ʙᴏᴀᴛᴇ ɪɪ

378 34 21
                                    

Christopher sorriu, deixou a taça no camarote e desceu para o encontro de Dul. Mai ao passar por ele bateu em seu ombro e piscou. Dul rebolava sorrindo maliciosamente para Christopher, ele passou o braço por sua cintura e aproximou o rosto do ouvido dela.

- Você está incrível, nativa! - disse sorrindo, enquanto acariciava sua cintura, beijou o lóbulo da sua orelha. Dul riu. - E eu quero te beijar!

- Eu também, mas não agora. - seus dedos se entrelaçaram aos cabelos dele, enquanto ele a apertava contra seu corpo.

Dançavam e rebolavam juntos. Na verdade Dul rebolava com o corpo muito próximo ao dele, que ia acompanhando e quase reagindo. A ruiva em alguns momentos lhe encarava completamente sensual, fazendo-o ir a loucura. Ela se soltou dele e virou de costas, rebolando ainda mais. Christopher ria da sua sorte e azar - sorte por ser uma mulher incrível e azar porque não passaria daquilo. Mas a puxou para perto e dançou com ela. Ela só se deixava dançar daquele jeito porque tinha realmente muita gente envolta, não os veriam. Até a música acabar e outra começar, também com batida eletrônica e agitada.

Quando acabou, ela parou rindo e meio ofegante, puxou-o pela mão para fora da multidão. E assim foram andando até o bar da boate e pediram duas vodkas com energético, cada um segurando seu copo e Dul o puxou para um canto afastado e escuro da boate, Christopher não entendeu, mas foi. Ela deu um longe gole na bebida, ele a imitou.

- Por que viemos para cá? - Christopher perguntou sorrindo.

- Porque eu quero te beijar. - sorriu maliciosamente.

O forasteiro entendeu seu recado, segurando seu copo com cuidado, colocou a outra mão na nuca dela e a puxou para um beijo. Dul estava com a mão em sua cintura enquanto a outra segurava o copo também. O dia inteiro sem aqueles lábios, finalmente. O beijo foi avançando e ficando ainda mais quente, mas nenhum dos dois reclamou, obviamente. Terminaram as bebidas entre beijos e carícias. Quando acabaram, deixaram os copos por lá mesmo e voltaram para a pista de dança.

Eram duas horas da madrugada e a boate estava cada vez mais cheia e agitada, eles dançavam entre caricias, palavras ao pé da orelha e risadas. Os outros perceberam a proximidade de ambos, mas claro não pensavam que rolava algo a mais, que devia ser tudo graças a bebida. Até Christopher quase beijá-la no meio de todos, mas Dul o afastou.

- Não, aqui não! - ela disse firme.

- O que... Eu realmente não entendo você, ok? Não entendo! - Christopher bufou.

- No meio de todos não, eu já tinha te dito.

- Ok. Desculpe.

- Eu vou beber algo, quer ir comigo? - perguntou tentando acabar com o clima chato entre eles, mas Christopher recusou.

Dul o deixou ali mesmo e foi até o bar pedir algo para beber, outra vodka. Christopher ficou dançando com Maite e Dereck, até uma loira se aproximar dele toda sorridente. Dul estava encostada no balcão, bebendo, sentiu o sangue ferver. A loira usava um vestido absurdamente curto e justo, com um enorme decote deixava grande parte de seus siliconizados seios a mostra. Ela rebolou na frente de Christopher que começou a dançar com ela, com um sorriso nos lábios mas sem tocá-la muito, mas a loira aproveitava. E exagerava. Se roçando inteira nele. Dul engoliu a bebida num gole só e deixou o copo ali mesmo. Foi bufando até os dois e tocou o ombro da Srta. Peitos.

- Tchau! - disse com cara de poucos amigos.

- O que...

- Ele está comigo, então, tchau. Agora.

- Ela está com você? - a loira perguntou ao Christopher, Dul riu sem humor e revirou os olhos.

- É, está. - ele apenas confirmou.

SURREAL DREAM Onde histórias criam vida. Descubra agora