Capítulo 23

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Maratona 5/5


Meu cachorro que escreveu 👀🔞

(...)

— Demorei? – Bárbara perguntou rindo ao entrar na cela ainda de cabelos molhados e Carol sorriu, vendo Bárbara pegar sua escova de dentes e ir para o lavatório.

— Eu devo beijar bem demais para você estar desesperada desse jeito. – Carol disse, rindo com a língua entre os dentes ao ver Bárbara lhe fuzilar com os olhos. — Só quis dar o troco, desculpe.

Ela voltou sua atenção para o livro que lia, mas a verdade é que não lia nada. Estava focada em como seu coração havia acelerado ao ver Bárbara entrar naquela cela e, não, não se tratava de sexo, senão de como seu coração vinha acelerando sempre que a maior se aproximava.

Um mês. Um longo mês, mês onde tudo poderia ter sido pior, porém Bárbara não deixou. Ela havia cuidado de Carol mesmo quando ainda usava a máscara de durona.

Seus pensamentos foram interrompidos quando sentiu sua cama se afundar e logo ela virou o rosto para Bárbara, que sorriu antes de enterrar o rosto em seu pescoço. Ela suspirou e fechou o livro.

— Olha só quem está toda carinhosa. – Carol falou rindo e logo resmungou ao sentir Bárbara morder seu ombro.

— Não caçoe de mim. – Bárbara reclamou e Carol se virou, enlaçando sua cintura com um dos braços.

— Não estou caçoando, sua boba. – Carol disse, dando-lhe um selinho demorado. — Eu adoro você assim. – Falou, pincelando seu nariz no de Bárbara.

— Adora, hm? – Bárbara falou, se inclinando para tomar os lábios de Carol em um beijo manso. A menor largou o livro e se entregou totalmente ao beijo, sentindo a textura daqueles lábios rosados e gelados pela recente escovação de dentes.

A língua macia de Bárbara se encontrava com a sua gentilmente, enquanto a mão da maior escorregava para baixo de sua blusa, arrastando as unhas delicada e vagarosamente por sua pele, fazendo seu corpo inteiro se arrepiar.

— Temos uma hora até as policiais começarem a nos revistar para apagarem as luzes. – Bárbara falou contra seus lábios. — Tem certeza de que quer continuar isso agora ou prefere esperar? – Carol a fitou intensamente antes de responder.

— Uma hora dá para nos divertirmos bastante, não acha? – Carol perguntou e Bárbara assentiu, se desvencilhando dela antes de prender o famoso lençol nas grades e retirar sua blusa, deixando o sutiã preto à mostra para então voltar a se deitar, desta vez sobre Carol, colando suas bocas sem perder tempo.

A menor sentiu uma sensação estranha em seu estômago e abriu os olhos sem deixar de beijar Bárbara, vendo o rosto branco e extremamente delicado colado ao seu, os olhos fechados, destacando os cílios pretos e perfeitamente projetados; Ela tinha uma expressão de pura satisfação em seu rosto enquanto se beijavam e os cabelos molhados caíam sobre seus ombros. Bem ali Carol soube: Ela estava ferrada.

o toque singelo e suave de Bárbara por dentro de sua camisa fez Carol sentir-se flutuar, fechando os olhos unicamente para deixar-se sentir as sensações novas que seu corpo estava lhe proporcionando. Bárbara se debruçou mais sobre si e começou a distribuir pequenos e delicados beijos por seu maxilar, migrando para seu pescoço, fazendo Carol alçar ligeiramente o pescoço para dar acesso total à maior.

Presa Por Acaso | BabitanOnde histórias criam vida. Descubra agora