O mundo era agitado lá fora; sirenes disparadas anunciavam que alguma emergência havia ocorrido, buzinas ansiosas demonstravam o estresse do trânsito diário, o barulho das vozes aleatórias nas ruas era insuportável para uma mente cansada, por tal razão Carol suspirou em alívio assim que entrou em seu apartamento, fechando a porta e jogando as chaves sobre a mesa, colocando o celular ao lado das mesmas.
Ali dentro tudo era paz, o barulho desapareceu e, o melhor, Bárbara apareceu sorrindo ao ter ouvido a porta ser fechada. Sem dúvida aquela era a melhor parte de seu dia, aquela onde ela voltava para Bárbara.
— Oi. - Carol sussurrou sorrindo, percorrendo os olhos pelo corpo de Bárbara, que usava uma blusa larga e provavelmente apenas uma calcinha por baixo. Seus cabelos estavam úmidos, indícios de que ela havia tomado um banho recentemente.
— Demorou. – Bárbara disse, se aproximando de Carol e enlaçando seus braços pela cintura da menor.
— Odeio o trânsito. – Carol falou, depositando um beijo manso sobre os lábios rosados de Bárbara.
— Acabei de receber um telefonema. – Bárbara anunciou suspirando pesadamente ao encerrar o beijo.
— De quem? – Carol perguntou de cenho franzido.
— Da empresa que ficou de me dar uma resposta. – Ela replicou, vendo Carol lhe lançar um sorriso animado.
— E então? – Carol questionou em expectativa.
— Não consegui. O gerente disse sentir muito, mas por minha ficha... – Carol deixou seus ombros caírem ao ouvir aquilo.
— Hey, não fique triste, amor. Você vai conseguir! – Tentou animar Bárbara, não obstante, o sorriso fraco da maior mostrava que Carol falhara em tentar animá-la.
— É a sétima empresa que me recusa esse mês por isso, Carol! – Disse com profunda chateação.
— Eu só preciso de uma única chance, céus!
— Você vai conseguir, Bárbars, eu juro, só seja paciente, está bem? – Carol pediu, levando uma mão até o rosto da maior para acariciar a região.
— É que, você sabe, é muito desconfortável para mim estar aqui sendo praticamente bancada por você. – Informou, vendo Carol assentir.
— Eu não gosto disso.
— Eu sei e nós já conversamos sobre isso, minha vida. – Carol murmurou, encostando sua testa na de Bárbara.
— Eu não me incomodo com isso, pelo contrário, adoro a sua companhia, além do que, você super me ajuda com a Sophia. – Afirmou.
— Céus, eu nem sei o que seria de mim sem você me ajudando a cuidar dela.
— Eu ajudo com prazer. – Bárbara afirmou.
— Adoro aquela criança.
— Eu sei e é esse um dos motivos de eu te amar tanto. Você tem um coração enorme e, sobretudo, é tão boa, tanto para mim quanto para ela. – Bárbara se inclinou e, ainda triste, depositou um beijo no rosto de Carol.
— Olha para mim! – A menor pediu quando viu Bárbara fitar o chão.
— Sim? - Bárbara disse.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fanfiction| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...