Bárbara endireitou sua postura e segurou uma mão de Carol antes de assobiar alto, fazendo várias garotas correrem para trás dela.
— Calma, que não queremos briga. – Emma, uma das três garotas, disse calmamente.
— Não posso nem namorar. – Bárbara disse bufando. — O que querem? – Ela perguntou friamente.
— Só viemos resolver algo aqui. Você conhece as leis daqui, Bárbara. – A loira disse, fazendo Bárbara assentir.
— Alex disse que você roubou a garota dela.
— Os olhos castanhos fitaram os azuis de Alex seriamente, para segundos depois a garota explodir em uma risada debochada. – Ela deixou um beijo no pescoço de Carol e susurrou em seu ouvido que se levantasse.
Assim que Carol o fez Bárbara desceu um degrau da mini arquibancada, parando de frente para elas, tendo Carol atrás de si e umedeceu os lábios.
— Desde quando Carol já teve alguma coisa com a ratazana azul? – Bárbara perguntou, vendo Alex alisar seus cabelos azuis. — Carol nunca teve nada com ela.
— Porque fui para a detenção. – Alex reclamou e Bárbara desceu mais um degrau, ficando cara a cara com Alex.
— Você iria estrupar a minha garota. Acho que a errada dessa merda é você. — Bárbara disse serrando os punhos.
— Ela não era a sua garota. – Alex rebateu.
— Foda-se! — Você iria transar com ela a força. Isso é contra as malditas regras.
— Todas fazem isso aqui. – Alex replicou e Bárbara riu com escárnio.
— É por isso que eu não gosto de dirigir a porra da palavra a você, porque é uma maldita estúpida. – Bárbara disse irritada. — Elas trocam favores. Se as garotas aceitam proteção em troca de dar sexo, o problema é delas, não está sendo obrigadas, mas Carol jamais aceitou nada disso.
— Quem te garante que não? – Alex indagou e Bárbara trincou o maxilar.
— Que garota em sã consciência ficaria com você, sendo que sabe que eu tenho interesse nela? – Bárbara perguntou e Alex a fuzilou com os olhos.
— O que...
— Desde o primeiro dia que vi aquela garota eu coloquei meus olhos nela e falei com ela, não tenho culpa se ela demorou um dia para se decidir. – Bárbara continuou. — Então acho bom vocês quatro sumirem da minha frente, porque não estou nada contente em me lembrar que essa filha de uma puta... – Bárbara apontou para Alex. — Está de olho em Carol.
— Você a forçou, Alex? – Uma das garotas questionou e a mulher suspirou. — Responda, desgraçada! – Ela elevou a voz, segurando o maxilar da mulher antes de apertar com força. — Você me fez perder o maldito tempo sendo que você é a errada?
Bárbara sentiu o corpo delicado lhe apertar por trás e sabia que era por medo de sangue começar a rolar. A maior suspirou e se virou ligeiramente passando um braço pela cintura de Carol.
— Estamos bem. – Bárbara sussurrou no ouvido de Carol e a menor assentiu, ainda assustada. Seu mundo era de segurança, riqueza, pessoas civilizadas, dinheiro, e, bem, mais dinheiro.
E Bárbara sabia disso.
Por isso, quando Sentiu Carol se aconchegar mais em seu braço, soube que aquilo não era pra ela, aquela vida não pertencia àquela garota. Bárbara só queria que ela não tivesse medo.
O primeiro soco foi desferido com tanta força no meio da cara de Alex por uma delas, que só então Bárbara percebeu que não havia ouvido o fim da conversa delas, tamanha era sua preocupação com o corpo delicado entrelaçado o seu.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fiksi Penggemar| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...