Carol se via absolutamente anestesiada e rendida ao poder da risada genuína de Bárbara. Ela definitivamente adorava aquele som e saber que ele havia sido causado graças a ela apenas a fazia se sentir ainda mais abençoada. Sua ficha ainda não havia caído de que estava solta, tanto ela como Bárbara.
— E então... – Ela começou.
— Que tal deixarmos os bichinhos aí, afinal já os alimentamos muito... – Ela fez uma breve pausa para rir.
— E irmos nós duas comer, hm?
— Parece uma boa ideia. – Bárbara replicou ao ouvir seu estômago roncar.
— Ótimo, porque estou faminta e você também deve estar. – Carol disse, estendendo a mão no ar apenas para sentir Bárbara entrelaçar seus dedos antes de começarem a caminhar.
— Você já resolveu algo com sua irmã? – Bárbara indagou e Carol deixou o ar se esvair de seus pulmões, negando.
— Não, e ainda precisava resolver algo para a minha mãe hoje, mas quando descobri que você podia ser solta quis resolver isso logo. – Bárbara assentiu.
— Obrigada por ter inteirado o dinheiro da minha fiança. – Bárbara pediu, fazendo Carol lhe fitar culpada.
— Eu vou devolver o que completou, só preciso que espere eu arranjar algum trabalho. – A menor mordeu seu lábio inferior e abriu a porta de seu carro, vendo Bárbara dar a volta no veículo e entrar nele.
— Precisamos conversar sobre isso. – Carol disse assim que entrou no carro e fechou a porta, se virando para Bárbara.
— Eu paguei sua fiança completa. – Disse de uma vez. Bárbara iria dizer algo, porém Carol foi mais rápida.
— Milena vai se casar e achei justo ela desfrutar com Thaiga, sabe? Então falei para ela usar o dinheiro para isso.
— Certo. – Bárbara disse piscando um pouco embaraçada.
— Eu devolveria a ela o dinheiro, então o que daria a ela eu te dou.
— Não quero de volta esse dinheiro. – Carol disse e Bárbara a fitou seriamente.
— Por favor, não vamos nos tornar aquele casal clichê onde a rica e a pobre se desentendem porque uma quer ajudar e a outra não deixa. – Carol pediu, se inclinando para depositar um beijo nos lábios de Bárbara.
— É porque sou eu no papel da pobre. Não é tão simples quanto parece. – Bárbara disse e Carol riu baixinho, assentindo.
— Eu sei, mas, amor, eu te amo e você me ama. Você acabou de sair da cadeia e ainda não trabalha, não quero que fique pensando em me devolver um dinheiro que usei em meu benefício também.
— Em seu benefício? – Bárbara indagou e Carol assentiu.
— É claro. Eu não vou precisar ficar indo te visitar na prisão toda semana. Posso te ver sempre que der saudade. – Ela disse e Bárbara sorriu timidamente.
— Certo, é só ir no endereço onde eu estiver. – Bárbara deduziu e Carol mordeu o lábio inferior, fazendo Bárbara arquear uma sombrancelha por sua expressão.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fanfic| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...