ʙᴇʟᴀ ʀᴜɪᴠᴀ ᴅᴇ ᴏʟʜᴏs ᴇxᴘʀᴇssɪᴠᴏs

574 51 27
                                    

(Terça-feira)

No dia seguinte Christopher estava no aeroporto embarcando com duas malas grandes (com suas roupas, agasalhos pesados e mais leves, calçados e acessórios) e uma mochila, que era sua bagagem de mão, (que tinha dentro seu notebook, carregadores, baterias, carteira, documentos, coisas que não poderia perder a nenhum custo e por isso carregaria com si).

De Nova York a Seattle foram algumas horas de vôo, o que não o preocupou ou incomodou pelo costume que tinha de viajar, além do mais foi ao lado de uma bela loira de seios fartos e um belo decote, que o ajudou a passar o tempo com uma conversa agradável e uma visão satisfatória. Descerem no aeroporto juntos e se espediram com um caloroso abraço, Christopher aproveitou para lhe tocar e se afastaram apenas depois de trocarem telefones. Então ele se dirigiu para outro avião pequeno onde ficou uma hora até Port Angeles, depois uma hora de táxi até Forks. No táxi passou por uma enorme placa de madeira "a cidade de Forks lhe dá boas vindas" então soube que chegara.

— Finalmente. Cidadezinha longe essa hein.— murmurou com ele mesmo, mas o motorista escutando deu uma risada que mais se assemelhava a uma tosse rouca.

— Primeira vez em Forks?

— É. Alguma dica?

— Na verdade não. É uma cidade pequena, fria, chuvosa, não sei o que está lhe atraindo aqui, na verdade não sei o que atrai os turistas. rio novamente.

— Acho que é exatamente, deixar cidades agitadas para uma mais calma, pelo menos eu estou aqui por isso.

— Então espero que aproveite. Tem um restaurante no meio da cidade que serve um ótimo peixe frito, seria bom conferir. Eu só venho aqui para trazer passageiros, moro em Port Angeles mesmo!

— Irei passar lá.

Não estava chovendo, mas o céu estava nublado e um vento frio passava ali. Christopher sorriu. Não encarava isso como um presságio, era inevitável e animador, seria apenas isso durante esse mês em Forks.

O motorista do táxi desceu para ajudá-lo a tirar as malas, uma de carrinho (o que facilitaria muito) e a outra de mão. Pagou o táxi com o pouco dinheiro vivo que tinha e se despediu do motorista recebendo em troca um animado desejo de boa sorte. Soltou o ar com força. Colocou a mochila nas costas, segurou a mala com uma das mãos e com a outra foi puxando o carrinho andando em direção a cidade. Não tinha planejado mais nada além do voo, não tinha onde ficar e sua barriga roncava de fome por ser hora do almoço e ainda não ter colocado nada que alimentasse suficientemente sua barriga.

— Bom Christopher, vire-se. — disse a si mesmo andando.

Andava escutando a própria barriga roncar. Ao seu redor apenas a floresta e a sua frente via algumas casas ou cabanas, não sabia definir. Até ver uma mulher. Andava tranquilamente e de um jeito gracioso com uma mescla de sensualidade e arrogância, não rebolava como a maioria das mulheres e mesmo assim conseguia chamar atenção, andava dançante mexendo a cabeça no ritmo, supôs Christopher, da música que escutava nos fones que estavam em seus ouvidos conectados a algum aparelho portátil em suas mãos. Cabelos ruivos e lisos, mas com as pontas meio encaracoladas, sua pele de longe era branca e ele não conseguiu distinguir a cor de seus olhos pela distância. Usava uma calça jeans que marcava suas pernas atraentes, uma blusa de alças finas que deixava a mostra seu sutiã vermelho e por cima um casaco preto meio caído e com os últimos botões fechados, para completar um all star preto. Com a proximidade pode ver detalhes de seu rosto - nariz fino e lábios bem desenhados com um par de olhos castanhos. Linda. Esse era o tipo de moradora de Forks? Christopher começou a simpatizar com a cidade.

— Oi? Olá! — disse parando na frente.
Ela parou meio surpresa e assustada, tirou os fones e deu um sorriso que o fez sorrir.— Será que você poderia me dizer onde tem um restaurante, hotel, hospedagem, qualquer coisa?

SURREAL DREAM Onde histórias criam vida. Descubra agora