ᴅᴇ ᴠᴏʟᴛᴀ ᴀ ᴄᴏɴᴠᴇɴᴄ̧ᴀ̃ᴏ

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— É aqui. — o taxista anunciou ao parar em frente ao enorme prédio com uma enorme placa:Centro de Convenções Big Apple. E uma fila com várias mulheres de todas as idades (e alguns homens) com camisas, placas feitas de cartolina e várias coisas para Christopher Uckermann.

— Oh, sério, meu senhor? — Leah perguntou irônica. E recebeu um olhar repressor de Dul. — Eddy e Derick, abram essa porta que eu estou sendo esmagada aqui entre vocês, não consigo sentir minhas pernas, acho que vou ter que amputar.

Riram de seu exagero e abriram a porta para sair. Enquanto Christian pagava o taxista, porque era o único com dinheiro (os outros estavam na base de cartões de créditos), os outros foram pegar as mochilas.

Os portões já estavam abertos e as pessoas entrando, tinham dois seguranças enormes na porta que checavam os ingressos e deixavam as meninas histéricas entrarem. Eles foram se aproximando, mas esperariam até que todas entrassem.

— Será que Christopher já chegou? — Dul perguntou e mordeu o lábio.

— Não sei, mas vamos descobrir. — Mai a puxou para uma roda com várias adolescentes esperando a vez de entrar. — Oi meninas. Desculpa interromper a conversa de vocês, mas vocês sabem se Christopher já chegou?

— Você está brincando? Claro que sim! E ele parou para acenar e sorrir pra gente, ele estava um gato! — a ruivinha falou empolgada e todas as amigas deram gritinhos animados e vários pulinhos. A ruiva pegou a câmera digital e lhe mostrou algumas fotos da chegada de Christopher – ele sorrindo na entrada, acenando, mexendo no cabelo.

— É ele está lindo. — Dul falou sorrindo serenamente.

— Yeah! — e começaram a gritar novamente.

Mai olhou para elas como se fossem extraterrestres e puxou a prima para longe, voltando para perto dos amigos e informou-lhe que Christopher já tinha chegado. Agora era só esperar a confusão diminuir para que entrassem.

— Eu estou com fome. — Mai comentou e sentou no meio fio da calçada, sem se preocupar em sujar a calça jeans que usava e Christian sentou ao seu lado. — Podíamos comprar um cachorro-quente, né?

— A fila já está acabando, Mai. — Dul falou.

— Meus pés estão me matando, eu quero sentar. — Zoraida choramingou e abraçou Eddy.

— Também, quem manda sair de salto alto e vestido. — Leah zombou irônica a roupa de Zoraida; um vestido amarelo com bolinhas pretas, que assemelhavam a estampa de oncinha, corseletado com um decote arredondado e um salto preto fino.

— Só porque pra você fica bem de short jeans curto, camisa cinza simples, jaqueta e coturno, não significa que eu fique bem, ok? Isso — apontou para a própria roupa — É moda. O último grito da moda.

— Aham, o último grito: Socorro, eu estou desconfortável. E a minha é um grito de: Yeah, eu posso sentar no chão e descansar meus pés! — Leah zombou.

Zoraida mostrou-lhe língua e voltou a abraçar Eddy. Já estava achando horrível ter que carregar uma mochila (por mais que fosse de marca e bonita), imagina se iria andar por Nova York de jeans e camiseta. Eddy queria (e até podia sentar, afinal estava de jeans), mas Zoraida com certeza iria reclamar por ficar em pé sozinha, então melhor não arriscar, ficou em pé abraçado a namorada. E Dul? Ah, essa era a impaciência em pessoa. Andava de um lado para o outro olhando para a entrada do Centro de Convenções, esperando que todas entrassem logo.

E quando finalmente a última menina entrou gritando e pulando, eles se levantaram bufando e andaram para a entrada.

— Posso ajudá-los? — o segurança gigante perguntou sério para a Zoraida, que era a mais próxima da entrada com Eddy.

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