Toc toc? – Os olhos de Carol se ergueram ao ouvir a delicada e fina voz e seu coração se aqueceu ao ver a pequena imagem parada na porta de seu escritório.
— Quem é? – Carol perguntou sorrindo, correndo de trás de sua mesa para a direção da criança, que sorriu e correu em direção de sua tia, abraçando suas pernas com toda a força e ternura contida em seu ser.
— É a soblinha que mais sentiu saudade no mundo da titia. – A garota disse, fazendo Carol rir com suavidade antes de se abaixar apenas para levantá-la em seus braços e a sustentar em seu colo.
— Eu morri de saudades de você, pequena. – Carol disse, abraçando o pequeno corpo que estava agarrado a ela.
— Foram quato longos dias, titia. Por que você não volta pala nossa casa? – Sophia choramingou, colando sua testa na de Carol e pondo um manhoso biquinho em seus lábios. A mais velha suspirou e acariciou as costas de sua sobrinha.
— Não quero ver sua outra tia por agora. – Confessou.
— Por quê? – A menor perguntou ainda dengosa. — É porque eu ainda chupo a pepeta? Eu julo que eu palo com isso, titia. – A menina prometeu, fazendo Carol suspirar novamente.
— Não tem nada a ver com você, minha vida. – Carol assegurou.
— Só estou com outras coisas na mente por agora, mas logo logo prometo estarmos bem juntinhas.
— Jula? – Ela perguntou e Carol assentiu, vendo Sophia olhar para baixo e começar a cutucar o umbigo. A maior riu e removeu a mão da menina dali.
— Juro. – Falou.
— Não faça isso, sua pele já está avermelhada. – Carol repreendeu e Sophia assentiu, abraçando o pescoço de sua tia fortemente.
— A tia duda está me espelando lá embaixo. Por que eu não posso ficar aqui com você, titia?
— Porque hoje eu vou visitar a minha namorada. Lembra dela? – Carol indagou e Sophia levou uma mão até a bochecha e deu três batidas com o dedo indicador, indicando estar pensando.
— A Bárbala? – Carol sorriu abertamente antes de assentir.
— Sim. – Respondeu simplesmente.
— Você não gosta mais de mim por causa dela? – Ela perguntou baixinho, mantenho seus olhos focados em Carol a espera de uma resposta.
— Meu amor, presta atenção... – Carol falou, ajeitando o cabelo da garota que caía en seus olhos.
— Eu amo você mais do que qualquer pessoa neste mundo, tudo bem? – Falou suavemente.
— Me responda algo: Você gostaria de morar comigo? – Os olhos da garotinha brilharam antes de ela assentir freneticamente.
— Siiimm. – Replicou animadamente.
— Então guarde esse segredo, mas a titia está fazendo de tudo para você vir morar comigo. – Carol respondeu o que, de fato, era real.
Ela havia aberto um processo requerendo a guarda provisória da garota e sabia que estava perto de conseguir. Infelizmente não poderia tirar Sophia de onde estava no momento, porém em poucos dias no máximo a teria sob seus cuidados.
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Presa Por Acaso | Babitan
Fanfiction| + O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Carolina Voltan Marzin não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua familia tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente pra...