ᴠɪsɪᴛᴀ ᴇ...

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(Sexta-Feira.) 

Christopher colocou seu celular para despertar cedo, então 9 horas da manhã estava saindo da cama. Com muita dificuldade, mas saiu e pegou rapidamente uma cueca, calça e uma blusa de flanela xadrez, foi pro banheiro tomar um banho bem gelado para acordar totalmente. Ainda bocejando, saiu do banheiro já vestido e mais acordado. Tinha que escrever, já que não tinha escrito nenhum pouco no dia anterior, mas antes tinha algo muito melhor pra fazer. Pegou a carteira, celular, as chaves da casa e do carro da Dul, sem fazer barulho desceu. Estavam ainda todos dormindo, então sem perguntas. Jogou tudo que tinha em mãos no banco do passageiro, bagunçou os cabelos com os dedos e então foi.

O caminho para a casa de Dulce foi rápido e tranqüilo, não demorou muito a estar lá. Parou a picape dela pouco antes e viu Fernando saindo da casa vestindo a jaqueta, indo em direção a viatura dele. Pegou as coisas no banco do lado e viu as horas no celular, 10 horas. Desceu do carro e acenou sorrindo para Fernando.

— Christopher, bom dia. O que faz aqui tão cedo? — Fernando perguntou sorrindo e apertou a mão de Christopher.

— Vim trazer o carro da Dul e talvez dar uma carona pra ela! — sorriu.

— Ah, claro, ela já estava pensando pra quem ligar em busca de carona. — riu. — Eu estou um pouco atrasado, então pode entrar, ela está na cozinha tomando café.

— Obrigado, então vou lá falar com ela!

— Só respeita ok? — Fernando disse sério e então riu. — Estou brincando, confio na minha filha e espero poder confiar em você!

— Com certeza!

Fernando deu duas batidinhas simpática no ombro dele, entrou na viatura e foi embora. Christopher, guardou o celular, carteira e as chaves no bolso, a porta estava aberta e silenciosamente entrou. Fechou a porta sem fazer barulho e andou até a cozinha. Dul estava de costas para a porta, mexendo em algo em cima do balcão. Seus cabelos presos em um alto coque, usava um micro short branco do pijama e a blusa de alças finas dele, deixando muita pele a mostra. Ele já a tinha visto de biquíni, mas daquele jeito ela parecia ainda mais sensual sem querer. Caralho! Christopher se xingou por todos os pensamentos impróprios que teve com ela naqueles segundos, mas era uma visão pro inferno de boa. Ele se aproximou dela, sorrindo de lado, passou os braços pela sua cintura e beijou seu pescoço.

— Que porra... —Dul se assustou, virou a cabeça para trás e soltou o ar com força, aliviada. — Droga Christopher, que susto!

— Bom dia! — ele sussurrou com a voz rouca, Dul se arrepiou.

— O que você está fazendo aqui tão cedo, garoto?

— Nossa, adoro esse seu jeito carinhoso, sabia? — deu outro beijo no pescoço dela e a soltou, deu a volta no balcão ficando de frente a ela, sorriu.

— Tanto faz. O que está fazendo aqui?

— Não vai mesmo me desejar 'bom dia'? Vim trazer sua picape e te dar uma carona para a praia!

— Bom dia, satisfeito? Obrigada. — disse séria terminando de passar geléia no pão já com manteiga de amendoim. Lambeu o dedo sujo e fechou o sanduíche. — Quer comer alguma coisa?

— Na verdade quero, estou com fome. — disse sincero, Dul riu pela primeira vez naquele dia.

— Ah meu deus, só você pra me fazer rir uma hora dessas. Ok, pode fuçar ai a geladeira ou armário em busca de alguma coisa, enquanto eu como. O que? Não achou que ia fazer seu café né? — riu, pegou o prato com sanduíche e copo de leite do balcão, indo pra mesa. — Boa sorte!

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