— Aonde estamos indo ? – Carol perguntou, porém a policial revirou os olhos e bufou.
A menor achou melhor ficar quieta, se lembrando do que Milena havia lhe aconselhado. Ela estranhou o caminho da sala de visitas não ter sido o que tomaram, porém nada disse, obedeceu calada, seguindo a policial. o fato de não ter sido algemada também lhe chamou a atenção, no entanto, quando viu uma sala bem mais clara e Tainá do outro lado da grade suspirou aliviada.
A policial abriu-lhe a grade e ela saiu, vendo Tainá sorrir para ela e estender algumas roupas em sua direção.
— A sala de visitas mudou? – Carol perguntou confusa, abaixando a vista para o que Tainá estava lhe entregando. Tainá riu alegremente e negou com a cabeça.
— Não, sua boba, você foi solta. – Tainá disse animadamente, fazendo Carol abrir a boca e um enorme sorriso seguir o gesto.
— O quê? – Ela perguntou, vendo Tainá assentir. A garota pulou súbitamente no pescoço de Tainá em um abraço impulsivo, porém logo se afastou.
— Desculpe. -- Ela disse rindo.
— Está tudo bem. – Tainá respondeu gentilmente com o sorriso ainda esboçado em seu rosto.
— Eu trouxe algumas roupas suas, desde que você me deu as chaves de seu apartamento para isso. Vista-as, com certeza terá imprensa lá fora, eles vivem me seguindo agora que sabem que sou eu a responsável pelo seu caso. – Tainá disse e Carol assentiu.
— Só preciso resolver uma coisa antes. – Ela disse antes de se afastar um pouco de Tainá para colar o rosto na grade.
— Hey! – Carol gritou para a policial que a levou. — Preciso buscar minhas coisas pessoais.
— A sua advogada disse que não precisava. Agora que saiu não pode voltar, precisa vir no dia de visitas.
— Como assim? – Carol indagou surpresa. — Tainá?
— Uh, foi você que disse que não iria querer suas coisas daqui quando saísse. – Tainá disse meio confusa, como se tivesse feito algo de errado.
— Não quero mesmo, só preciso voltar lá. Pode me ajudar com isso?
— Infelizmente não. Eu sou a sua advogada. Para visitar alguém eu precisaria pedir o caso. – Tainá disse apenada.
— Droga! – Carol resmungou baixinho.
— Vem cá. – A garota chamou a policial, que fez cara de poucos amigos, porém se aproximou da grade.
— Pode me fazer um favor?
— Não estou aqui para isso. – Ela disse seriamente e Carol baixou o tom de voz, se lembrando que aquela era uma das garotas que Alex comprava, ou seja, ela gostava de dinheiro.
— Te dou dois mil dólares se mandar um bilhete para uma pessoa. – Carol disse baixinho, não deixando nem Tainá escutar.
— E no dia de visitas voltarei e darei mais dois mil se o recado tiver sido realmente dado. – A policial arregalou os olhos pela quantidade de dinheiro envolvida e assentiu com a cabeça, fazendo Carol sorrir.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fanfiction| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...