— Hoje é meu dia de ir lavar o banheiro. – Thaiga reclamou e Carol fez uma careta.
— O meu foi ontem. – Ela respondeu e Bárbara sorriu.
— O meu não foi semana passada e nem essa. Acho que esqueceram de mim. – Ela falou e Carol olhou desapontada para a semente da fruta em sua mão.
— Ba, minha maçã acabou. – Carol disse e fitou sua namorada.
— Eu queria outra. – Carol falou e a morena de olhos castanhos ergueu a cabeça para olhar para o lugar aonde deixavam as frutas.
— Olha que sorte, Loirinha. Ainda há frutas. – Ela disse e Carol deitou a cabeça em seu ombro.
— Busca para mim? – Ela pediu com a voz manhosa e Bárbara riu.
— Está bem. – Ela replicou após alguns segundos, se esquivando da menor antes de ir buscar a fruta.
— Ela ficou trouxa demais, não é certo explorar ela assim, Carol. – Thaiga falou e a loira riu.
— Não a estou explorando. – A menor rebateu.
— Eu pedi para ela, ou seja, ela teve a opção de dizer não.
— Céus, ela está apaixonada. Não te dirá não para essas coisas que te agradam. – Thaiga falou e Carol sorriu.
— Aqui está. – A voz de Bárbara soou atrás de Carol e a menor se virou, pegando a fruta e esperando Bárbara se sentar ao seu lado novamente para se inclinar e depositar um beijo manso em seus lábios.
— Obrigada. – Ela disse sorrindo.
— Mas você sabe que pode dizer não quando eu te pedir algo, não é? – Carol indagou e Bárbara assentiu.
— Eu sei, mas gosto de te dar todos os sim's possíveis. – Ela replicou e Carol mordeu o lábio inferior.
— Então... – Carol começou, inclinando-se sutilmente para sussurrar algo no ouvido de Bárbara.
— Que tal dizer sim para a ideia de irmos para nossa cela para eu te dar alguns orgasmos, hm? – Indagou sensualmente, pincelando seu nariz ao longo do pescoço de Bárbara.
— Essa noite a gente nem fez nada disso, apenas dormimos.
— Sua proposta é muito tentadora. – Bárbara disse respirando fundo, ouvindo o riso genuíno da menor.
— E então? – Carol perguntou mordendo o lábio inferior.
— Carol Marzin! – A voz firme de uma das policiais soou e a menor a olhou instantaneamente.
— Sim, senhora?
— Visita para você. – Ela disse e a menor franziu o cenho.
— Mas não estamos em horário e nem em dia de visita. – Ela falou confusa.
— Vai recebê-la ou não? É a sua advogada. – A mulher disse sem paciência.
— Oh. – Ela falou assentindo.
— Eu já volto, pensa no que eu disse. – Carol falou, se inclinando e dando um selinho em Bárbara antes de se levantar e seguir a policial.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fanfiction| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...