(Terça-Feira)
Ele não podia se dar ao luxo de acordar tarde quando seu primeiro vôo do dia seria 12:00. Era uma longa hora de viagem até Port Angeles, iria sair dali dez e meia no mais tardar onze horas, pra evitar atrasos ou qualquer contratempo.
Acordou pouco antes das nove horas e foi direto para o banho, tomou um longo banho gelado para ficar bem acordado e colocou a roupa que tinha separado no dia anterior. Fez toda sua higiene no banheiro, passou perfume e ficou arrumando, não daria para tomar outro banho antes de ir pro aeroporto. Pegou a roupa que estava usando e a nécessaire, guardando em uma das malas grandes. Desceu pro café.
Os outros três moradores da casa estavam na cozinha, preparando o café e não estavam animados. Tinham se tornado amigos de Christopher durante esse mês e não ia ser legal se despedir dele.
— Bom dia gente! — Ele sorriu, tentando mostrar que estava bem. Recebeu um coro de"bom dia" sem animação alguma. — Não vamos nos desanimar né? Eu vou embora hoje, daqui a poucas horas, e quero que minha última lembrança de vocês seja animada, vamos né? Eu não vou perder contato, prometo. Ainda vou mandar um livro com dedicatória para cada um, vou vim visitar vocês trazendo comigo a minha irmã e meu cunhado para conhecê-los, não é um adeus definitivo. — sorriu para eles.
— Vou sentir sua falta, Ucker. — Zoraida falou com um beicinho.
— Vou sentir falta de te ouvir me chamando de Ucker, Zoraida. Por mais que isso seja nome de ursinho de pelúcia. — sorriu de lado, fazendo-a rir.
E clima ficou mais leve. Tomaram café com as panquecas especiais de Eddy.
Quando acabaram, a louça era a última coisa que se preocupavam, voltaram os três para a sala. Zoraida estava abraçada em Eddy, enquanto Mai abraçava Christopher.
— Que horas você vai? — Mai perguntou.
— Dez e meia, onze horas. Vou pegar um avião pequeno em Port Angeles meio dia e ir pra Seattle, e de Seattle vou pra Nova York. — sorriu de lado.
— Eu te levo até lá. — Eddy se ofereceu.
— Vamos todos te levar ao aeroporto. — Mai completou.
— Não precisa. Eu vou de táxi.
— Mas... — Zoraida começou, mas ele a interrompeu.
— É sério, eu acho que vai ser mais foda me despedir de vocês no aeroporto, eu realmente prefiro pegar um táxi.
— Tudo bem.
— Zoraida, nós ainda temos que falar como vou pagar minha estadia aqui. Quer que eu deposite o dinheiro ou...
— Ai, cala a boca, inferno! — ela o interrompeu. — Isso realmente me ofende! Quando eu aceitei que você pagasse, não pensei que você seria tão legal. O prazer foi meu de te ter hospedado em minha casa. Não vou aceitar um centavo seu. E não abra essa boca para discutir.
— Ok. — ele riu. Sentiu-se um pouco desconfortável em não pagar, mas quem aceitaria brigar com Zoraida quando ela decidia algo?
— É dez horas, o que quer fazer? Ainda temos uma hora. —Mai sorriu, tentando desfazer a tensão do momento.
— Vamos à lojinha no centro, preciso comprar alguma coisa pra minha irmã. — sorriu de lado e lá eles foram.
Antes de saírem, Christopher ligou para a companhia de táxi. Pediu um dando o restaurante como referência, já que não tinha lugar melhor. Os três escutaram a conversa em silêncio, demoraria vinte minutos, meia hora. Então era o tempo de comprarem os presentes, voltarem pra casa e pegar a mala, e então ir embora.
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SURREAL DREAM
Fanfiction||CONCLUÍDA|| +16 Christopher Uckermann é um colunista free lance e escritor conhecido por sua fama de conquistador festeiro e por ter um dos livros mais esperados do ano. Mas em meio a tudo isso, o que podia ser uma coisa boa acaba se tornando um p...