Capítulo 32

2.6K 243 91
                                    

— Hoje é meu dia de ir lavar o banheiro. – Thaiga reclamou e Carol fez uma careta.

— O meu foi ontem. – Ela respondeu e Bárbara sorriu.

— O meu não foi semana passada e nem essa. Acho que esqueceram de mim. – Ela falou e Carol olhou desapontada para a semente da fruta em sua mão.

— Ba, minha maçã acabou. – Carol disse e fitou sua namorada.

— Eu queria outra. – Carol falou e a morena de olhos castanhos ergueu a cabeça para olhar para o lugar aonde deixavam as frutas.

— Olha que sorte, Loirinha. Ainda há frutas. – Ela disse e Carol deitou a cabeça em seu ombro.

— Busca para mim? – Ela pediu com a voz manhosa e Bárbara riu.

— Está bem. – Ela replicou após alguns segundos, se esquivando da menor antes de ir buscar a fruta.

— Ela ficou trouxa demais, não é certo explorar ela assim, Carol. – Thaiga falou e a loira riu.

— Não a estou explorando. – A menor rebateu.

— Eu pedi para ela, ou seja, ela teve a opção de dizer não.

— Céus, ela está apaixonada. Não te dirá não para essas coisas que te agradam. – Thaiga falou e Carol sorriu.

— Aqui está. – A voz de Bárbara soou atrás de Carol e a menor se virou, pegando a fruta e esperando Bárbara se sentar ao seu lado novamente para se inclinar e depositar um beijo manso em seus lábios.

— Obrigada. – Ela disse sorrindo.

— Mas você sabe que pode dizer não quando eu te pedir algo, não é? – Carol indagou e Bárbara assentiu.

— Eu sei, mas gosto de te dar todos os sim's possíveis. – Ela replicou e Carol mordeu o lábio inferior.

— Então... – Carol começou, inclinando-se sutilmente para sussurrar algo no ouvido de Bárbara.

— Que tal dizer sim para a ideia de irmos para nossa cela para eu te dar alguns orgasmos, hm? – Indagou sensualmente, pincelando seu nariz ao longo do pescoço de Bárbara.

— Essa noite a gente nem fez nada disso, apenas dormimos.

— Sua proposta é muito tentadora. – Bárbara disse respirando fundo, ouvindo o riso genuíno da menor.

— E então? – Carol perguntou mordendo o lábio inferior.

— Carol Marzin! – A voz firme de uma das policiais soou e a menor a olhou instantaneamente.

— Sim, senhora?

— Visita para você. – Ela disse e a menor franziu o cenho.

— Mas não estamos em horário e nem em dia de visita. – Ela falou confusa.

— Vai recebê-la ou não? É a sua advogada. – A mulher disse sem paciência.

— Oh. – Ela falou assentindo.

— Eu já volto, pensa no que eu disse. – Carol falou, se inclinando e dando um selinho em Bárbara antes de se levantar e seguir a policial.

Presa Por Acaso | BabitanOnde histórias criam vida. Descubra agora