Meu Guarda-Costas

capitulo 12

Nunca duvide de uma mulher ƪ(˘⌣˘)ʃ

🍃Mateo🍃

Pode até ser insegurança, ser fraqueza.
Posso mesmo estar com medo de amá-la.
O que não posso e deixar que esta relação conturbada coloque em risco sua vida.
Então o melhor a fazer e deixar as coisas como estão.
Nos tratarmos como empregado, e patroa.
Como deveria ser desde o começo.
Esse negócio de confundir as coisas nunca deu certo, não será agora que dará.

Sigo calado até o hotel, o mais caro porém o mais tranquilo da cidade.
Ele sempre está calmo, e sem muito movimento. Poucas pessoas poderiam pagar por ele. Más é o melhor lugar caso o homem que ficou por lá, morto em meu quintal, não esteja sozinho.

Chegamos, e seguimos direto para a recepção. Onde sou atendida por uma jovem.

Me lembro dela, é  Vanessa. Uma das muitas que peguei quando disputava as mulheres de meu irmão.
Más foi uma coisa rápida e passageira, apenas um rolo de uma noite só.
Na manhã seguinte quando soube que ele não dava a mínima para ela, fiz o mesmo. Também não dei.

Incrivelmente, o ódio que sentia por Mikael se foi.
Acabei me dando conta que sempre culpei o homem errado, nunca foi sua culpa. E sim de papai.
Pelas diferenças gritantes que ele fazia com a gente. Foi ele o culpado de que eu seguisse amargurado e odiando meu irmão por tanto tempo.

__ Olá bonitão. Quanto tempo não. __ Vanessa diz, se insinuando. E ignorando o fato de que eu estou acompanhado.

__ Sim! Muito tempo Vanessa. Poderia nos arrumar um quarto por favor? __ Pergunto ignorando seu olhar provocante.

__ Claro. Apenas um? Ela responde sem graça.

__ Não.  __ Respondo
__ Sim. Isabelle responde junto.

__ Sim ou não? Melhor se decidirem. __ Vanessa debocha. Com um olhar provocativo, más agora direcionado a Isabelle. Que se calou imediatamente, a ignorando.

__ Sim e não. Um quarto duplo por favor.

Ela se estiva sobre o balcão para pegá-lo, fazendo de tudo para chamar minha atenção.
Logo volta a estar na minha frente.

__ Aqui está. __ Ela estende a mão com o cartão de check in. Caminho minha mão para pegá-lo, ela por sua vez acaricia minha mão antes de entrega-lo.
Pego rapidamente, ignorando seu contato.

Isabelle toma o mesmo da minha mão com tanta força, que por pouco não o quebra.

Vê-la tão brava, e com ciúmes de certa forma me agrada, até mais que deveria.

Com a cara fechada ela segue caminhando para o elevador, enquanto vai inspecionando o cartão para saber o número do quarto.
Me apresso para acompanhá-la. Preciso correr um pouco, más consigo entrar antes do elevador se fechar.

O silêncio dentro dele chega ser ensurdeçedor, abro minha boca decidido a tentar mudar este clima chato, más a fecho ao notar seu rosto sério.
Sua cara está de poucas amizades.

Chegamos no quarto indicado, e adentramos de imediato.
Ele é daqueles quartos duplos, com uma porta meio aos dois.
Ótimo para a ocasião.
Posso manter a distância necessária de Isabelle, e por outro lado se algo acontecer, só preciso cruzar a porta que estarei junto a ela.

Isabella se instala no quarto principal, enquanto me direciono ao quarto adicional.

Jogo minhas coisas ali, no chão mesmo e me jogo na cama.
Preciso relaxar, mais com a mente a milhão é impossível fazer.

💕 Isabelle 💕

Ver aquela recepcionista se insinuando tanto para Mateo, me deixou irada.
Nunca fui de sentir ciúmes, isso para mim sempre foi coisa de mulher insegura. Nem mesmo de Demétrio que é meu marido e já o vi em situações muito piores eu nunca senti.
O que está acontecendo comigo?
Por que estou com tanta raiva assim?
Será que ele percebeu?