle, a esposa de um renomado juíz brasileiro e Mateo, um encantador mexicano contratado para ser seu Guarda-Costas pessoal.